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Mostrando postagens de julho, 2023

Uma das minhas primeiras reportagens.

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Van Halen 1

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Se olharmos toda a história do rock, saibam que algumas bandas estrearam com sucesso em suas carreiras. Mas, somente uma banda abriu a década seguinte para entrar na história. E essa é a Van Halen. Depois de tocarem em clubes, a banda formada por David Lee Roth, Michael Anthony, e os irmãos Eddie e Alex Van Halen, chamaram a atenção de Gene Simmons, que os convidou para gravar uma demo. No entanto, o produtor Ted Templeman contratou a banda para gravar seu disco de estreia, em 1977, com um orçamento de 40 mil dólares. O disco, Van Halen 1, foi lançado em 10 de fevereiro de 1978. Agora, é que sentiram o drama. Com músicas, como Runnin' With The Devil, Ain't Talkin' 'Bout Love, Jamie's Crying e a instrumental Eruption, o disco virou enciclopédia para os iniciantes da guitarra. Eruption revelou o talento único e Revolucionário de Eddie Van Halen. E fez escola, cujos alunos foram Steve Vai, Joe Satriani, Randy Rhoads, Dimebag Darrell e Zakk Wylde. Além dessa

Tosco - Agora é a Sua Vez

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Vindos de Santos/SP, a banda de Crossover Tosco lançou seu terceiro disco, Agora é a Sua Vez, com 12 patadas nas fuças desses metidos a metaleiros, que "dizem" que apoiam a cena Brazuka, mas que fuças em casa na tela do computador. Músicas como O Brasil é o Crime, Hellvetia (com o solo de David Austin, do Nasty Savage), Mais Uma Vez e Casa de Nóia dão vontade de chutar o saco desses políticos corruptos que inundam a mente fraca dos brasileiros. E, para homenagear (com justiça!) o verdadeiro Metal Brazuka, a banda gravou Guerreiros do Metal, do Korzus, com direito ao solo do eterno membro fundador, Silvio Golfetti. Quem pôde conferir a apresentação da banda Tosco, ao lado do Faces of Death e Trendkill Inc.no Red Star Studios, no dia 22 de julho, sabem do potencial do Thrash Hardcore.

Faces of Death - Usurper of Souls

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Formada nos anos 90, em Pindamonhangaba/SP, a banda Faces of Death aposta num Thrash Metal agressivo e devastador, no melhor estilo Kreator e Sepultura. Na década de 90, lançou duas demos e pausou seu expediente em 1997. Após 20 anos, voltaram em 2017, lançaram EP e seu primeiro disco From Hell (2018). Em plena pandemia da Covid-19, o Faces lançou Usurper of Souls (2020). Com nove faixas sangrentas, o disco começa "homenageando" Charles Manson, com a faixa-título, que, inclusive, ela virou clipe. Outro que também foi "homenageado" foi João de Deus, com Monster Medium. Pelo jeito, Laurence Miranda fez muito bem reunir tudo o que há de podre na nossa sociedade. A capa, sob a Batuta do mestre @marcelovascoarts poderia ser hasteada em uma igreja evilgélica qualquer.

Sábado seco regado à Thrash Metal.

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Em um sábado mezzo frio e mezzo calor, o dia 22 de julho foi marcado pela realização da 1a edição do Festival Thrash Disconcert, organizado no Red Star Studios, na rua Teodoro Sampaio. Lá, estavam as bandas Trendkill Inc., Faces of Death e Tosco. No estúdio, havia um espaço ao ar livre, com direito a um bar e pra quem quiser fumar um cigarro. Quando o horário chegou, todos os presentes entraram no estúdio para ver o Trendkill Inc. Com a formação estabilizada por Diego Veras (v/g), Sandro Cézzar (bx/bv), Ivan Santos (g) e Alê Fontana (bt), a banda paulista faz um heavy/Thrash Metal fortemente influenciado por Metallica, especialmente os riffs e solos de guitarra. Eles estão divulgando o EP autointitulado, e mostraram novas músicas. Acabado o show da banda, era a hora de respirar ar puro, enquanto isso era a hora do massacre comer solto. Faces of Death cuspia sangue e ódio contra os assassinos e maníacos sexuais. Laurence Miranda e seus companheiros tocavam um Thr

Clipes: Janie's Got a Gun, do Aerosmith

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Hoje eu quero falar de clipes marcantes do Rock. Especialmente, um que se tornou meu favorito: Janie's Got a Gun, da banda Aerosmith. O clipe foi dirigido pelo cineasta David Fincher, que fez fama com Seven, Clube da Luta, A Rede Social e O Curioso Caso de Benjamin Burton. Mas, vamos aos anos 80, quando a banda estava aos frangalhos, devido ao uso incontrolável de drogas. O empresário resolveu dar um ultimato aos caras: "dêem um tempo, ou encarem os anos 90". Foi então que a banda juntou os cacos e foram para o estúdio, gravar o disco Pump, de 1989. Com músicas como Love in a Eletator, a banda fez as pazes com os fãs. Porém, teriam algo que fez ficarem mais conhecidos. Steven Tyler e Tom Hamilton compuseram Janie's Got a Gun, baseado no abuso sexual e incesto, temas bem polêmicos. Mas, o que marcou a carreira foi o clipe cinematográfico de Fincher. Com clima de suspense policial e filme noir, o clipe fala sobre abuso incestuoso do pai com sua filha. Por ca

Street Fighter - A Última Batalha

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Esse blog já falou de filmes que entraram para a história do Cinema. Vários clássicos que envelheceram bem, se tornando ícones. Mas, como em todo o ambiente, existe alguns filmes que NÃO perdoaram os que apreciam a sétima arte. Se eu pudesse, falaria de VÁRIOS e MUITAS bombas cinematográficas. Recentemente, na Globo, foi exibido, aos Sábados, o Street Fighter - A Última Batalha, de 1994. Pra quem gosta (como eu!) de videogame, a franquia se tornou a maior dos games de luta durante os anos 90. Porém, a Hollywood resolveu transformar o jogo em um filme. Gastou US$ 35 milhões e indicou o roteirista Steven E. De Souza (conhecido por escrever filmes de ação icônicos, como Duro de Matar, Comando para Matar, Um Tira da Pesada 3 e Os Flintstones) para assumir a direção. Embora essa era a sua primeira experiência como diretor. A Capcom investiu pesado e indicou o elenco, reunindo estrelas, como a cantora Kylie Minogue, Raul Julia e o astro Jean Cleaude Van Damme, além de coadjuvante

Trilhas Sonoras: Os Intocáveis (1987), de Ennio Morricone

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Para falar de mais uma trilha sonora, deixo um lembrete: não confunda o nome desse filme, com outro, chamado Intocáveis, de 2011, pois a temática é outra. Dito isso, vamos aos finalmente! Os Intocáveis, de 1987, foi dirigido por Brian De Palma, e baseado na clássica série dos anos 60. Estrelado por Kevin Costner, Sean Connery, Robert De Niro e Andy Garcia, o filme retrata a operação de prender o Al Capone, durante a Lei Seca, dos anos 30, em Chicago. Considerado um dos mais brilhantes filmes de gangster de todos os tempos, tem cenas icônicas, como a cena da escada, baseada no filme Encouraçado Potemkin, de 1925. Mas, o destaque mesmo, é a trilha sonora, composta (mais uma vez) pelo maestro Ennio Morricone. Com certeza, é um espetáculo à parte e compõe a atmosfera do submundo de Chicago. A música tema poderia ser de qualquer filme de suspense, e ajuda a dosar as emoções. A cavalgada dos paladinos em direção à ponte, na qual havia a operação ilegal, ganha peso épico em virtud

A História do Cinema Para Quem Tem Pressa

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Escrito pelo jornalista e crítico de cinema Celso Sabadin, o livro A História do Cinema Para Quem Tem Pressa conta, de forma rápida e objetiva, como a Sétima Arte surgiu. É claro que toda a glória de ter inventado ao mundo foi para os irmãos Lumière, mas, o livro revela, em detalhes, as primeiras invenções tecnologias, em pleno século XIX, inclusive sob a tutela de Thomas Alva Edison. Esse mesmo Edison causou, no início do século XX, ao criar um cartel, no qual queria patentear suas invenções cinematográficas. O livro fala, também, de pessoas que entraram na Vanguarda do cinema, ao criar diversas obras-primas, que entraram na história. Como sempre, a história do mundo, como guerras e crises globais, marcaram presença. Isso inspirou os diretores a fazerem filmes, relacionados à época. Houve inúmeras mudanças, como o cinema mudo para o falado, a ascensão dos grandes estúdios, a criação da TV, a contracultura, o cinema italiano, a Nouvelle Vague, a Nova Hollywood, entre outr

Invasão Mineira em Terra Bandeirante

Desde o último show que eu fui, em 29 de maio, na Virada Cultural, eu resolvi tirar um mês de folga de shows, tirando a Feira do Metal, no The Metal Bar e o documentário do Sergio Leone, no Espaço Itaú de Cinema. Agora, no dia 1o de Julho, fui, mais uma vez ao Sesc Belenzinho, para conferir o show da banda The Mist. Lá, estavam fazendo a passagem de som, enquanto várias famílias estavam comendo no horário de tarde. Com o ingresso comprado, eu só iria ver o show às 20h30. Mas, o Sesc permite que qualquer pessoa pudesse ver a passagem do som das bandas. É claro que, naquele momento, a banda tentava arrumar, mas a acústica não ajudava, causando falhas na microfonia. O vocalista Vladimir Korg, ao mesmo tempo, usava um inalador pra respirar (é, meus amigos, pra cantar desse jeito, tem que ter fôlego!). Inclusive, o abordei e me apresentei a ele. Pense num cara super gente boa e uma lenda do Metal Mineiro, já que ele foi (ou é ainda?) vocalista do Chakal. Tirei foto com ele, fazendo cara de

Chakal - Abominable Anno Domini

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A cena do Metal de Minas Gerais foi, é, é sempre será marcante para o Metal Brazuka. Isso graças às bandas que fizeram parte, como Overdose, Sepultura, Sarcófago, Holocausto, Mutilator, Sagrado Inferno e Chakal. Depois do cultuado Split do Sepultura e Overdose, de 1985, a Cogumelo lançou a famosa coletânea Warfare Noise, em 1986, com Sarcófago, Chakal, Mutilator e Holocausto. Um ano depois, essas quatro bandas lançaram seus discos completos que, mais tarde, virariam referências para o exterior. Especialmente o Abominable Anno Domini, do Chakal. Com uma arte, tirado do quadro The Triumph of Death, de Peter Bruegel, datado de 1562, o disco é uma ode ao som brutal e sangrento. Com nove faixas, Vladimir Korg (vocal), Wiz (bateria), Mark e Pepeu (guitarras) e Laranja (baixo) despejam Fúria e ódio. Faixas como May The Mankind Suffer, Terminal Brain, Children of The Cemetery e a clássica Jason Lives são trilhas para deixar qualquer coxinha podre e evilgélicos descabelando de medo.

Música Diablo - o disco de estreia

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Basta apenas um disco pra causar um barulho tremendo. E foi o que aconteceu com Musica Diablo, ao lançar seu disco autointitulado, em 2010. O projeto tem, como formação, o vocalista Derrick Green (Sepultura), os guitarristas André Alves (Nitrominds) e André Curci (ex-Threat), o baixista Ricardo Brigas (Blackning) e o baterista Edu Nicollini (Voodoopriest, Anthares, Nitrominds). O objetivo era fazer um Thrash Metal old school, na pegada do Exodus e Testament, com toques do Hardcore NY. Com 11 faixas, o som agrada (e muito) os fãs do estilo, especialmente para calar a boca dos "haters" do Derrick. O vocal continua agressivo e bem dosado, com o instrumental pra lá de técnico e entrosado. Porém, nem tudo foi alegria. Derrick saiu e o restante tentou arranjar um substituto. Musica Diablo encerrou em 2012. Recentemente, foi lançado o disco, em formato de vinil.

Trilhas Sonoras: Três Homens em Conflito, de Ennio Morricone

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Dando continuidade ao bloco de Trilhas sonoras, vou falar mais uma peça, composta pelo eterno Maestro Ennio Morricone, Três Homens em Conflito, ou conhecido como O Bom, O Mau e o Feio. Dirigido por Sergio Leone, é o último filme da trilogia dos Dólares, que tem os filmes Por Um Punhado de Dólares e Por Uns Dólares a Mais, ambos protagonizados por Clint Eastwood, sem falar que as Trilhas sonoras foram compostas pelo Ennio. O terceiro filme mostra a história de três tipos de pistoleiros, que disputam uma quantia de ouro confederado, enterrado em um cemitério. Considerado (na opinião deste que vos escreve!) como o maior filme de Western spaghetti de todos os tempos, Três Homens em Conflito é marcado pela sua música inicial, que abre o filme. O tema tem os sons dos coiotes, as guitarras e os metais fazendo coro. Morricone tinha uma sensibilidade peculiar, ao dar corpo as suas composições, intercaladas com as imagens. Outro destaque é a Sessão de Tortura, numa cena em que os so