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Mostrando postagens de abril, 2022

Fatos de TV: TV Rio - Onde mexer com o passado ficou perigoso

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A antiga TV Rio foi fundada em 1955 por João Batista do Amaral (cunhado de Paulo Machado de Carvalho), e se consagrou com uma das principais emissoras de Televisão do Brasil da época, fazendo parte da Rede de Emissoras Unidas, ao lado da TV Record. Como nem tudo é festa, sofreu com atrasos de salários, queda de audiência e administração confusa. Foi vendida para a Ordem dos Capuchinhos, que tinha a TV Difusora (responsável pela primeira transmissão à cores da TV Brasileira). Mesmo assim, fechou as portas em 1977. Passado o final dos anos 70 e começo de 80, em 1983, o governo federal deu a concessão do canal 13 para o Pastor Nilson Fanini, que, ao lado do seu sócio Cláudio Macário, tiveram a ideia de ressuscitar a TV Rio. Mas, para isso, contrataram o Walter Clark, que, já trabalhou na antiga TV Rio, e foi o principal executivo da Rede Globo. Fanini investiu 6 milhões de dólares (180 milhões de cruzeiros, na época) para a compra de equipamentos vindos do Japão e reforma de u

Kyuss - Blues For The Red Sun

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Tem bandas que são marcadas por desenvolver um estilo musical único, para serem cultuadas. E a Kyuss foi uma delas. Formada em 1989, em Palm Springs, na Califórnia, por John Garcia (vocal), Josh Homme (guitarra), Nick Oliveri (baixo) e Brant Bjork (bateria), eles gravaram Wretch, em 1991, mas não estavam satisfeitos com a gravação e assinaram com a Elektra Records. Foi daí que gravaram, o que seria um dos discos mais cultuados e pesados de todos os tempos: Blues For The Red Sun. Com 14 faixas de puro Stoner Rock e influências de Black Sabbath e Deep Purple, o disco tem, como destaque, a Green Machine. O riff remete ao Highway Star, do Purple. E virou clipe, rodado tanto no Fúria Metal, quanto no Headbangers Ball. Mas, não é só dessa música que vive o disco. Tem pedradas, como Thumb, Mondo Generator (que virou banda do Oliveri, após a saída do Queens Of The Stone Age) e Freedom Run. Com esse disco, que chegou ao número 37 da Billboard, o Kyuss fez turnês com Metallica e Soun

A História do Faroeste Spaghetti

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Spaghetti western, Faroeste espaguete, Faroeste Macarrônico, ou Bang-bang à italiana, é um subgênero western de produção italiana das décadas de 1960 e 1970, muitas vezes com a participação de atores famosos, mesmo em início de sua carreira que mais tarde viriam a tornar-se estrelas internacionais. Essas produções foram geralmente filmadas na Itália ou na Espanha. Graças a este gênero prolífico, por cerca de oito anos (aproximadamente entre 1964 a 1973) o western experimentou uma renovada popularidade na Itália, após o declínio do faroeste americano (popular nos anos 50). O gênero também foi bem sucedido fora da Itália, influenciando os temas e convenções do gênero western em outros países. Um tributo foi prestado ao gênero no Festival de Veneza, em 2007, com uma retrospectiva de 32 títulos. Inicialmente o termo Spaghetti western, originário dos Estados Unidos, indicava somente os longa-metragens rodados em italiano, pobres de meios, segundo as convenções dos primeiros west

Fatos de TV: TV Corcovado - de independente à fantasma

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Depois de graves problemas financeiros e administrativos, a TV Continental foi extinta em 1972. Com isso, equipamentos, torre e antena foram adquiridos por Silvio Santos, para inaugurar a TVS Rio, em 1976. Depois de conseguir a metade das concessões da falida Rede Tupi, SS fundou o SBT, contendo também a TVS Rio (sem falar que é sócio da TV Record, do Paulo Machado de Carvalho).  Mas, havia um bônus: conseguiu criar mais um canal para integrar a Rede de Emissoras Independentes. O canal 9 do Rio de Janeiro, que foi da TV Continental, na qual o Jornal do Brasil outorgou para fundar sua própria emissora, mas não deu certo. Em 1982, o canal 9 virou TV Record Rio, com alto investimento estrutural, teatro, estúdio de última geração. Mas, com o devido atraso da chegada de equipamentos, o horário, que era pra ser meio-dia, foi às 20h.  Em setembro de 1985, é iniciado um processo de venda da parte do conjunto de emissoras de Paulo Machado de Carvalho correspondente a Silvio Santos p

Metal Lords

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O Metal sempre fez (e faz) parte da minha vida. Eu sempre fui um excluído de todos, mas só a música pesada pode proporcionar momentos únicos. E foi isso que me transformou. Principalmente quanto tem filmes relacionados ao estilo. E por isso a Netflix lançou Metal Lords. Criado por D. B. Weiss, um dos criadores do Game of Thrones, e com produção do Tom Morello, o filme fala sobre dois jovens, Hunter (Jaeden Martell) e Kevin (Adrian Greensmith), que tentam montar uma banda de Metal, para competir na Batalha de Bandas do colégio. Para isso, Kevin vê na violoncelista Emily (Isis Hainsworth) a pessoa certa para a banda. Porém, tem que convencer o líder. A tarefa não será fácil, pois sofrem vários bullying dos colegas, repressão dos pais, típicas rotinas de quando são adolescentes. No filme, além da trilha sonora recheada de clássicos do Metal, como Sabbath, Metallica, Iron Maiden, Judas Priest, Pantera, Guns N Roses, Mastodon, entre outras, tem também as participações de Scott Ian,

Turma da Mônica: Lições

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Não é novidade pra ninguém que sou fã de carteirinha da Turma da Mônica. Desde criança até me tornar adulto eu coleciono os gibis dessa turma esperta, criada por Maurício de Sousa. Depois do Laços, o diretor Daniel Resende anunciou as filmagens da sequência Lições, baseado no graphic novel desenhado pelos irmãos Victor e Lu Cafaggi. Durante os dois primeiros meses de 2020, foram filmados algumas cenas. Porém, durante a pandemia da Covid-19, foi interrompido. E, após a flexibilização da quarentena, é que as filmagens retornaram, com todos os cuidados necessários. Em 30 de dezembro de 2021, é que o filme estreou nos cinemas. O elenco do Laços permaneceu o mesmo. Mas com mais personagens à vista. Mônica, Cebolinha, Magali e Cascão ficaram sem fazer o dever de casa e resolvem fugir da escola. Mas o plano dá errado. Com isso, os pais da dona da rua do Limoeiro resolvem mudá-la de escola. É lá que a Mônica sofre as consequências, mesmo tentando fazer novos amigos. Cebolinha, Ma

CODA - No Ritmo do Coração

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Num mundo em que ser diferente é um desafio, apenas um desfecho pode mudar o destino de uma pessoa. E se for uma família em que só você ouve e fala, interpretando a sua família, composta por surdos e mudos? Como você viveria? Foi por isso que existe um filme tão tocante e, ao mesmo tempo, inclusivo: CODA - No Ritmo do Coração. Com uma boa parte do elenco de surdos e mudos, se tornou vencedor do Oscar de Melhor filme deste ano, marcado pelo tabefe do Will Smith, na cara do Chris Rock. Mas, vamos direto ao assunto. Ruby Rossi é uma adolescente que é a única que ouve e fala, numa família de surdos e mudos. Ela entra no coral e se candidata à vaga numa universidade de música. Porém, ela trabalha com sua família num barco pesqueiro. E tem que interpretar os sinais de libras pra outras pessoas. Então, ela tem que decidir: ou o seu sonho de cantar, ou cuidar da sua família. Um dilema bem delicado hoje em dia.

Fatos de TV: Perdidos na Noite - Uma zona criativa

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Todo mundo deve estar chateado com o programa do Faustão na Band, achando a mesma coisa que ele fazia na Globo aos domingos. Mas, vamos relembrar um dos maiores sucessos (com razão!) da sua carreira: Perdidos na Noite. Fausto Silva se consagrou no rádio, até que o saudoso Goulart de Andrade o convidou para apresentar um quadro, criado para seu programa, na Gazeta, em 1984. Foi daí que surgiu Perdidos na Noite. No mesmo ano, Faustão foi pra Record levar o programa, gravado no saudoso Teatro Zaccaro. Na emissora dos Machado de Carvalho, ficou entre 1984 a 1986, quando recebeu a proposta de ir para a Bandeirantes, em que Perdidos na Noite virou mania nacional. Pra se ter uma ideia de como era o programa, tudo era precário, do cenário até a plateia, da maioria tudo Gatos pingados e bêbados, que devem ter entrado de graça no Teatro pra ver as atrações. Ao lado do Faustão, estavam a dupla Tatá e Escova, satirizando tudo e todos. A direção ficava por conta da Lucimara Parisi. Sem