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Mostrando postagens de setembro, 2023

Vulcano - Tales From The Black Book

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O Vulcano é, sem sombra de dúvida, o pioneiro do Metal Extremo do Metal Brazuka, numa época em que a cena estava surgindo com inúmeras bandas, formadas por moleques sedentos por som pauleira. Mas, o que pouca gente sabe é que a banda, liderada por Zhema Rodero, não é de Santos. Mas na cidade de Osasco, só depois foi radicada na Baixada Santista. Zhema e seus companheiros lançaram discos icônicos, até 1990, quando passou suas atividades. Durante a hibernação, enfrentou a dura perda do guitarrista Soto Jr., em 2001. Ao perceber que o nome Vulcano era conhecido na Europa (principalmente nos países escandinavos), é que Zhema resolveu acordar a sua banda e retornar, com pompa e circunstância, para o reino infernal. Produziu, em 2004, o disco Tales From The Black Book, com aquela coisa orgânica e bem crua, remetendo aos bons tempos. Como baixista e letrista, ele chamou o vocalista Angel, o baterista Arthur Von Barbarian, e os guitarristas André e Passamani. A capa foi obra do Wan

Vulcano abre os Portais do Inferno paulistano

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Foto: Thiago Castilho  29 de setembro. Essa data marcou (pra mim!) os 14 anos da morte da minha mãe. Mas, também, foi o dia em que a lendária banda Vulcano se adentrou ao Sesc Belenzinho, para comemorar os 30 anos do disco Bloody Vengeance. A cidade de São Paulo tinha emfrentado um intenso calor, capaz de castigar até quem gosta de sol rachando a cabeça. Mas, a semana deu uma esfriada, devido à chuva e ao frio. Então, o público compareceu em peso para conferir o mais puro Metal forjado no aço e fogo santista. Chegou às 20h30 e Zhema e seus companheiros de batalha entram no palco e Luiz Carlos Louzada anuncia, com a frase que abre os shows: "Os Portões do Inferno se Abrem". Eis que a banda toca vários hinos infernais, mesclando antigos e novos sons. Se bem que, desde que a banda voltou, em 2004, os discos atuais do Vulcano conquistaram os fiéis fãs e criando novos seguidores. Foto: Thiago Castilho  Foi então que, para delírio dos headbangers, o vocalist

Korzus - Pay For Your Lies

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Já diz o ditado: "após a tempestade, vêm a bonança". Depois do Sonho Maníaco, de 1987, prejudicado pelo suicídio do baterista Zema Paes, o Korzus remontou os cacos e seguiu o barco andando. Recrutou o guitarrista Marcello Nicastro e o baterista Betão Sileci, para gravar o EP Pay For Your Lies, sendo o primeiro a ser cantado em inglês. Com um som totalmente Thrash Metal, o registro contém 6 faixas, no melhor estilo Slayer, Anthrax e Nuclear Assault. Basta botar pra rodar que sons, como The Dark Side of The Mind, Brain Wash, Born to Kill, Elm Street, The World is a Stage e Under The Sun, são pra bater cabeça, moshar³, pogar⁴ e se jogar pra galera. Realmente, o Korzus espantou os demônios e correu mundo afora. Graças à Pay For Your Lies.

Korzus - Sonho Maníaco

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O ano era 1987. O Metal brasileiro se consolidava, cada vez mais. Havia muitas bandas de todo o país compondo, produzindo e tocando. Várias publicações surgiram, programas de TV (antes da MTV surgir por aqui), shows, zines, e discos. Esse blog já falou do INRI, do Sarcófago, e Abominable Anno Domini, do Chakal. Agora é a vez do disco mais obscuro do som pesado brazuka: Sonho Maníaco, do Korzus. Depois de chamar a atenção, após o SP Metal II, e do Korzus Ao Vivo, Marcelo Pompeu, Dick Siebert, Sílvio Golfetti e Zema Paes, se reuniram no Guidon (SP), junto com Edu Bianchi, para gravar esse disco. Conhecidos como "Slayer brasileiro", o Korzus disponha de 7 faixas, totalmente satânicas, no melhor estilo Hell Awaits. A capa era assustadora, com destaque ao Freddy Krueger. Algumas músicas, como Anjo do Mal, Suicídio, Guerra Nuclear, Juízo Final, Anjo Maníaco e Paraíso da Morte, podem ser infantis, hoje em dia. Mas, para a banda, havia sinais tenebrosos. Por ser mal grava

Noite quente, regada ao Metal, no Hangar 110

São Paulo estava virando o inferno, nas últimas semanas, devido ao intenso calor. A população precisava se hidratar, de qualquer maneira. Mas, os headbangers se prepararam para o massacre, que seria no dia 22 de setembro, no último dia do inverno (será que era inverno no Brasil? Ou verão fora de época?), quando rolou um mini festival, o Hatred Festival, com as bandas Korzus, Kryour e o guitarrista Michel Oliveira, no Hangar 110. No fim da tarde, estava garoando no recinto, o que seria um alívio para o povo, que se matava com esse calor. Quando os portões se abriram, lá dentro, estava fresco, devido à ventilação, bom momento para ficar mais aliviado. A primeira atração da noite era o guitarrista Michel Oliveira. Conhecido na cena Paulistana, ao ser um dos precursores do Djent Metal, o guitarrista tocou, com sua guitarra de nove cordas, suas músicas autorais. A banda, que contava com baixo e bateria foi competente, deixando o peso tomar conta. Michel demonstrou peso e técnica apurada. De

Fatos de TV: CNT-GAZETA - Um casamento tumultuado.

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Alguns meses atrás, falei sobre a origem e a ascensão da Rede OM, primeira rede de televisão fora do eixo Rio-São Paulo. Após se aliar com a TV Gazeta, a rede foi do auge à queda, após se envolver com o caso PC Farias, e também com a polêmica exibição do filme Galígula (que também foi tema deste blog). Mas, vamos falar do que mudou da OM-Gazeta. A Família Martinez resolveu reformular a emissora e passou a se chamar CNT (Central Nacional de Televisão). Quem abriu às portas foi o Clodovil Hernandes, em seu programa Noite de Gala, realizado no Teatro Ópera de Arame, em Curitiba. Ainda tendo como parceira a TV Gazeta, a programação foi dividida entre duas emissoras. Boa parte dos programas da CNT eram exibidos em São Paulo, enquanto os da Gazeta eram exibidos em rede nacional. O objetivo era disputar o terceiro lugar do Ibope, concorrendo com Record, Band e a extinta Manchete. Vários programas foram criados e obtiveram sucesso, como Cadeia, o game show Hugo, Tudo por Brinquedo,

Fatos de TV: Rede Mulher - Onde a Mulher teve voz.

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Inaugurada em 8 de agosto de 1994, na cidade Araraquara/SP, pelo Roberto Montoro, a Rede Mulher de Televisão teve, como foco, o universo feminino. Operado no canal 42 UHF, e tendo sua base de produção em São Paulo/SP, a emissora dedicava sua programação ao público feminino. Mas, o ibope beirava o traço de 0,5 ponto, desde a sua estreia. Antes de se chamar Rede Mulher, o nome era TV Morada do Sol que, mais tarde, adotou o nome oficial, em homenagem à Rádio Mulher, que teve, como comunicadora, a Hebe Camargo. Foram gastos US$ 1 milhão no lançamento da emissora. Mesmo com uma programação variada, com direito a filmes e séries, de de informeciais, como o Shop Tour, em 1999, a Igreja Universal resolveu comprar a Rede, tirando do ar os programas, que não interessavam. Pouco tempo depois, a sede foi transferida para a antiga sede da Record, na Avenida Miruna, em Moema, investiu US$ 500 mil em instalações tecnológicas e investiu no departamento de Jornalismo. Em 2004, a Rede Mulher

Toy Story - Um Mundo de Aventuras

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O ano era 1995. O cinema mundial havia completado 100 anos de sua existência. Desde 1895, em Paris, os irmãos Lumière haviam criado as imagens em movimento, assustando uns e admirando muitos. Com o passar das décadas, houve muitas inovações e mudança tecnológicas. Vários filmes foram lançados, criando clássicos, conquistando prêmios e admiradores, e revelando talentos e realizadores. Este blog já falou de muitos filmes que marcaram o cinema. Porém, no mesmo ano em que a sétima arte completou seu centenário aniversário, dois estúdios resolveram entrar na vanguarda do cinema. A Disney, depois de criar as magias da animação, se juntou à Pixar, para entrar na história do cinema, ao realizar Toy Story. A história é pura Sessão da Tarde: Andy faz aniversário e os brinquedos ficam nervosos, ao saberem que seria substituídos. O cowboy Woody tenta acalmar a todos. O que não sabia é que Ele seria deixado de lado, quando chega Buzz Lightyear, um astronauta de brinquedo. É aí que o ciú