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Mostrando postagens de abril, 2021

Duro de Matar

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Antes do Velozes e Furiosos existir, um filme de ação virou um fenômeno, chamado "filme com cenas impossíveis": Duro de Matar, estrelado pelo Bruce Willis e dirigido por John McTiernan, com roteiro de Steven E. de Souza. John McClaine (Willis) é um policial de Nova York, que vai até Los Angeles para encontrar sua esposa Holly (Bonnie Bedella), no edifício Nakatomi Plaza, que estavam na festa da firma, no Natal. Porém, um grupo de terroristas alemães invadem o prédio e fazem reféns os funcionários do escritório. McClaine, que se meteu em uma roubada, fica com o cu na mão, e tenta resolver a parada sozinho, em tiradas engraçadas que só o roteirista do filme sabe escrever. É aí que entra as performances, como o vilão Hans Gruber (Alan Rickman), numa interpretação magnífica. Mas, o Willis não fez feio e pegou o filme com a palma da mão. A polícia mija nas calças, sem saber quem está por trás do terror do prédio. O prédio onde se passa a história é real e se chama Fox Plaza, sede

Fuga de Nova York

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Numa época em que o futuro era irreconhecível, vários filmes nos mostraram como seria o mundo pós-1980. Mad Max iniciou tudo isso, mas um filme virou cult para quem gosta de ficção científica e ação. E esse foi Fuga de Nova York, lançado em 1981. Dirigido por John Carpenter (Halloween) e estrelado por Kurt Russell, tendo no elenco Lee Van Cleef, Ernest Borgnine, Donald Pleasance e Isaac Hayes, o filme se passa em 1997, quando Nova York se transformou em uma prisão de segurança máxima. O avião presidencial cai e tomam, como refém, o presidente. É aí que entra Snake Plissken (Russell), um ex-condenado e herói de guerra que, para obter a liberdade, os oficiais injetam uma bomba na veia sanguínea e enviam-no à Nova York para resgatar o presidente. Com uma trilha sonora, composta por Carpenter (que nos remete a série Stranger Things), Fuga de Nova York teve a sequência, Fuga de Los Angeles, também dirigida por Carpenter, mas sem o mesmo brilho.

O Predador

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O Predador, de 1987, foi dirigido por John McTiernan (que, um ano depois, fez fama ao dirigir Duro de Matar), estrelado pelo astro Arnold Schwarzenegger (que dispensa apresentações). Um grupo de elite americano, formado por brucutus (Carl Weathers, Bill Duke, Jesse Ventura, entre outros), liderados por Dutch (Arnold) são enviados para resgatar políticos reféns na América Central. Porém, o que eles não sabiam é que, algo ou alguém, está nesse território. E não é desse planeta. Então, os soldados, munidos de metranca e fuzil, destroem a floresta, atrás desse ser. Para interpretar o Predador, a Fox tentou chamar Jean-Claude Van Damme, por suas habilidades marciais, mas as reclamações do ator com relação à roupa apertada e o desejo de escalar alguém que se impusesse perante o elenco o fizeram desistir. Kevin Peter Hall, um ator de 2,18 metros que havia interpretado o Pé Grande, em um Hóspede do Barulho, aceitou o papel. O filme, que custou US$ 15 milhões, arrecadou US$ 56 milhões, e foi in

Quando Explode a Vingança

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Depois de se vangloriar da Trilogia dos Dólares e do mais que aclamado Era Uma Vez no Oeste, o diretor Sergio Leone resolveu, mais Uma Vez, fazer um de seus western spaghetti. Desta vez, abordando a Revolução Mexicana. Quando Explode a Vingança (ou Duck, You Sucker!, ou A Fistful of Dynamite, Ou Era Uma Vez na Revolução) conta A história de Juan Miranda (Rod Steiger), um espécie de Robin Hood, que resolve atacar uma diligência cheia de burgueses. Lá, se encontra com John Mallory (James Corburn), um especialista em explodir coisas com dinamites. Juntos, eles resolvem preparar uma operação de fuga para libertar prisioneiros políticos, que estão nas mãos de um sádico oficial. Leone, que não era um diretor politizado, se preocupou com a abordagem sobre a Revolução. É claro que, Depois de lançado, ele ficou esquecido para o grande público. Mas o que importa é que o diretor fez uma obra-prima, com direito a trilha sonora, composta pelo seu eterno colaborador e saudoso gênio Ennio Morricone.

Death By Metal - A História de Chuck Schuldiner

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Existem muitas pessoas, que fazem qualquer coisa por dinheiro, ou bem material. E tem aquelas pessoas que fazem aquilo, em nome de um ideal. E essas pessoas se tornaram ícones. E uma delas atende pelo nome de Chuck Schuldiner. Para muitos, um músico autoritário e violento. Para outros, uma pessoa amorosa e sentimental. Para os fãs da banda Death, ele é pioneiro de um estilo, que virou febre nos anos 90. Esse é o foco do livro Death By Metal, escrito por Rino Gizzi, e lançado pela editora Estética Torta. Toda a trajetória da banda, do início musical do Chuck, as primeiras bandas, o início do Death, os discos, as formações (que são tantas!), até o final trágico, em 13 de Dezembro de 2001. O livro é todo centrado no músico, incluindo depoimentos dos familiares e ex-companheiros, que conheceram e conviveram com Chuck.

Rush - Beyond the Lighted Stage

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Todo fã de Rock só conhece o Rush, por causa da Tom Sawyer, hit do disco Moving Pictures, de 1981. Porém, quem é fã, mesmo radical da banda canadense, sabe de cor todas as músicas e já foi em todos os shows. A pergunta é: se a banda é perfeita, musicalmente falando, por que ela é tão amada e odiada (pelos críticos musicais)? Por isso, a Banger Films, conhecida por seus ótimos (e obrigatórios) documentários sobre Música (Metal - A Headbangers Journey, Global Metal e Iron Maiden Flight 666), resolveu entrar, de cabeça, e entrevistar o Rush. O começo tem participações de figurinhas carimbadas, assumidamente fanáticos pela banda (Mike Portnoy, Trent Reznor, Billy Corgan, Zakk Wylde, Vinnie Paul, Kirk Hammett, Tim Commerford, Sebastian Bach, Taylor Hawkins, Jack Black, Gene Simmons), puxando saco. Beyond the Lighted Stage entra no mundo da banda, quando Geddy Lee e Alex Liefson se conheceram e resolveram montar o Rush, ao lado do baterista John Rutsey. Gravaram o primeiro disco, mas, depois