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Mostrando postagens de janeiro, 2024

Cabo do Medo (1991)

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Cabo do Medo, de 1991, foi dirigido pelo Martin Scorsese, baseado num remake de 1962, no qual foi baseado num romance, escrito por John D. MacDonald, The Executioners, de 1957. O filme marca a sétima parceria de Scorsese e de Robert De Niro, que faz o ex-condenado Max Cady. No filme, Cady sai da Prisão e se encontra com seu ex-advogado Sam Bowden e sua família, sem, ao menos saber. Cady acusa Bowden de tê-lo abandonado seu caso, no qual foi condenado por estupro e agressão. Incansável, o bandido clama por vingança e tenta fazer da vida do Sam um pesadelo, nem que tenha que envolver a sua família nisso. O filme tem toque hitchcockiano, mesmo com a trilha sonora de Bernard Hermann, com a regravação adaptada de Elmer Bernstein. Scorsese se utilizou de técnicas cinematográficas, como acionar o zoom. Antes do Scorsese dirigir, a Universal chamou Steven Spielberg para assumir. O aclamado diretor acabou ficando como produtor, mas optou por não ser creditado. Antes de chamar Nick N

Tardy Brothers - Bloodline

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Conhecidos por fazerem um Death Metal totalmente old school, no melhor estilo Slayer e Celtic Frost, com o Obituary, os irmãos John e Donald Tardy resolveram fazer algo fora da sua zona de conforto e soltaram um projeto, totalmente diferente, do que fazem da sua banda principal. Em 2009, mesmo com o lançamento do disco Darkest Days, do "Bitú", os Tardy Brothers gravaram o disco Bloodline. Pela capa, mostrando um caminhão manchado de sangue, como naquele jogo Carmagedon (quem nunca jogou esse jogo? Eu joguei, na época da escola, no computador do laboratório!), o som é uma gama de influências que os irmãos ouvem (leiam-se Slayer, Lynyrd Skynyrd, hardcore 80s). John continua com seu vocal característico, sem mudar pra algo melancólico (aliás, ele não canta baladas açucaradas!). Donald, além da bateria, gravou guitarras e baixo, em toas as 9 faixas. Nos solos, chamaram o saudoso Ralph Santolla (que já tocou no Obituary, Deicide, Iced Earth, Death) e seu antigo parceir

Hatebreed - The Rise of Brutality

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Em meio a panelinha do novo movimento americano do Metal, depois do "fim" do Nu-Metal, a banda Hatebreed resolveu baixar o Mike Tyson e soltar os cachorros raivosos, quando lançou, em 2003, o The Rise of Brutality, terceiro disco da banda. Com um Metal/Hardcore brutal, Jamey Jasta e seus companheiros cospem fúria e faca nos dentes, com sons como Tear It Down, Straight To Your Face, Live For This, Another Day Another Vendetta e This Is Now. Pelo jeito, o Hatebreed fez o que fez. Shows com feras do Metal, ao lado de Ozzy Osbourne, Sepultura, Slayer e Napalm Death. Por tudo isso, a banda continua (até hoje!) soltando a raiva e aumentando a brutalidade.

Minha primeira matéria jornalística.

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Ancesttral - The Famous Unknown

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Com a fusão das bandas Swingfire e Brainwash, a banda paulistana Ancesttral chamou a atenção com seu EP Hellelujah (2005), com três faixas matadoras. Em 2007, com a formação de Alexandre Grunheidt, Renato Canonico, Leonardo Brito e Billy Houster, gravaram no Mr. Som, com produção de  Marcello Pompeu e Heros Trench o Clássico The Famous Unknown. Com fortes influências de Metallica, Fight e White Zombie, principalmente no vocal do Alexandre, que remete ao James Hetfield e Rob Zombie, o disco tem, como destaque, sua capa bem chamativa, sob a autoria de Gustavo Sazes. Mas, as músicas são um deleite pra quem curte um bom Thrash Metal tradicional, mesclando os anos 80 e 90, com toques modernos. Destaques para as faixas We Kill, Hellelujah, The Famous Unknown (com o dueto Alexandre e Paulo Anhaia), Demolition Man, Visual Mask (com a participação de Vitor Rodrigues), Endless Trip (com a ajuda de Roger Lombardi ) e Lost In Myself. Realmente, a imagem do famoso desconhecido fez efeit

Barbie

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Eu começo o ano de 2024, falando sobre o Blockbuster de 2023: Barbie. A boneca mais famosa do século 20 virou filme, embora tenha muitas animações em longa-metragens. Mas, a Warner resolveu dar vida (real!) para a boneca loira e o Ken. Para interpretá-los, foram chamados Margot Robbie e Ryan Gosling. Tendo como cenário a Barbieland, as bonecas-humanas vivem suas vidas plastificadas e sonsas, juntas com seus Kens humanos. Porém, a Barbie estereotipada questiona sobre a sua vida, enquanto ela descobre que uma das suas donas acaba transformando a pobre loirinha em pessoa real. Foi então que ela parte até Los Angeles e tenta achar a garota, enquanto Ken tenta descobrir seu lado macho de ser. OK, podem me chamar de sem noção ao descrever o filme. Mas, a mensagem é que, para quem imagina uma vida de faz de conta, acha que a vida de plástico é fantástica. Mas, não pra Barbie estereotipada. No decorrer do filme, ela acaba sofrendo, na própria carne, que a vida que levava não era tã