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Mostrando postagens de 2025

Nervosa - Victim of Yourself

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Em 2014, a Nervosa soltou seu álbum de estreia para alegria dos fãs e desespero dos machistas mimizentos de carteirinha, o Victim of Yourself. Depois do bem sucedido Demo 2012, Prika Amaral, Fernanda Lira e Pitchú Ferraz assinaram com a Napalm Records e gravaram o disco, no Mr. Som, com a produção de Marcello Pompeu e mixagem de Heros Trench. Apesar de ter a Pitchu na formação e no encarte, antes dela assumir as baquetas, Amilcar Christofaro gravou toda a bateria do disco. Sem contar que as músicas Justice Be Done, Into Moshpit e Urânio em Nós foram compostas na época que a Fernanda Terra estava na banda. Enfim, o disco todo é Thrash Metal old school total, com faixas ótimas pra moshar³, pogar⁴ e quebrar o pescoço. A faixa Death!, cujo clipe foi gravado em um cemitério, é de arrancar a pelanca. Realmente, a Nervosa estava voando mais alto naquela época. Não é à toa que, após conquistarem o Brasil, com um clipe, como Masked Betrayer, as meninas ficaram mais superpoderosas.

São Paulo viveu em clima de chuva com Metal

Texto de Rodrigo Noé de Souza e Alexandre Veronesi A cidade de São Paulo vêm enfrentando temporais, causando enchentes, e trânsito lotado, acabando com a saúde mental do cidadão. E, nada melhor do que espantar as frustrações e conferir o melhor do Thrash Metal, com o festival São Paulo em Chamas, realizado no dia 4 de abril, no La Iglesia, com as bandas Andralls, Faces of Death e Chaos Sypnosis. O evento era pra começar às 19h00, mas, devido ao temporal e por receio do público chegar atrasado, tiveram que alterar para às 20h00. Até mesmo o vocalista Laurence Miranda, do Faces of Death, havia postado seu vídeo no Instagram explicando a mudança. Com os Portões abertos, o pessoal resolveu entrar para não pegar garoa fina. Eis que, às 21h00, o Andralls dilacera com seu Fasthrash de primeira. Recentemente, a banda havia anunciado a saída do baterista Xandão, e no seu lugar entrou Marcão. O set foi curto, a começar com Cross of Shame, acelerando tudo. O medley com Unexpected com Fear Is My A...

Fatos de TV: TV Continental - mais uma vítima da Maldição do 9

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Está de volta o Fatos de TV. E hoje vamos falar de uma das primeiras emissoras de TV do Rio de Janeiro, a TV Continental, fundada em 1959, pelo então deputado estadual Rubens Berardo. A Continental operava no canal 9 da cidade, e foi a terceira emissora carioca a surgir na história. Inicialmente, a pré estreia começou há um mês antes da inauguração, com o amistoso do Brasil contra a Inglaterra. No dia da estreia teve como convidado ilustre o presidente Juscelino Kubtischek, a emissora ficava na rua das Laranjeiras, no estúdio Flama, de propriedade do Berardo. Seis meses após a inauguração, a Continental foi a pioneira a utilizar o uso do videoteipe, por meio de uma demonstração do Hotel Copacabana Palace. A TV contava com um elenco artístico, com Hebe Camargo, alguns que vieram da TV Paulista. Sua programação era composta por musicais e teleteatros. Mas, em 1966, a TV foi arrendada para o jornalista Heron Domingues, pois a má administração causou um enorme atraso de salário...

Filmation - Eles tinham a força

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Mais um capítulo da série sobre os estúdios de animação americana. E hoje vamos falar da Filmation, fundada em 1962 por Lou Scheimer e Hal Sutherland. Lou convidou Hal, que trabalhava na Larry Harmon Pictures, para ser seu sócio de um desenho educativo chamado Rod Rocket. Nessa época estavam produzindo uma série baseada na vida de Cristo. Com o dinheiro, criaram o estúdio True Line, que, mais tarde, virou Filmation. Entre suas contribuições, estavam a série animada do Superman, Aquaman, Batman. Em 1968, lançaram The Archie Show. Com o sucesso das séries, a Filmation se tornou concorrente da Hanna-Barbera e DePatie-Freleng Enterprises. Depois, seguiram com Star Trek, Flash Gordon, Os Fantasmas, e os mais bem-sucedidos desenhos animados He-Man e os Defensores do Universo e She-Ra, fazendo sucesso nos anos 80, principalmente no Brasil, quando foram exibidos na Globo. Além dos desenhos, fizeram live-actions do Shazam! e A Poderosa Ísis. Outros desenhos tiveram assinatura da Fil...

Famous Studios - o show tem que continuar

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Mais um capítulo da série sobre estúdios de animação. E hoje vamos falar do Famous Studios, criado em 1942, após a Paramount comprar a Fleischer Studios, dos irmãos Max e Dave Fleischer. O então novo estúdio manteve os cartoons do Popeye e Superman, e também criou Gasparzinho O Fantasminha Camarada, Luluzinha, Huguinho O Bebê Gigante, Herman & Katnip, além da série Noveltoons. Eu 1955, o Famous vendeu os direitos do Popeye para a A.A.P (Associated Artists Productions), que tinha também os desenhos do Looney Tunes, distribuídos pela United Artists. Já o Superman foi vendido para a National Comics, que mais tarde, se tornou a DC Comics.  Em 1956, o Famous mudou o nome para Paramount Cartoon Studios, mais tarde virou Paramount Animation.  Em 1958, vendeu o restante das animações para a Harvey Comics. No final de 1967, foram inúmeras tentativas para o Famous sobreviver, mas o estúdio foi fechado. Atualmente, os desenhos da Harvey Comics são de propriedade da Dreamw...

Fleischer Studios - o sonho estava apenas começando

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Dando continuidade à série sobre os estúdios de animação, vamos à um dos pioneiros: Fleischer Studios, fundado pelos irmãos Max e Dave Fleischer, em 1921, em Nova York. Durante anos, foram concorrentes diretos de Walt Disney. O auge veio com os desenhos da Betty Boop, Koko O Palhaço, Bimbo, Popeye e Superman, e esses cartões eram famosos pela abordagem brusca mas sofisticada, focada em surrealismo, humor negro, elementos adultos e sexualidade. Apesar de serem cômicos, eram maliciosos e urbanos, reflexos da época da Grande Depressão de 1929, assim como do estilo do Expressionismo Alemão. Betty Boop foi um ícone dos anos 20 do século XX. A série do Popeye foi produzida por Max e dirigida por Dave. A empresa inovou na produção de cartões de qualidade, com a ajuda da rotoscópia, antes mesmo da empresa surgir, inclusive com a adição de primeiras cenas sonoras, antes do Vapor Willie, de Walt Disney. Até mesmo focaram no estilo cartunesco e maleável nos desenhos do Popeye e no Sup...

Ruby-Spears - além da Hanna-Barbera

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Hoje, vamos fazer uma série especial sobre os estúdios de animação dos EUA, que fizeram história no entretenimento. Um desses estúdios foi a Ruby-Spears Productions. Foi criado em 1977 pela dupla Joe Ruby e Ken Spears, recém-saídos da Hanna-Barbera, nos quais trabalharam como editores de áudio e roteiristas de diversos desenhos, como Space Ghost, Os Heculóides, além de terem criado Scooby Doo, Cadê Você?. O motivo de terem saído é porquê "estavam tendo dificuldades de subir". Além disso, também trabalharam do estúdio DePatie-Freleng Enterprises. Além de criarem a RS, também foram executivos da rede ABC, supervisionando a programação de sábado. O chefão da rede queria criar uma competição para a Hanna-Barbera. O primeiro sucesso da Ruby-Spears foi The Puppy Who Wanted a Boy. O auge veio com Bicudo - O Lobisomem, O Homem-Borracha, Thundarr - O Bárbaro (favorito da dupla), Alvin e Os Esquilos, Mister T, Os Centuriões, a versão de Super-Homem, a série animada da Louca...

Sextou com Rock e Blues no Sesc

Um dia depois do outono estrear seu ano, o paulistano resolveu enfrentar a hora do rush, depois do expediente para conferir a apresentação do Pepe Bueno, e sua banda Os Estranhos, em pleno Sesc Belenzinho. Como era de costume, todo show era realizado na comedoria do complexo. Porém, era a vez do teatro do Sesc realizar tal proeza de fazer o show. Ao adentrar no 3o andar, vemos a cafeteria encher de gente, enquanto aguardavam as atrações. Um dos ilustres convidados a chegar ao local era, ninguém menos que, Luíz Thunderbird, com seu acompanhante. Chegando na porta do teatro, vemos a mesa de merchands, cujos produtos eram as camisetas d'Os Estranhos, o CD solo do Pepe Bueno, o CD de estreia da banda Pedra (N.R.: não é Pedra Letícia!), os CDs da Patrulha do Espaço e o Vinil do Compacto, também da Patrulha. Segundo o vendedor, só haviam 3 unidades do LP à venda. Chegando a hora de abrir os portões, o público se adentrou e sentou em seus respectivos lugares. Um dos presentes era Xando Zu...

Lúcio Flávio - O Passageiro da Agonia (1977)

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Pra quem acha que Tropa de Elite abordava a corrupção policial e o surgimento das milícias, saibam que, em 1977, Lúcio Flávio - O Passageiro da Agonia foi bem mais além do que havia imaginado. Hector Babenco foi profundo ao contar a história do bandido mais ousado que o país já conheceu. Com o roteiro escrito por José Louzeiro (que escreveu o livro, que dá o nome do filme), Lúcio Flávio se tornou conhecido por seus assaltos à bancos e de fugas espetaculares, sejam em prisões ou da polícia. Numa época em que a Ditadura organizou uma espécie de equipe de investigadores, conhecida como Esquadrão da Morte, cuja intenção é combater o crime à margem da lei. Isso tudo envolve assassinato, corrupção policial e tortura. O elenco foi composto por Milton Gonçalves, Paulo César Pereio, Lady Francisco, Grande Otelo, José Dumont e Stepan Nercessian. O filme ganhou 4 kikitos do Festival de Gramado, como Melhor Ator, Ator Coadjuvante (Ivan Cândido), Fotografia e Edição. E foi escolhido com...

Eles Não Usam Black-Tie (1981)

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Em 1958, Gianfrancesco Guarnieri criou a peça Eles Não Usam Black-Tie, cujo tema aborda a greve e a vida operária em São Paulo. O sucesso fio imediato, fazendo com que o Teatro de Arena saísse da falência. Anos depois, o diretor Leon Hirszman resolveu adaptar a peça para o cinema, em 1981, numa época em que o Brasil, ainda, estava sob o regime militar. A trilha sonora foi composta por Adoniran Barbosa. Guarnieri, que, na peça, vivia o Tião, no filme, interpretou o Otávio, pai do Tião, que fora vivido por Carlos Alberto Riccelli. No elenco, estavam Fernanda Montenegro, Bete Mendes, Milton Gonçalves, Francisco Milani e Anselmo Vasconcelos. Um movimento de trabalhadores faziam greve numa empresa, na qual Otávio trabalhava com seu filho, Tião. O rapaz era namorado de Maria, que fica grávida, e os dois resolvem se casar. Para não perder o emprego, Tião fura a greve, que seu pai liderava, e inicia um conflito familiar, se estendendo à assembleias e piquetes. O filme se tornou um ...

O Beijo da Mulher Aranha (1985)

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Na sua opinião, qual foi o primeiro filme brasileiro a ser indicado ao Oscar de Melhor filme? Se você disse Ainda Estou Aqui, você ERRRRRROOOUUU! Mas, vamos para algumas curiosidades sobre O Beijo da Mulher Aranha. Em 1981, o diretor Hector Babenco resolveu adaptar um romance de Manuel Puig, com a ajuda de Leonard Schrader, o Beijo da Mulher Aranha. Para viver o homossexual Luís Molina, o diretor indicou Burt Lancaster, que se manifestou desejar fazer o papel. Para interpretar o preso político Valentín Arregui, foi escalado Richard Gere (dá pra ver que o Hermano não tava brincando!). Porém, com a mudança de planos, Gere foi substituído por Raúl Juliá. Quanto à Lancaster, ele estava propenso a fazer papel de homossexual, com os boatos de que ele assumiria (o que não era verdade!). Desde então, Babenco escalou William Hurt para viver Molina. Sonia Braga, na época, não sabia falar inglês e teve suas falas decoradas foneticamente. Durante as filmagens, Hurt e um amigo foram seq...

Memórias do Cárcere (1984)

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Em 1936, o escritor Graciliano Ramos (Carlos Vereza), na época, dirigente do ensino em Alagoas e simpatizante comunista do Palácio do Governo, foi preso, após o Getúlio Vargas esmagar a revolta militar da ALN, conhecida como Intentona Comunista. Ramos foi preso, sem haver nenhum processo formal de acusação. Durante seu período no Cárcere, Ramos presenciou alguns acontecimentos, como a deportação da Olga Benário Prestes, recebia visitas da esposa Heloísa (Glória Pires) e de seu advogado, foi enviado à Colônia Penal da Ilha Grande. Nesse lugar, ele ficou muito doente devido à uma úlcera, mas continuou a escrever, mesmo sobrevivendo por 10 meses de confinamento, em condições precárias e sofrendo barbaridades, com a ajuda de funcionários e dos prisioneiros, como ladrões e presos políticos, é que seria retratados no livro do escritor. Memórias do Cárcere foi lançado em 1953, após a morte de Ramos, tendo 4 volumes. O autor não chegou a concluir a obra, faltando o capítulo final. ...

Cidade dos Sonhos (2001)

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Hollywood se tornou a cidade em que todo mundo quer realizar o sonho de ser estrela. Porém, algo mais pode virar um pesadelo, até mesmo nos sonhos mais sombrios. Foi com esse foco que o David Lynch criou Cidade dos Sonhos, uma coprodução dos EUA com a França, em 2001. Inicialmente, Lynch queria criar uma série, no mesmo estilo do Twin Peaks, porém, resolveu alterar as cenas, para virar filme, com algumas cenas da possível série, filmadas em 1999, já que o projeto da série foi recusado. Com uma história não-linear, o filme com a história de Betty (Naomi Watts), que veio do Canadá para se tornar atriz. No meio do caminho, encontra Rita (Laura Harring), que perdeu a memória, devido à um acidente de carro. Então, Betty ajuda Rita a tentar encontrar sua identidade. Ao mesmo tempo, o cineasta Adam Kesher (Justin Theroux) procura uma atriz ideal para seu filme, porém tem que enfrentar dois mafiosos que querem controlar tudo. Durante todo o filme, vemos uma viagem ao surrealismo e ...

O Que É Isso, Companheiro? (1997)

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Aproveitando que o Brasil.ganhou seu primeiro Oscar com Ainda Estou Aqui, nada mais natural do que falar de um dos filmes brasileiros, que foi indicado à estatueta de Melhor Filme estrangeiro: O Que É Isso, Companheiro?, numa época em que o cinema Brasileiro estava fazendo sua retomada, após o fim da Embrafilme, em 1990. Produzido por Luis Carlos e Lucy Barreto, e dirigido por Bruno Barreto, o longa foi baseado no livro homônimo do Fernando Gabeira, relatando o episódio mais duro da Ditadura Militar, em que, em 1968, foi instaurado o AI-5, no qual a liberdade de imprensa e os direitos civis e políticos foram cassados. Nesse momento tenso, Gabeira (Pedro Cardoso) entra para o MR-8, liderado por Maria (Fernanda Torres), que, junto com ALN, planejam o sequestro do embaixador americano Charles Elbrick (Alan Arkin), em troca de libertar os prisioneiros políticos sob tortura. Para que os agentes Militares não descubram os sequestradores, a facção resolve assumir nomes falsos para...

Ratos saem do esgoto e infectam a Avenida Paulista

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São Paulo viveu essa semana de intenso calor, com sensação térmica de quase 40º. Realmente, o paulistano não suportou e resolveu se enfiar na sombra, ou procurar um oásis em meio à selva de concreto. E nessa sexta-feira, dia 21 de fevereiro, quando o povo se preparava para o Carnaval, no Sesc Paulista, ocorreu o show do Ratos de Porão. Conforme estava no site do Sesc, os ingressos para os dois dias (eles também se apresentariam no dia 22, num sábado) estavam esgotados. De acordo com o responsável pela bilheteria do Sesc, os ingressos se esgotaram em, praticamente, dois dias, ou seja, estimativamente, foram mais de 230 pagantes. Como o show foi no térreo, a área têm ocupação para quase 140 pessoas. Conversando com os fãs do Ratos, eles também sofreram para comprar os dois dias, mas resolveram compartilhar gostos pessoais. E, ao abrir os portões, deparamos com a banca de merchandising, que foi ocupada pela Victoria, filha do João Gordo. Entre os roadies, estava o Maurício Nogueira, ex-gu...

Ele É Um Rei Quando Está na Dele

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Alguma vez, você sonhou em viver num mundo, em que se apaixona por uma mulher de outro planeta? E que o mundo acaba virando um ambiente pós-apocalíptico, habitado por seres de outros planetas? Pois, tudo isso foi o tema escrito pelo godfather Pedro Pellegrino, em seu quinto livro, Ele É Um Rei Quando Está na Dele, cujo título foi tirado na letra de Renegade, do Thin Lizzy. Roberto é um quarentão solteiro, que acaba se apaixonando por Milena, uma ser encantadora e misteriosa. Com o passar do tempo, ele se vê envolvido em tramas complexas e absurdas, regadas à rock, ficção científica e lembrança do Palmeiras. A capa, de autoria de Velha Cosmo, mostra a face do autor, numa arte bem chamativa. Tomara que esse livro possa virar filme, de referência à Repo Men.

O Homem Elefante (1980)

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Para homenagear o célebre e um dos maiores e criativos cineastas de todos os tempos, David Lynch, vamos falar do primeiro grande sucesso: O Homem Elefante, de 1980. O longa é baseado na história real de Joseph Merrick, cuja doença deformou 90% do seu corpo, e viveu no final do século XIX, em Londres. Lanche, junto com Christopher De Vore e Eric Bergren escreveram o roteiro, cuja inspiração foram em livros, contando a história de Merrick. No filme, ambientado no final do século XIX, o médico Frederick Treves (Anthony Hopkins) vai à um circo e se depara com a jaula, escrito O Homem Elefante. Por sua curiosidade, se encontra com o tutor, que o mostra a tal criatura. Em troca, o médico passa a cuidar de John Merrick (John Hurt - nesse filme, o nome de Joseph foi trocado por John). Durante todo o tempo, passa a cuidar do pobre homem, que, com muito sacrifício, tenta se reerguer, mostrando que não é apenas uma aberração de circo. Porém, sempre tem alguém que, por interesses obscu...

Os Fantasmas Ainda Se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice (2024)

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O diretor Tim Burton queria fazer a sequência do filme Os Fantasmas Se Divertem, de 1988, durante os anos 90, devido ao sucesso do seu antecessor. Ele chegou a tentar contar com a parceria da Geffen Pictures, porém, a Warner resolveu adiar, ou tentar cancelar, as produções do filme. Até que, em 2023, resolveu botar a máquina pra funcionar. Eis então que o mistério em volta do Beetlejuice estava à todo vapor. Quando estrelou em setembro de 2024, Os Fantasmas Ainda Se Divertem nos fez voltar ao universo sombrio e engraçado do Burton. Após o sumiço de Betelgeuse (Michael Keaton), Lydia Deetz (Wynona Rider) se tornou médium em um programa de TV. Porém, seus traumas sobre o Fantasma do pós-vida ainda assombra seu passado. E, ainda mais, quando sua filha, Astrid (Jenna Ortega), se vê envolvida nessa enrascada. No outro lado, Betelgeuse continua no mundo pós-vida, enquanto, por um descuido do zelador (Danny DeVito), abre a caixa e liberta um monstro, a Delores (Monica Beluccci), p...

Sílvio (2024)

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Em 2024, o Brasil perdeu o seu maior Comunicador, e o último dos Patrões, Sílvio Santos. Sua vida dedicada à Televisão foi uma escola para muitos. Principalmente, para Rodrigo Faro, que teve a proeza de interpretar o Senor Abravanel, no filme Sílvio. Mas, o que poderia ser uma homenagem digna ao SS, na verdade, se tornou o PIOR filme brasileiro do ano (e, provavelmente, o pior de todos os tempos! Até porque tem muitos filmes brasileiros ruins do que esse). O longa foi baseado na parte em que o Dono do SBT é mantido refém do sequestrador da sua filha Patrícia, Fernando Dutra Pinto, ocorrido em 2001. Quem não se lembra de acordar na manhã de quinta-feira e ligar a TV e se deparar com a casa do Sílvio, no olhar do helicóptero da TV, ao vivo? O Brasil parou pra ver o drama dos Abravanel. Ao mesmo tempo, o filme tem alguns flashbacks, quando o Sílvio começou sua carreira, no Rio de Janeiro, como camelô e, mais tarde, para o rádio. Aliás, todo mundo está careca de saber da histór...

Ainda Estou Aqui (2024)

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Em um país, quando a Ditadura Militar não dava piedade aos cidadãos de bem, apenas UM deles virou símbolo de luta contra a repressão e a Tortura. O nome era Rubens Paiva. E ele foi o foco do badalado filme Ainda Estou Aqui, do diretor Walter Salles Jr. Baseado no livro do mesmo nome, escrito por Marcelo Rubens Paiva, filho do Rubens, o filme conta a trajetória da família, no Rio de Janeiro, na década de 70, ambientado na visão da sua mãe Eunice Paiva (Fernanda Torres), que viu seu marido (Selton Mello) ser preso pelos militares. A cena dele deixando a caixa, pra não voltar mais, foi a mais tensa e tocante do filme. Com o passar do tempo, Eunice viveu um dos piores pesadelos da sua vida, ao ser interrogada e mantida presa, sob tortura psicológica. Um real retrato de quem viveu terríveis momentos, na época mais negra da história do Brasil. Isso me faz recordar, quando, nos anos 90, a prefeitura de São Paulo descobriu uma vala clandestina, no Cemitério de Perus, contendo mais ...

Coringa: Delírio à Dois (2024)

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Quando o filme Coringa foi lançado em 2019, havia uma comoção, em relação à interpretação do Joachin Phoenix. Seu talento em compor um anti-herói, suburbano em Gothan acity, foi o suficiente para a crítica encher de elogios, e de prêmios, em 2020, incluindo o Oscar de Melhor Ator. Sem falar que a Warner/DC parecia engrenar nos projetos de live-actions. Parecia, mas, NÃO foi bem o que aparentou. Depois da consagração, o diretor Todd Phillips resolveu dar continuidade à saga do vilão. Até mesmo escalar Lady Gaga no elenco, fazendo par romântico com Phoenix. E a expectativa era enorme, com os fãs se questionando qual seria a sinopse do filme. E eis que Coringa: Delírio à Dois estreou. E, para a surpresa de todos, foi virado do avesso, todo o conceito. A começar pelo pior erro da Warner/DC, de virar o filme do Coringa em um musical, com uma musicalidade brega e sem nexo. Agora, vocês lembram que a Halle Berry ganhou o Oscar de Melhor Atriz, em 2002, e o diretor de Mulher-Gato r...

A Família Addams (1991)

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A Família Addams, criada pelo cartunista Charles Addams, foi uma série de TV em 1964, fazendo muito sucesso. Depois, virou desenho animado em 1972, pela Hanna-Barbera, e esse mesmo estúdio fez uma nova animação em 1992. Dito isso, vamos falar do filme. A Família, liderada por Gomez (Raúl Juliá), tentam se reconectar com o espírito de Fester, que está desaparecido. Mal sabiam que, esse parente, é filho de uma agiota, que quer roubar a fortuna dos Addams. Então, ela aplica o golpe e coloca Fester (Christopher Lloyd) frente a frente com a família. É aí que ele se apega, tanto com o irmão quanto com as crianças Pugsley (Jimmy Workman) e Wednesday (Christina Ricci). O filme foi conhecido pela produção problemática, que foi da Orion Pictures, que gastou US$ 5 milhões acima do orçamento, houve problemas de saúde dos envolvidos, e causando stress para o estreante diretor Barry Sonnerfield. O aumento do custo da produção fez com que a Orion vender o filme para a Paramount, que concl...

O Último Grande Herói (1993)

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Vamos voltar à 1993, quando estreou O Último Grande Herói, estrelado por Arnold Schwarzenegger, no papel do Jack Slater, em um filme (dentro do filme, lógico!) de ação. Dirigido por John McTiernan (Duro de Matar e O Predador), é uma sátira dos filmes de ação, sem falar dos toques de comédia. Danny Madigan (Austin O'Brien)é um garoto fanático por filmes de ação, principalmente do seu herói Jack Slater. No dia seguinte, ele ganha um bilhete dourado, em que pode entrar num universo paralelo, principalmente em filmes. Foi aí que, por acidente, ele entra no filme e se encontra com seu ídolo. É aí que a ação começa, pois vendo o filme dentro do filme, podemos ver alguns easter-eggs, como personagens do Exterminador do Futuro, modelos trabalhando em balcões, além de ter uma estreia do filme, contando com celebridades, como Jean-Claude Van Damme, James Belushi, Little Richard, entre outros. O filme fictício tem no elenco, Sharon Stone, Tina Turner, Robert Patrick, Anthony Quinn...

Skinlepsy - Condemning The Empty Souls

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A banda Skinlepsy foi formada em 2003 por integrantes do Anthares, Desaster, Nervochaos e Siegrid Ingrid. Mas, foi só em 2013 que resolveram lançar seu debut Condemning The Empty Souls, cuja formação era André Gubber (guitarra e vocal), Luiz Berenguer (baixo) e Evandro Jr. (bateria). Com nove sons totalmente brutais, o disco é o puro suco do Thrash/Death Metal Brazuka. Sem falar da capa, sinistra e assustadora. Faixas como Crucial Words, a faixa-título, Crawling As A Worm e Alienation são um convite para abrir o circle pit. Outras músicas tiveram as participações especiais: Fernanda Lira (Crypta) com Regressing From The End, e Luiz Carlos Louzada (Vulcano) em Perversions of Racial Hatred. Se você não conhece essa banda, procura e ouça, pra quebrar o pescoço.

Nervosa - Downfall Of Mankind

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Aproveitando que a Nervosa está comemorando seus 15 anos, com uma turnê mundial, nada melhor do que falar de um dos seus discos mais brutais já lançados: Downfall Of Mankind. Depois de assombrar o mundo com Victim of Yourself (2014) e Agony (2015), Prika Amaral, Fernanda Lira e a então estreante Luana Dametto resolveram triturar seu som, com o melhor do Thrash/Death Metal. O que poderia começar o disco com Horrordome, com aquela bateria comendo solta? Sem falar da Never Forget, Never Repeat, Kill The Silence, ...And JusticeFor Whom? é Raise Your Fist!, que são um baile e uma sapatada na cara dos machistas de plantão. Mas, o destaque fica com Cultura do Estupro, cuja letra é o vocal foi de João Gordo, que, nada mais, é do que um recado aos "senhores Tarados" e preconceituosos, que "tratam" as mulheres, como se fossem animais de circo. Com certeza, a Nervosa fez bonito e levou o ódio coletivo para o mundo. Uma pena que, após o disco, Fernanda e Luana saem ...

Pequenas Vitórias - A Verdadeira História do Faith No More

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Com apenas sete discos lançados, onze milhões de discos vendidos, várias indicações ao Grammy, mais de 900 shows pelo mundo, e com dezenove formações diferentes, não é à toa que o Faith No More têm uma trajetória de sucesso (e de alguns perrengues!). Tudo foi escrito na biografia Pequenas Vitórias, do autor Adrian Harte, lançado pela editora Powerline esse ano. Como ocorre em toda biografia, a história do FNM foi contada desde o início dos anos 80, quando o trio, formado por Mike Bordin, Ruddy Bottom e Billy Gould, tentavam formar a banda. Passaram no FNM sete (!) vocalistas e doze (!) guitarristas. O primeiro sucesso repentino foi na música We Care A Lot, com o vocal de Chuck Mosley, que deu lugar à Mike Patton, que seria, mais tarde, o cérebro musical que o Faith teria, ao lado também estava o guitarrista Jim Martin. Foi então que o auge veio com o disco The Real Thing, de 1989, que todos sabem o que mudou desse disco para cá. Sem contar que o Brasil está marcado nessa hi...

Festa paulistana regada à Metal

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São Paulo comemorou seus 471 anos de sua fundação. E, para aproveitar, o Carioca Club resolveu presentear os headbangers paulistanos com um festival de Metal, organizado pela produtora Dark Dimensions. O cast era mais do que especial, com a atração principal: a banda Nervosa, que resolveu escolher a cidade como a primeira da sua turnê mundial, comemorando 15 anos de existência. Além da Nervosa, as bandas Torture Squad, Eskröta, Throw Me to The Wolves, Elm Street e The Damnation também foram escolhidas. Antes disso, na quinta-feira, dia 23, houve um meet & Greet da Nervosa, no The Metal Bar, que fica na rua Artur Azevedo, em Pinheiros, na Zona Oeste da cidade. A banda toda estava muito energizada, e pronta para atender os fãs. Como sempre, as integrantes foram muito receptivas e simpaticas. Quem também resolveu aparecer foram as vocalistas Mayara Puertas (Torture Squad) e Yasmin Amaral (Eskröta). Voltando ao sábado, em pleno feriado, a cidade estava muito quente, depois de enfrentar...

Som Pesado - o livro

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O jornalista Vagner Roberto Aguiar fez, em 2002, um TCC, em formato de livro-reportagem, abordando a história do Heavy Metal no Brasil, cujo título é Som Pesado. Nele, ele entrevista diversas personalidades, especialistas do assunto, contando tudo sobre o Rock e o Metal. No livro, o autor conta, desde o início, como o estilo se originou, passando por vários gêneros, até chegar ao ponto principal: o Heavy Metal. Dos entrevistados, estão Paulo Jr. (Sepultura), Carlos Lopes (Dorsal Atlântica), Vitão Bonesso, Ricardo Batalha, Tony Monteiro. Em se tratando do Brasil, é claro que não faltam fatos, como o disco do Stress, as coletâneas SP Metal 1 e 2, o split Dorsal/Metalmorphose, o split Sepultura/Overdose, além dos shows no Brasil, como o do Alice Cooper, Genesis, Van Halen, Queen, Kiss e a primeira edição do Rock in Rio, botando o nome do Brasil na rota de shows. Por ser um livro, publicado em 2002, nada foi alterado. Mas, fica o registro. Quem quiser saber sobre o autor, visit...

Nervosa - Agony

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Vamos voltar para 2016. A banda Nervosa  estava nos EUA para gravar seu segundo disco, cuja formação consistia em Prika Amaral, Fernanda Lira e Pitchu Ferraz. Com produção de Brendan Duffey e Mixagem de Andy Classen, o disco Agony nascia. Com 11 faixas explosivas, no melhor Thrash Metal, a banda despeja ódio contra a intolerância e caos no mundo. Realmente, o tempo na estrada fez muito bem para a Nervosa. Faixas como Arrogance, Theory of Conpiracy, Intolerance Means War e Failed System são provas de que viver no mundo não está sendo fácil. E parece que continua nos dias atuais. A faixa Hostages foi escolhida pra se tornar clipe oficial, com aquele clima sangrento, tipo Cannibal Corpse. Já a Guerra Santa poderia ser trilha sonora para os atos golpistas do dia 8 de janeiro. Fernanda estava afiada no seu vocal, Prika afia os riffs como navalha. Pitchu tritura sua bateria impiedosamente. Uma pena que, após o lançamento, a baterista saiu, pra dar lugar à Luana Dametto. Com c...

Krisiun estreia o ano com dois pés no peito

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O ano de 2025 começou com o pé na porta e soco na cara, com os shows da banda Krisiun, realizados nos dias 3 e 4 de janeiro, no Sesc Belenzinho. Ao adentrar no recinto, não pude conferir a passagem de som da banda, mas pude ver os membros do fã-clube Krisiun Force, cujos componentes tinha o baterista Igor Nogueira, da banda Faces of Death. Dia 3 de Janeiro Chegada a hora dos portões se abrirem, pude ver o público entrar calorosamente. Eram fãs de todas as idades e diversos. Quando soou às 20h30, ouve-se o som mecânico da trilha sonora do filme A Morte Anda à Cavalo, de Ennio Morricone. Deixo um parêntese para falar sobre a importância do maestro italiano, compositor de inúmeras trilhas, especialmente de faroeste Spaghetti, com filmes de Sergio Leone. Não é à toa que bandas, como o Metallica, abrem os shows com as músicas do Morricone. Foto: Vini Vieira (@vinivieirafilmmaker) Quando os irmãos Max, Moysés Kolesne e Alex Camargo sibiram no palco, o vocalista disse a célebre fr...