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Mostrando postagens de agosto, 2022

Machine Head - Of Kingdom and Crown

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Em uma das cenas do filme Ratatoullie, o crítico faz uma reflexão: "O mundo costuma ser hostil aos novos talentos e novas tendências. Nem todos podem ser grandes artistas, mas o grande artista pode vir de qualquer um". Depois de ser massacrada por causa do seu disco anterior, Carthasis (2018), a banda Machine Head buscou redenção ao gravar um dos discos mais brilhantes do ano, o conceitual Of Kingdom And Crown. É também o primeiro disco com o novo guitarrista Vogg, da banda Decapitated. A bateria foi gravada por Navene Koperweis, e após o resultado final, foi efetivado o Matt Alston. Robb Flynn buscou inspiração nos animes, mangás e ficção científica ao compor uma história pra lá de intrigante. Segundo ele, o bom e o mal não agiam entre si, mas faziam o que achavam certo. Dois personagens, o Ares e o Eros viviam histórias trágicas, simultaneamente. Com 15 faixas de tirar o fôlego, a banda despeja o verdadeiro Thrash/Groove Metal da melhor qualidade. Guitarras endi

O Iluminado

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Fazer um filme baseado em livro nunca foi novidade. Desde que o cinema surgiu, houve muitas adaptações literárias. Mas, a mais significativa foi a do filme O Iluminado, dirigido por Stanley Kubrick, inspirado no livro escrito por Stephen King. Todos sabem da importância, tanto do Mestre do Terror quanto do cineasta inglês. King sabe, como ninguém, contar histórias pra lá de surpreendentes, seja usando seu nome verdadeiro quanto do nome fictício Richard Bachman. Quanto ao Kubrick, ele tinha o estilo peculiar de filmar cada detalhe, porém os seus filmes são recheados de polêmicas. Laranja Mecânica que o diga. E O Iluminado, quando foi realizado, sofreu críticas do próprio King, que não gostou de como o roteiro foi escrito. Mas, a crítica não deu trela. E o filme se tornou um dos mais assustadores de todos os tempos. Jack Nicholson é um escritor e ex-alcoólatra, que, junto com sua mulher e filho, vão cuidar do Hotel, que carrega uma tragédia obscura. Na qual, o filho têm visõe

Como Eu Sobrevivi aos Anos 90

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Uma das décadas mais surreais do século XX, os anos 90 teve seu apogeu, não apenas no quesito cultural, como também tecnológico, com a chegada da Internet, que mudaria os rumos para o terceiro milênio. Quem conta tudo isso, de uma forma nostálgica é o influenciador digital Danilo Nogy, criador do Canal 90 do YouTube, que escreveu seu livro Como Eu Sobrevivi aos Anos 90. Nesse livro, Nogy conta desde as brincadeiras de rua até os mitos por trás das mercadorias do telemarketing. Passando por videogames, fitas VHS, K7, CD, músicas que embalaram a década, cinema, Programas de TV, Desenhos que marcaram nossa infância... Ou seja, é um livro que nos faz recordar que tivemos tempos inesquecíveis, que não voltam mais.

Noite de Boa Música no Ibirapuera

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No dia 7 de agosto, foi realizado o E-Festival Instrumental, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo/SP, próximo ao Parque do Ibirapuera, organizado pela Dançar Marketing, SulAmérica e a Secretária Especial de Cultura do Ministério do Turismo, e foi exibido e transmitido online.  As atrações foram para o Renato Borghetti junto com a Banda Jazz Sinfônica, Andreas Kisser (guitarrista do Sepultura) e sua banda Kisser Clan, e os dois vencedores do concurso André Repizo e Stefano Rossi. Antes, o Big Rock And Roll acompanhou a coletiva de imprensa onde os artistas responderam as perguntas. Em uma das respostas, Andreas disse que "a música pode curar e salvar vidas". Chegou a hora do segmento. Zeca Camargo apresentou as atrações. O primeiro foi André Repizo, que compôs Valsa para Flávia. Depois, Stefano Rossi, junto com seu irmão Francisco, com a música Cidade de Santos. No palco, estava tudo pronto para começar a próxima atração. A Banda Jazz Sinfônica chamou o Renato Bor

Druk - Mais Uma Rodada

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Para ajudar um amigo em crise, um grupo de professores, incluindo Mads Mikkelsen (conhecido no papel de Le Chipre, do Cassino Royale, e da série Hannibal), decidem fazer uma ousada teoria de que podem ficar felizes e bem-sucedidos com álcool no Sangue. Será que é possível beber até cair? Essa é a proposta do filme premiado Druk - Mais uma Rodada, de Tomas Winterberg. O propósito é alertar as pessoas, de como o consumo excessivo de álcool pode gerar consequências desastrosas na vida humana. Seja impossibilitado em dirigir, constituir família, controlar seus impulsos. O personagem de Mads, no início, não gostava dessa experiência, até se entregar ao vício. Durante o filme, percebe-se que o limite atingiu o alto grau da insanidade. Com isso tudo, foi premiado no Festival de Cannes, e recebeu o Oscar de Melhor Filme Internacional.

Isto é Spinal Tap

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Quando se fala de uma banda de rock fictícia, você já fala na hora que é Spinal Tap. Pois bem, em 1984, foi filmado um dos filmes mais cômicos sobre o Rock pesado, de forma irônica e divertida: Isto é Spinal Tap. O diretor Marty DiBergi (interpretado por Rob Reiner, que dirigiu, de verdade, o filme) entrevista e acompanha a banda Spinal Tap, considerada "uma das bandas mais barulhentas do rock pesado inglês". Em turnê do disco, que não foi lançado, os três integrantes viviam em apuros para se apresentar para uma plateia, que não sabe se chora ou dar risada nas performances. Em algumas cenas, está a famosa performance da escultura minúscula de Stonehenge, o baixista preso no casulo, brigas no hotel, confusões para achar o palco, tudo o que puder imaginar. Com roteiro e trilha sonora de Reiner, Christopher Guest, Michael McKean e Harry Shearer, Isto é Spinal Tap faz chacota sobre os excessos do Rock And Roll. Se acham o Massacration engraçado, saiba que o Spinal Tap

Krisiun - Morten Solis

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A espera acabou. Finalmente foi lançado um dos álbuns mais aguardados do Metal Brazuka deste ano. E não é ironia não. Virou forte candidato a disco do ano. A banda Krisiun gravou no Family Mob Studios, em São Paulo/SP o 12o álbum Morten Solis. Com produção da banda, com o auxílio de Hugo Silva e Mark Lewis, o disco é aquilo que todo fã da banda gaúcha mais gosta. Metal Extremo bem executado e trabalhado na brutalidade. Alex Camargo, Moyses Kolesne e Max Kolesne não perderam 1% da fúria contra o mundo assolado pela pandemia. Todos se enfurnaram em casa para compor mais um capítulo sangrento do Death Metal tupiniquim. Para divulgar, lançaram quatro singles: Serpent Messiah, Sworn Enemies, Swords Into Flesh e War Blood Hammer. Só de ouvir essas faixas você tem vários motivos para ter o disco. A arte da capa foi feita pelo mestre Marcelo Vasco (também guitarrista do The Troops of Doom), que entendeu a proposta do trio dos irmãos Kolesne. Com certeza, Morten Solis está pau-a-pau