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Mostrando postagens de 2025

Uma Batalha Após a Outra (2025)

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Em meio à táticas extremamente complexas do presidente Donald Trump, quanto à sua caçada (involuntária!) de imigrantes ilegais nos EUA, sem falar da cobrança (também involuntária!) de taxas de exportação, enfiando a faca nos países subdesenvolvidos, como o Brasil, o cinema também mostra sua crítica à sociedade em geral. E isso podemos ver em Uma Batalha Após a Outra, do diretor Paul Thomas Anderson. Nele, o casal Bob e Perfídia fazem parte de uma organização chamada 75 Franceses, que promovem ataques contra a Imigração, para libertar estrangeiros ilegais. Porém, Perfídia foi capturada pelo Coronel Steven J. Lockjaw. Com isso, o plano todo foi por água abaixo. E Bob, temendo pelo futuro de sua filha recém-nascida, foge e vive numa comunidade alternativa, enquanto sua amada mulher foge do programa de proteção às testemunhas e desaparece. Anos depois, Willa se torna uma adolescente e Bob, um viciado em drogas. O que ele não sabia era que o Lockjaw está atrás da Willa, por meio...

A Canção de Déborah

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Você, que é um ser apaixonado, sem rumo, que NUNCA arrumou uma namorada na sua vida. Que dedicou horas, dias, semanas, meses, e anos, trancado no banheiro, fazendo "homenagens" às suas musas, e que afoga todas as suas mágoas nums bons tragos, você vai se identificar com o 6º livro do godfather Pedro Pellegrino, A Canção de Déborah. Nesse livro, Pedro conta,em primeira pessoa, todos os "Foras" que levou, desde a sua existência. Sejam histórias tristes, alegres, cabulosas e tensas, o padrinho relata todos os amores não-correspondidos. Entre essas histórias, eu já presenciei algumas, e já havia conhecido algumas das então paixões do Pedro (que não vou comentar aqui, por questão de privacidade!). Vale um depoimento pessoal meu. Ao contrário do escritor, eu AINDA estou solteiro. E tomei muito mais "Fora" do que possam imaginar. Se eu escrevesse o livro, teria histórias mais pesadas do que A Canção de Déborah. Mas, aproveitem a leitura e se identifiq...

A Substância (2024)

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Hoje em dia, vemos as mulheres (e os homens) fazendo de tudo para se manterem jovens. Sejam influenciadores digitais, pessoas do mundo fitness, modelos, celebridades, atores, etc. Isso tudo é relatado no filme A Substância, escrito e dirigido por Coralie Fargeat. Nesse filme, a musa fitness Elzabeth Sparkle (Demi Moore) foi demitida por seu produtor Harry (Dennis Quaid), por causa do etarismo dela. Prestes a entrar em depressão, ela recorre à uma experiência chamada A Substância, que conseguiu no mercado negro. Ela, ao usar, acaba criando uma outra mulher, muito mais jovem e mais bonita, a Sue (Margareth Qualley), que vira estrela, da noite para o dia. Porém, essa obsessão acaba tendo efeitos devastadores. Como podemos ver, isso sempre ocorre com as pessoas, que se submetem ao culto ao corpo e à obsessão extrema da beleza e da juventude eterna. O filme têm algumas referências, como A Mosca, Videodrome, Requiem Para Um Sonho, com algo mais gore. A Substância "ressucitou...

Carioca Club ficou pequeno para a aula de violência

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São Paulo foi palco da cartase violenta no dia 9 de outubro, pois ocorreu o show da banda californiana Exodus, em pleno Carioca Club, localizado na rua Cardeal Arcoverde, em Pinheiros. Por ser a única apresentação no Brasil, os fãs não perderam tempo e lotaram as dependências do local, sem falar que tivemos pessoas vendendo camisetas não-oficiais da banda. E para entrar no pique, todos tiveram que se lubrificar com altas doses de cerveja, mesmo com os casos de bebidas batizadas com Metanol, que causou 5 mortes em São Paulo e outras vítimas internadas, ao ingerirem as bebidas. Ao entrar no recinto, vemos as bancas de merchandising, que são oficiais, vendendo camisetas e outras bugigangas. Uma camiseta do Exodus custava numa bagatela de 150 reais, só pra se ter uma ideia. Foto: Belmilson Santos A banda de abertura ficou por conta da Throw Me to The Wolves, que praticou um Death Metal Melódico. Desde aquela apresentação no dia 25 de janeiro, no mesmo local, quando abriram para...

Garotos Podres - Mais Podres do Que Nunca

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Vamos de aula de Punk Rock nacional de primeira, contando a história do disco Mais Podres do Que Nunca, da banda Garotos Podres, lançado em 1985. Gravado no estúdio Vice Versa, em São Paulo, com produção do saudoso Redson (Cólera), a banda despejou Fúria contra o sistema ditatorial e capitalista selvagem brasileira. Músicas se tornaram incômodas para os ouvidos dos conservadores, como Johnny, que foi censurada e proibida de ser executada nos meios de comunicação. Já Papai Noel Velho Batuta e Maldita Polícia, tiveram suas letras alteradas, para não sofrerem repressões da Censura. A segunda virou Maldita Preguiça. Em 1986, lançaram uma segunda tiragem. Em 1987, ao lançarem a terceira tiragem com o título "Pisando na M...", a banda estava insatisfeita com a gravadora, até que pisaram nas fezes caninas e chegaram no escritório acarpetado, fazendo M... Mais Podres... vendeu 50 mil cópias, se tornando um recorde de vendas de um disco independente nacional. Em julho de 2...

Garotos Podres relembram 40 anos de anarquia

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Novamente me adentrei ao Sesc Belenzinho, desta vez para ver o show da banda Garotos Podres, ícone máximo do Punk nacional. Antes disso, pude ver a banda fazendo soundcheck, para deixar os instrumentos em dia, sem deixar nada batido. Em uma das andanças no pátio do Sesc, um transeunte chamado Alexandre me abordou e contou vários fatos, relacionado ao Garotos Podres, como, por exemplo a música Eu Não Sei o Que Quero. Ele disse que o Mao escreveu-a, baseado no filme 2001: Uma Odisséia no Espaço. Chegada a hora de abrir os portões, vimos a equipe montar a banca de merchandising, contendo camisetas, CDs, chaveiros, óculos, além do recém-lançado e remasterizado primeiro LP Mais Podres do Que Nunca, que é o foco do show da banda. Foto: Felipe Manorov Bateu às 20h30, a banda começou a tocar e o Mao, como sempre, chegou para "ensinar" como se toca punk com história. O Garotos tocaram, na íntegra, o LP Mais Podres..., como as faixas Johnny, Anarkia Oi!, Eu Não Sei o Que Qu...

Urdza comemora em dobro.

Após um ano lançado, o disco At War With Myself foi fundamental para a banda Urdza, que se dedicou afinco na turnê de lançamento. Depois de apresentações marcantes, como o SBO Fest, em Santa Bárbara D'Oeste/SP, a banda agora comemora um ano de lançamento, no mesmo local em que foi lançado: o tradicional The Metal Bar, localizado em Pinheiros, na capital paulista. O evento reuniu amigos e fãs da banda para prestigiar Heitor Prado (vocal), Hugo do Prado (guitarra), Gustavo Correia (guitarra), Diego Rodrigues (baixo) e Igor Mota (bateria), sem falar que os ingressos estavam esgotados. Entre fotos e autógrafos, além de muita cerveja e petiscos, até o clima era de festa. Chegada a hora, o Urdza apresentou o clipe Dark Ritual, com imagens do festival SBO Fest. Depois, foi a hora do show. O set todo foi baseado no At War With Myself. Heitor canta como nunca, demonstrando talento e feeling. O resto da banda sempre competente em seus instrumentos. Igor é uma máquina, espancando seu kit, de ...

The Damnnation - War of Perdition

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Inacreditável como estão crescendo bandas femininas do Metal Brazuka. Além da Nervosa, Crypta, Eskröta, sem falar das pioneiras Ozone, Volkana e Placenta, temos maos uma representante: The Damnnation. Liderada pela guitarrista e vocalista Renata Petrelli, a banda lançou seu disco de estreia War of Perdition, com aquela agressividade sem freio de mão. Tá certo que, por ser o primeiro disco, a banda mostra que estava apenas começando, mas, pelo jeito, o convite para o circle pit e o "mosh nosso de cada dia" está aceito. Faixas bem compostas, guitarras na cara, cozinha bem entrosada, e vocais furiosos. Sem dúvida, o The Damnnation está aprovado. Logo mais, falarei do segundo álbum...

De Repente 30 (2004)

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Jenna Rink é uma adolescente de 13 anos, descontente com sua vida. No dia do seu aniversário, ela desejou ter 30 anos. Quando seu pedido foi realizado, se tornou uma mulher de verdade. Mas, com o passar do tempo, ela percebe que, mesmo com sucesso na vida profissional e pessoal, ela se sentia infeliz, pois vai perceber que perdeu coisas importantes na sua vida, como o primeiro amor. De Repente 30 pode ser um clássico da Sessão da Tarde, mas também nos dá uma lição de vida. Jennifer Garner deu um show de interpretação, sem contar com a trilha sonora repleta de clássicos dos anos 80. Como havia dito, o filme fala sobre a reflexão de que, mesmo tendo feito coisas tardias, nos faz pensar que, perdemos parte importante de nossas vidas, sem ao menos aproveitar, enquanto éramos jovens.

Burning House virou o buraco do Satã

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Na sexta-feira, dia 12 (não é 13!), São Paulo teve o festival The Town, tendo como atração principal os Backstreet Boys. MAS, os fãs do Metal Extremo não estão nem aí para a boy band. Se reuniram, em pleno Burning House, localizado próximo à estação Água Branca, na Zona Oeste da Capital, para ver as principais bandas do Death Metal mundial: Krisiun e Malevolent Creation, que incluiu os lendários Vulcano e a americana Contortion. Depois de se lubrificarem com altas doses do líquido etílico, os fãs entraram no recinto e viram a primeira apresentação da noite. Contando com o ex-vocalista do NervoChaos, Brian Stone (guitarra e vocal), a banda, que tem mais Matt Pulver na guitarra e o baterista Jason Engols, o grupo pratica um Thrash/Groove, no melhor estilo Pantera, Machine Head e Lamb of God. A galera respondeu positivamente a banda, que debutou em solo brasileiro. Brian conhece muito bem a cena, já que cantou no NervoChaos, sendo que gravou alguns discos com a banda. Após o show, ele est...

As Duas Faces de um Crime (1996)

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Martin Vail (Richard Gere) é um ex-promotor público e um rico advogado, acostumado a holofotes midiáticos, passando a ser uma celebridade judicial. Porém, quando ocorre um misterioso assassinato de um arcebispo de Chicago, de forma cruel e brutal, Martin tira proveito do crime e se indica para ser o advogado para defender o principal suspeito, que é um coroinha do coral da igreja, Aaron Stamper (Edward Norton). Aaron é um jovem ingênuo e inseguro de si, que foi capturado com suas roupas cheias de sangue, que era da vítima. Apesar da timidez, ele se escondia na personalidade de um adolescente perturbado e sinistro. Mesmo confiando na inocência do rapaz, Martin ignora todas as provas, que incriminam o réu. Até mesmo descartando a avaliação psicológica do suspeito, feita por uma perícia, que grava o rapaz se revelando um psicopata. O que impressiona em As Duas Faces de Um Crime é que Edward Norton se entregou, de corpo e alma, nesse papel, de forma brilhante. Tanto é que ele g...

A Mulher Rei (2022)

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No Reino de Daomé, na África Ocidental, na década de 1820, a general Nanisca (Viola Davis) resgata mulheres que foram sequestradas pelos traficantes de escravos do Império de Oió. Em meio à uma guerra, a general treina várias mulheres novas para se juntar ao exército. Uma delas é Nawi (Thuso Mbedu), uma jovem determinada que foi oferecida pelo pai ao rei depois de se recusar a se casar com homens violentos. O que, mais tarde, veio com a chegada de europeus para comprar escravos. Nawi conhece Malik (Jordan Bolger), parceiro de Santo Ferreira (Hero Fiennes Tiffin), chefe da delegação europeia. Mas, pouco depois de concluir o treinamento, a jovem descobre que os Oió estão planejando atacar o Daomé e relata à Nanisca. A Mulher Rei, co-produzida por Davis mostra a história de luta dos africanos contra a supremacia Ocidental europeia. Inicialmente, além da Davis, o elenco teria Maria Bello e Lupita Nyong'o, como protagonistas. A trilha sonora foi composta por Terence Blancha...

São Paulo ferveu e Galeria entrou em erupção

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Terminando o mês de agosto (de Deus!), São Paulo virou o inferno quando foi anunciado o Festival São Paulo em Chamas, dessa vez no maior point cultural do Rock paulistano, a Galeria do Rock, localizado no Centro da cidade. Resolvi passear por esse local para ver o público, como sempre, se lubrificando com o mais Ácido do teor alcoólico entre as veias. Tudo para estar no pique na noite. A Arena fica no 5º andar, no terraço, e lá vemos o público lotando as dependências, seja comendo e bebendo. No palco, vemos as bandas fazendo seus soundchecks, afinando seus instrumentos. A primeira atração ficou por conta da banda Mortal Profecia, que fez o chão (ou teto?) ferver, com seu Old School Death Metal. A banda se mostrou competente e profissional, já o público respondia com circle pits violentos. A segunda banda foi a GraveDäncer, um power trio, praticando seu speed metal, no melhor estilo Motörhead. Realmente, um espetáculo visceral pra ninguém botar defeito. Era chega...

Paradise in Flames - Blindness

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Talvez você deve ter lido o livro Ensaio Sobre a Cegueira, do escritor e ganhador do Prêmio Nobel de Literatura José Saramago (1922-2010), que fala sobre o efeito da humanidade ficar cega. Essa obra, inclusive virou filme, estrelado pela Julianne Moore e filmado em São Paulo, sob direção do Fernando Meirelles. Mas, vamos falar de música. Quem também se baseou nesse livro foi a banda mineira Paradise in Flames,  que lançou seu quinto disco Blindness. O disco todo é uma apoteose do mais puro Black Metal Sinfônico. Suas camadas de teclado, feitas pelo Guilherme de Alvarenga, aliadas ao peso dos riffs e da cozinha brutal são um convite ao universo de Saramago. Sem falar também dos vocais, ora guturais do André Damien, ora agudos do Guilherme e os vocais femininos. A arte da capa foi feita por Marcelo Almeida, com os toques de Marcelo Vasco. Indicado para fãs do Dimmu Borgie e Cradle of Filth.

Ratos de Porão - Isentön Päunokü

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Parece que o ódio do Ratos de Porão contra o ex-governo do B0ls0n4r0 é da bancada Evilgélica não tem fim. Depois do disco bombástico Necropolítica, de 2022, a banda resolve fazer mais fogueira inquisidora contra os f4sc1st4s reacionários, ao lançar o EP Isentön Päunokü. Com um visual pra lá de nostálgico, remetendo ao início da banda, o EP, na verdade, é uma versão da banda finlandesa Terveet Kädet, com as letras do João Gordo. Mas, a proposta vale por si só. Pois os golpes duros contra o Bozo da Sunga Rachada é pra doer mesmo. Agora que ele se encontra em prisão domiciliar, vale a pena rir da cara também da turma da Direita. E, inclusive, do laranjão do Trump.

Surra - Falha Crítica

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Pela capa, já bate uma nostalgia. Aliás, quem nunca gostou fichas e fichas pra zerar um Street Fighter, Final Fight, Pit Fighter ou Mortal Kombat?  Falando em Street Fighter, temos nosso Blanka, o maior Brasileiro de Todos os Tempos (desculpa, Chico Xavier!). Mas, em vez dos jogos de luta, podemos ter como nossos inimigos os políticos e os milionários de plantão. A trilha sonora fica por conta do Surra. E é sobre o Falha Crítica, recente trabalho dessa banda que iremos abordar. Com 14 faixas e mais de 27 minutos, o grupo santista vomita na cara dos playboys coxinhas podres e dessa raça reacionária e sem noção, que zomba das minorias e menos favorecidas. Basta ouvir Murro em Ponta de Faca, Plano Infalível, É Proibido Ser Pobre, Estado Terminal e Operação Morre e Cala a Boca pra sacar que o trio não está de brincadeira. Pelo jeito, o nosso Brasil das massas só vai ter progresso quando um meteoro cair em colisão no Planalto Central, varrer tudo é recomeçar do zero.

Nelvana - do Canadá para o mundo

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Você que nasceu nos anos 80 já deve ter visto os desenhos animados, como Ursinhos Carinhosos, Inspetor Bugiganga e A Nossa Turma. Sabe o que eles têm em comum? Foram produzidos pelo estúdio Nelvana. Voltando à série sobre estúdios de animações, vamos falar sobre Nelvana. Com sede no Canadá, e escritórios na França, Irlanda e Japão, além de três pequenos escritórios nos EUA, o estúdio foi fundado em 1971 por Michael Hirsh, Patrick Loubert e Clive A. Smith. O nome foi tirado na super-heroína Nelvana of The Nothern Lights, uma heroína local. O logo tem como mascote um urso polar olhando para Polaris, a Estrela do Norte. Uma curiosidade: esse urso polar apareceu pela primeira vez no especial de animação para TV The Devil and Daniel Mouse, de 1978. Hirsh e Loubert eram colegas e fizeram filmes com outros alunos, em 1967. Na época, a mídia televisiva estava se desenvolvendo. Então a dupla formou o Laft Arts, produzindo curtas, até se encontrarem com Clive. O trio formou, em 1971 ...

No More Death - The Death is Dead

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Em 2004, pude acompanhar a banda Mad Dragzter, quando eu comprei o CD Strong Mind. Esse disco foi o primeiro de uma banda nacional que eu comprei, e escutava direto, e quando eu estava na faculdade de jornalismo. Pude conhecer o vocalista e guitarrista Tiago Torres e ouvi o disco seguinte Killing The Devil Inside, de 2006, no estúdio Nimbus. Os anos passaram e a banda foi extinta em 2015, depois de três discos lançados em toda a carreira. Após isso, Tiago retomou sua carreira e formou No More Death e lançou esse ano o disco The Death is Dead. Com oito faixas, o disco é um Thrash Metal no melhor estilo Slayer, Exodus, Metallica, Testament e Sepultura. Além dos vocais, Tiago gravou guitarra e baixo em todo o disco. Segundo ele, o tema escolhido foi a Morte, e sobre como lidar com a morte, as consequências, as questões sobre a vida num modo geral. Um disco pra se refletir. E também para bangear até acabar.

Galeria do Rock esquenta a noite da garoa.

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Em uma sexta-feira fria e ameaça de chuva, pude conferir o show do Arena Metal, diretamente na cobertura da Galeria do Rock, localizada no Centro de São Paulo, com as bandas MidGard, Revengin e Motores Malditos. Com boas doses de chopp e alguns petiscos (já que Saco vazio não pára em pé!), conferimos a banda Motores Malditos, praticando seu Doom Metal com toques de Sludge. O trio é de origem de Formiga/MG e pelo som é uma viagem e ode aos papas do proto-Heavy Metal. Com certeza, a viagem foi garantida. A segunda banda foi a carioca Revengin, que toca seu Symphonic Metal, com influência de Epica, Within Temptation e After Forever. A vocalista Bruna, é de um talento ímpar, cantando muito. O resto da banda também foi competente. Ponto positivo. A última da noite foi a MidGard, de Bauru/SP, mas, conforme o combinado, a apresentação teve que ser breve, por causa do fechamento da Galeria, previsto para as 22h00. Mas, apesar disso, podemos aproveitar o som ...

Tudo Passará: A Vida de Nelson Ned - O Pequeno Gigante da Canção

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No Brasil, tivemos muitos cantores que usavam a voz para encantar gerações. Um deles se destacou não só pela estatura, mas pela voz. Esse foi Nelson Ned. Quem conta essa história é o André Barcinski, no livro Tudo Passará. Nelson era mineiro de Ubá (MG), e quando nasceu, sofria de nanismo. Mas, sua estatura não o incomodava, pois ele descobriu que tinha talento para a música. Foi só nos anos 60 que sua música famosa, Tudo Passará, virou hit em todo o mundo, sendo que ele se apresentou em todo o planeta. Seu maior trunfo foram as apresentações lotadas no Carnagie Hall, nos EUA. É claro que, no meio da fama, vieram os excessos, sendo os mais comuns, o álcool e as drogas, além de pular a cerca. No livro, Barça conta como a fama de Nelson foi do céu até o inferno, sem falar das mudanças que a música brasileira estava passando. Até mesmo problemas familiares também foram contados. Nelson Ned mereceu uma história rica, para nossa alegria.

Crypta enaltecendo seu nome na cena Brazuka

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Por Rodrigo Noé de Souza e Alexandre Veronezzi Domingo sempre é um dia monótono para o fã de Metal. Mas, ninguém liga pra isso. Basta aproveitar cada minuto. E foi o que aconteceu no dia 20 de Julho, quando ocorreu o show da Crypta, no Vip Station, em Santo Amaro. Além delas, estavam Allen Key e Paradise In Flames, que estiveram juntas numa turnê pelo Brasil. Uma coisa a ressaltar: por ser um lugar meio deserto, o recinto é de difícil acesso, pois para quem mora em outras regiões fica difícil se deslocar à casa. Quando os portões se abriram às 16h00, vimos o local totalmente amplo. Os atendentes ficavam com suas maquininhas para que o espectador pudesse consumir uma bebida. Foto: Alexandre Veronezzi A primeira atração foi a turma da School Of Rock, localizada em Pinheiros, formada por alunos de música. E, com certeza, são talentosos em seus instrumentos. O set foi recheado de covers de bandas como Iron Maiden, Angra, Sepultura, Metallica e System Of A Down. Essa galerinha t...

Guerreiros do Metal honram o legado do Príncipe das Trevas.

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Ainda abalados com a morte de Ozzy Osbourne, os Headbangers paulistanos resolveram lavar as almas cálidas com o show da banda Korzus, realizado numa quinta-feira, no Sesc Avenida Paulista. Com uma lotação esgotada, o show prometia (e muito!), pois teremos uma aula de Thrash Metal da melhor qualidade. Chegada à hora, eis que um som mecânico da música Black Sabbath, da banda homônima, tocou para a alegria dos presentes. E, bem no final, Rodrigo Oliveira (bt), Dick Siebert (bx), e os guitarristas Heros Trench e Jean Patton sobem no palco, para a alegria dos fãs. Eis que Guilty Silence toca para a chegada de Marcelo Pompeu. É aí que a fúria tomou conta do térreo do Sesc. E a galera respondeu com o sagrado "mosh nosso de cada dia". Depois, veio a Raise Your Soul, com o refrão de sangrar a goela. Pompeu disse que esse show era dedicado ao Ozzy, e que, se não fosse o Sabbath, não existiria o Heavy Metal e tocaram a Never Die, mas, antes, Jean ordenou para a p...

Surra dá um cruzado de Esquerda contra o negacionismo.

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E "sextou" na capital bandeirante, em pleno Sesc Belenzinho, pois a banda santista Surra preparou o massacre sonoro na comedoria. Vários fãs, sejam Punk ou headbangers, se uniram para presenciar a hecatombe genocida dos caras. Entre os presentes mais ilustres, estavam a vocalista da Eskröta, Yasmin Amaral, e os integrantes do Desalmado, Caio Augustus (vocal), Marcelo Liam (guitarra) e Bruno Teixeira (baixo). Chegada a hora, eis que o trio se adentra no recinto e esbraveja com Bom Dia Senhor. O público respondia com circle pits violentos. Depois, veio com Ninho de Rato, Ultraviolência e Operação Morre e Cale a Boca. O set do Surra é pra lá de inusitado, sempre com músicas ácidas, de muito sarcasmo, mas com um conteúdo social, em um momento que o nosso país se encontra. Foi nessa ocasião que o público gritou: "ei, Tarcísio! Vai tomar no c*!". E o set não parou, com Escorrendo pelo Ralo, O Mal Que Habita a Terra, Do Lacre ao Lucro, C...

Mais uma vez a Tropa do Terror invade a Zona Leste

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À apenas um dia do Dia Mundial do Rock, o Sesc Belenzinho resolveu, mais uma vez, virar o Centro do Capiroto, com o show do The Troops of Doom, e, mais uma vez, com show sold out. Por volta das 16h00, a banda fez a sua passagem de som, para deixar nos trinques, sem ao menos deixar nada perdido, em termos de sonoridade e de iluminação, para ficar impecável. Depois de reunir a galera, com boas doses cavalares de cerveja e destilados, o público compareceu em peso na comedoria do Sesc. Inclusive, pra visitar a banca de merchandising, e tinha muito mais camisetas com estampas sinistras. Chegou às 20h30, e eis que a introdução The Absence of Light ecoa nos alto-falantes, para Alex Kaffer, Jairo Guedz, Marcelo Vasco e Alexandre Oliveira adentrarem no recinto e executar Devil's Tail, para o vocalista induzir a galera ao homicídio em massa, com circle pits violentos (diga-se de passagem!). Com certeza, essa noite prometia, pois o set da banda estava um brinco, só teve músicas ma...

Homem com H (2025)

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Ney Matogrosso é um artista muito além de sua personalidade. Seu talento, carisma e humildade conquistaram o Brasil, por sua postura provocadora e descontraída, seja na sua antiga banda Secos & Molhados, ou na sua vitoriosa carreira solo. Mas, o que ninguém sabia era como ele virou esse artista que conhecemos. Baseado na sua biografia, escrita por Júlio Maria, a Paris Filmes realizou o filme Homem com H, escrito e dirigido por Esmir Filho. Nesse filme, mostra Ney, desde a infância, sendo vítima de preconceito por seu pai, que era militar. Na juventude, conheceu o teatro, e, em seguida, a música, que mudaria seu rumo. Com Secos & Molhados, ele provocou a ira dos machões de plantão e, até, do seu pai opressor. Na carreira solo, ele rebolou, mostrou, agachou, balançou e sacudiu a poeira e deu a volta por cima. Durante sua vida, conheceu o sexo promíscuo, os vícios e amigos muito íntimos, como o Cazuza. Mas, a ameaça, conhecida como Mal do Século, foi o pesadelo, que se...

Vitória (2025)

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Embalado pelo 1º Oscar da história do cinema brasileiro, agora foi a vez de um filme abordar o tráfico de drogas e a corrupção polícial, no filme Vitória, lançado em março de 2025. Com coprodução da Globoplay, Globo Filmes e Conspiração Filmes, e a distribuição da Sony Pictures, o filme tem como protagonista a imortal Fernanda Montenegro, no papel da Nina. Baseado na história da Joana Zeferina da Paz, Nina era uma idosa que morava num condomínio, próximo à favela. Lá, ela conviveu com os tiroteios e a violência. Numa questão de atitude, ela tentava denunciar para a polícia, mas, sem sucesso. Até que, ela teve uma ideia de filmar todo o estardalhaço nas comunidades. Mesmo com a preguiça, a falta de empatia e a omissão da lei policial, Nina conhece o repórter Flávio Godoy, que oferece o seu apoio. Sabendo que sua missão é arriscada, Nina precisa entrar num programa de proteção à testemunhas, ou seja, ela tem que se mudar de cidade e de nome. No filme, temos a atuação da Linn ...