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Mostrando postagens de março, 2024

O Diário do Chaves

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Não é preciso ser um fã ou um entusiasta para saber a importância de Roberto Goméz Bolaños, para a história da Televisão mundial. Desde 1972, ele fez um ícone com a inocência e simplicidade conquistar (e ainda conquista!) muitas gerações. Por isso, resolveu basear, em suas andanças, ao se deparar com um menino pobre e de bom coração, e escreveu O Diário do Chaves. Como se o próprio menino do Barril, que morava na casa número 8, escrevesse suas histórias, o Diário nos faz recordar muitos dos momentos em que vimos na telinha, cada frase, cada cena, cada situação. Tem momentos em que nos fazemos rir, de aprender, e até nos emocionar. Como sabemos, mesmo com o Kiko e seus brinquedos, Nhonho com suas comidas, o amor pela Paty, pela amizade com a Chiquinha, do Seu Madruga, o Chaves sempre terá um cantinho em cada coração do público. Realmente, mesmo que os herdeiros do Chespirito ainda estejam relutantes para voltar a exibir toda a obra de Bolaños, nós fãs sempre iremos relembrar

Krisiun castiga os fiéis na Paulista

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O inferno está mais fresco do que no Brasil. Esse seria o título do que aconteceu no dia 16 de março, na Av. Paulista, em pleno Sesc, quando os headbangers paulistanos se adentraram para ver o Krisiun. Ao ser anunciado, todos os ingressos (físicos e online) se esgotaram, em menos de dois dias. Mas, o desafio é enfrentar o calor em terra bandeirante. Por isso que os fãs resolveram se refrescar com altas doses etílicas. Chegada a hora dos portões abrirem que os fiéis da banda gaúcha entraram para se acomodarem para o massacre sonoro. Realmente, o Sesc Paulista tem um espaço bem menor do que as outras unidades, sendo que haveria uma dúvida se aguentaria, devido à multidão. Mas, para a surpresa, não houve lotação esgotada. As luzes se apagaram e eis que Moysés, Max Kolesne e Alex Camargo entraram no palco, para delírio do público. Alex citou a famosa frase: O Krisiun está aqui. E começaram a tocar os três sons do novo disco Morten Solliis. Na certa, os fãs receberam bem timidam

A Noite Que Mudou o Pop

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Se você esteve em um espaço sideral, e nunca ouviu We Are The World, não sabe o que perdeu. Talvez, muitos já escutaram, em algum momento, o maior hit de todos os tempos, numa época em que o mundo olhou para a África, tomada pela extrema miséria humana, especialmente na Etiópia. Foi então que Michael Jackson e Lionel Ritchie tiveram a ideia de compor a música, que mudaria, pra sempre, a Terra. Foi o começo do projeto USA for Africa, de 1984. E toda essa história foi documentada e em exibição disponível na Netflix. Com depoimentos do próprio Lionel, além da Cindy Lauper, Bruce Springsteen, Kenny Loggins e outros que participaram da gravação, contam, como conseguiram reunir os maiores nomes da música POP da época. De todos, somente o Prince não participou. Sem falar que, durante as gravações, temos momentos inacreditáveis, como a insegurança do Bob Dylan, em tentar acompanhar o coral. Esse momento virou meme na Internet. Mas, o que importa é que, com esse hit, o Mundo resolv

Sullivan & Massadas: Retratos e Canções

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Atire o primeiro Vinil, ou K7, ou CD, quem nunca ouviu um hit dessa dupla, que eu vou falar agora. Realmente, a música brasileira deve (e muito!) à Michael Sullivan e Paulo Massadas, considerados os maiores hitmakers do Brasil. Seria comparado ao Desmond Child, Phil Collins, Jorge Ben Jor, Lennon & MacCartney, Roberto e Erasmo, e (com o perdão da brincadeira!) Manoel Gomes. André Barcinski teve a brilhante ideia de fazer uma série documental sobre a dupla, intitulada Retratos e Canções, disponível no Globoplay. Com depoimentos dos próprios Sullivan e Massadas, que se reencontraram, depois de separados, desde os anos 90, além de Xuxa, Boni, Angélica, Roberto Carlos, Serginho (Roupa Nova), Gal Costa (antes do seu falecimento), Anavitória, Ferrugem, Xande de Pilares, Carlinhos Brown, Chico César, Sandra Sá, Alcione, entre outros que conviveram com a dupla. Com cinco episódios, a série fala sobre a parceria, desde os bailes, até serem contratados pelas gravadoras, para comp

Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio

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Às vezes, não acreditamos como o Brasil pode criar títulos para os filmes, que possuem tradução simples. Como o caso do Evil Dead, também conhecido por aqui como Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio, de 1981, escrito e dirigido por Sam Raimi. Mas, vamos ao que interessa à você, caro leitor. A história é um tanto clichê, para os padrões dos filmes de terror: cinco jovens pegam a estrada e se instalam numa cabana mal-assombrada. Lá, eles pareciam que estavam em paz. Porém, um porão fica aberto e dois rapazes encontram artefatos antigos, incluindo um livro estranho, com desenhos horripilantes. Ao ouvirem uma gravação, coisas sinistras acontecem. É aí que o terror começa a assombrar os pobres cinco jovens. Ash (Bruce Campbell) é o escolhido para combater as forças sinistras, ou seja, seus amigos transformados em zumbis. Pois bem, se você não gosta da trilogia do Homen-Aranha, dirigido por Raimi, saiba que A Morte do Demônio é o seu filme certo, pra ver com sua namorada. Com

Fatos de TV: o ano em que ACM puxou o tapete da Aratu

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O Esporro Público está de volta! Depois de ausente, vamos ao quadro Fatos de TV. Aproveitando essa imagem na tela, vamos aos finalmente! A TV Bahia, de propriedade do ex-governador da Bahia, Antônio Carlos Magalhães, foi fundada em 1984, se tornando, um ano depois, afiliada à Rede Manchete, até 1987. Foi aí que a coisa ficou tensa, quando a TV Aratu, afiliada da Globo, desde 1969, acabou sendo expulsa, com razões suspeitas (e de uma hipocrisia), pelos Marinho. Como o Dr. Roberto e o ACM eram amigos íntimos, sendo que o dono da Globo procurou o Sarney para indicar o baiano para ser Ministro das comunicações, ficou fácil para que a TV Bahia se desfiliasse da Manchete e virasse afiliada da Globo. Uma coisa tem que saber: nesse episódio, havia a NEC Brasil, que, sob o comando da Brasilinvest, havia suspendido os pagamentos, sob ordensdo Ministro ACM. A Justiça mandou prender Mário Garnero, e as Organizações Globo compraram a NEC Brasil, que valia US$ 300 milhões, por APENAS US$ 1 milhão. E