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Mostrando postagens de 2021

Action Jackson

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Carl Weathers ficou muito conhecido por interpretar Apollo Creed na franquia Rocky, do Sylvester Stallone. Depois de bater e apanhar (até morrer), ele fez O Predador, com outro Ícone de ação, o Arnold Schwarzenegger. Mas ele queria mais. Então, o produtor Joel Silver resolveu investir pesado e escalou Carl para protagonizar Action Jackson. Jericho Jackson é um policial durão que resolve um caso particular: quer prender Peter Dellaplane, um magnata que quer crescer na vida política, mesmo que tenha que matar todos à sua volta. O que o ricaço não sabia é que Jackson quer resolver um problema pessoal com ele. Então, o policial se envolve com a esposa do chefe, interpretada pela Então novinha Sharon Stone e a amante Sydney (a Saudosa Vanity). Vendo que o seu lado não está bom, Dellaplane quer incriminar Jackson e se livrar das provas. Mas, o policial não vai deixar barato. Com muitas cenas de ação, comédia, um pouco de sexo e drogas, o filme se tornou cult para os fanáticos por

Green Jelly - Cereal Killer Soundtrack

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A banda Green Jelly pode parecer uma banda fictícia. Mas ela é de verdade. Formada em Buffalo, nos EUA, a banda tem como integrante original, em todos os discos e fases, o vocalista Bill Manspeaker. E foi formada em 1981. De 1984 até 1995, o Green Jelly gravou um EP e três discos. Anteriormente, chamava-se Green Jellö, porém, uma empresa, que tinha o nome Jell-Ö, processou a banda, que teve que mudar de nome. E não é a única vez que se envolvem com polêmicas. Mas, vamos ao que interessa. Em 1993, eles lançam Cereal Killer Soundtrack, cuja capa remete às bandas Punk, com o conceito de histórias em quadrinhos. Gravado no lendário Sound City, o disco tem músicas pra lá de inusitadas, que vão do Metal ao eletrônico. Sua música mais conhecida é a Three Little Pigs, baseada no famoso conto de fadas, mas, na visão do Green Jelly. O clipe, feito em stop-motion (animação de massinha de modelar) e tendo Rambo, rodou a MTV (tanto lá quanto aqui), que obteve a 17ª posição do verão amer

Massacre sonoro no Over Metal Fest

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Aproveitando a boa fase de shows, em plena pandemia, São Paulo teve seu festival, no dia 11 de dezembro, o Over Metal Fest, na Casa Fabrique, na Barra Funda, próximo ao Memorial da América Latina. O local estava rodeado de headbangers, de todo o Brasil, e bares abertos para tomarem o Mé. Como é de praxe, foi exigido, além do ingresso, o RG e o comprovante de vacinação. A Casa estava pronta para o Massacre que viria a seguir. Com o nome à mostra, A Banda Attomica, de São José dos Campos iniciou o batismo contra a doença que nos afastou dos shows. André Rod e seus companheiros tocavam um Thrash Metal de primeira, para a alegria dos fãs. O convidado da apresentação foi o Vitor Rodrigues (Tribal Scream, ex-Voodoopriest e ex-Torture Squad), cantando Deathriser. O público foi à loucura. Ponto para a Attomica. Depois, outra banda era a mais espera do festival: The Troops of Doom, comandado pelo lendário Guitarrista Jairo Guedz (ex-Sepultura, The Mist, Overdose e Eminen

Metallica: livro de Mick Wall traz biografia da banda

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O Metallica, fundada em 1981, é uma das bandas mais significativas do Rock e do Heavy Metal. Ajudou a fundar o Thrash Metal, ao lado do Exodus e Slayer, conquistou os grandes palcos e multidões de todos os cantos do mundo, vendeu mais de 100 milhões de discos, entrou no Rock And Roll Hall Of Fame 2009... Todos esses acontecimentos são detalhados em Metallica – A Biografia. Seu autor é Mick Wall, famoso escritor e crítico musical, escreveu para a Classic Rock, Mojo e The Times. Sua publicação mais famosa foi a biografia "mastodôntica" do Led Zeppelin (Quando os Gigantes Caminhavam sobre a Terra). Mick juntou todos os dados para contar, em mais de 400 páginas, tudo o que aconteceu no final dos anos 70, quando Lars Ulrich e James Hetfield nem imaginvam que iriam formar, o que seria mais tarde, A Banda perfeita. Nascido na Dinamarca, Lars sempre ficou na sombra do pai, Torben, tenista famoso e ganhador da Copa Davis. Por mais que ele se esforçou, o baixinho não teve ê

Kiss Por Trás da Máscara: a biografia oficial Autorizada

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Toda banda de Rock tem uma história peculiar. Seja com altos e baixos, sucessos e fracassos, segredos guardados a sete chaves (ora sim, ora não), divergências entre os músicos envolvidos, que nem são mencionados em entrevistas por motivos mal explicados. Mas, sempre tem aquelas biografias que são lançadas no mercado literário, que infringem a vida pessoal de determinada banda, conhecida como "chapa-branca". Vários livros foram publicados dessa maneira, mas uma banda resolveu que era a hora de sua vida se tornar um livro aberto. E essa banda é o KISS. Como a intenção era revelar todos os segredos da banda mais quente do planeta, David Leaf e Ken Sharp uniram suas forças e seus conhecimentos sobre o KISS e fizeram um livro histórico, com fotos, entrevistas, comentários de personalidades, discografia oficial no ponto de vista da banda e de seus envolvidos. O livro possui três partes. A primeira é um manuscrito, originalmente escrito por David, em 1979, quando a banda

Heavy Metal - A história Completa

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Em 2004, o jornalista Ian Christie lançou o livro Sounds of the Beast: The Complete Headbanging History of Heavy Metal.  Por seu conhecimento e experiência, através das revistas Kerrang!, Wider e Spin, o suíço radicado nos EUA resolveu desenterrar no fundo do aço toda a história desse estilo, que sobreviveu a modas musicais com o passar das décadas, até resistir no século XXI. O título do livro foi traduzido por aqui como Heavy Metal – A História Completa, lançado em 2010, pela Editora ARX.  Quem assistiu os documentários Metal: A Headbangers Journey e Global Metal, saibam que antes do Black Sabbath lançar seu auto-intitulado disco, havia um monte de bandas que introduziram o som pesado, como Blue Cheer, MC5, Stoogies, Jimi Hendrix Experience, Cream e The Who.  Porém, é inegável que o grupo formado por Tony Iommi, Ozzy Osbourne e cia acordou os fãs daquele pesadelo, que culminou no show dos Rolling Stones em Altamont (EUA), acabando com o sonho de Paz e Amor.  O livro começa com uma li

Metallica: resenha do livro "All That Matters"

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Não é novidade que o Metallica tem uma carreira vitoriosa. Com mais de trinta anos, mais de 140 milhões de discos vendidos, turnês concorridíssimas, ganhador de nove Grammys e uma legião de fãs que cresce a cada momento em que apresentem.  Como já havia mostrado no livro Metallica: A Biografia, do jornalista Mick Wall, a trajetória da banda também foi contada. Porém, na visão do Jornalista Paul Stenning.  Paul publicou diversos livros das bandas AC/DC, Guns N’ Roses, Iron Maiden e Rage Against The Machine. E eis que ele resolveu tirar do fundo de uma das maiores bandas de Metal da história tudo o que ocorreu na década de oitenta.  All That Matters – A história Definitiva é bem diferente do publicado pelo Mick Wall, que introduziu o livro com o ocorrido em Estocolmo (SUE), no qual o ônibus da Turnê derrapou na estrada e vitimou fatalmente o baixista Cliff Burton, além de contar com duas partes que separam o livro (antes e depois do lançamento de Master Of Puppets). Outro ponto diferente

Max Cavalera: "My Bloody Roots" é leitura obrigatória

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Nas palavras do João Gordo, em seu programa Cagando na Saída, na recém-extinta MTV Brasil: "O Sepultura estavam quase no mesmo nível do Metallica. Aí, eles acabaram! Por quê? Foram burros, cara!". Se você leu esse comentário, você deve estar se perguntando o que aconteceria se a banda continuasse, caso eles não se separassem, em 1996. Com a palavra: Massimiliano Antônio Cavalera, ou melhor, Max Calavera.  Aproveitando sua turnê com o Soulfly, o vocalista lançou sua autobiografia, intitulada My Bloody Roots, contando toda sua trajetória de vida, desde sua origem em Belô (colo ele gosta de chamar Belo Horizonte), em que, com a companhia do seu irmão Iggor formaram a banda que, posteriormente, se tornaria a maior banda brasileira com maior projeção internacional.  Mas, antes, Max conta como isso tudo aconteceu. Com o auxílio de outro escritor, Joel McIver (o mesmo que escreveu O Reino Sangrento do Slayer), My Bloody Roots retrata a vida do Max quando viajava com seu pai, um fun

AC/DC: A Biografia; um livro indispensável de Mick Wall

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Como dizia o Faustão: "vamos para o alongamento para o cérebro. É lendo que se aprende!"  Depois das mais que bem-sucedidas biografias do Led Zeppelin e do Metallica, o jornalista e escritor Mick Wall resolveu publicar mais uma biografia para a história do Rock. E a banda escolhida foi a AC/DC. Para isso, ele vasculhou todos os arquivos para mostrar, em detalhes, como a banda surgiu.  Relatos de pessoas próximas dos irmãos Young (inclusive citações dos próprios); do Bon Scott; origem do Easybeats; as primeiras bandas do Bon; quando os irmãos Young resolvem montar uma banda; são o conteúdo básico para saber sobre o AC/DC.  Além das turnês, dos discos, de como o Bon teve que lidar com o Sexo, Drogas e Rock and Roll, dos problemas com a gravadora, com os empresários, até o fatídico 18 de Fevereiro de 1980 (todos já sabem!), no auge da carreira da banda. Até a volta por cima e o ápice com Back in Black, o AC/DC vivia um conto de fadas.  Porém, parece que os fantasmas os persegu

Lemmy: A Biografia Definitiva, de Mick Wall

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O mundo do Rock/Metal ficou triste com a morte de Lemmy Kilmister. Ou feliz? Mas o que importa é que ele deixou um legado de quase 40 anos de Rock and Roll. E o Mick Wall (sempre ele!) não poderia deixar passar em branco e o homenageou com uma biografia de respeito.  Lemmy - A Biografia Definitiva conta a verdadeira história do líder do Motörhead, desde seu nascimento em Stock-On-Trent (ING), passando perrengues, descobriu e viveu o nascimento do Rock and Roll, imitou seus ídolos, viu a primeira apresentação dos Beatles.  E ainda virou rockstar local, com algumas bandas, virou roadie do Jimi Hendrix, foi baixista do Hawkwind, mas foi expulso por usas drogas erradas, até montar o Motörhead.  Todos sabem da importância do Lemmy para a música em geral. E sua presença de palco é única. Basta ver alguns vídeos e sentir o poder de fogo. Porém, ele era um ser humano. Já experimentou de tudo o quanto é droga. E isso tem um preço alto.  Por falar em alto, seu som era considerado o mais alto d

Korzus: Guerreiros do Metal; a biografia da banda

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Biografias de Rock sempre são um prato cheio para os fãs. Tem curiosidades, relatos, depoimentos, perrengues, tretas, e muita música envolvida. No Brasil, não é diferente. Mas, e se a banda for underground? Melhor ainda.  Para isso, o fanzineiro Maurício Panzone resolveu pedir autorização à banda Korzus para escrever Guerreiros do Metal. E deu certo.  Contendo mais de 200 páginas de muito som pesado, histórias interessantes, como surgiu o nome da banda, o primeiro registro que participou (o lendário SP Metal), os discos de destaque (em especial, o Sonho Maníaco, detalhado), a perda do batera Zema, a superação, as turnês, a ligação do Korzus com o Sepultura.  Além de fotos tirados do arquivo pessoal da banda, o Korzus continua firme e forte, lançando discos importantes no século 21, com direito a participações de gente muito importante do Metal Nacional.  Para lançar, a banda se reuniu na lendária loja Woodstock, numa tarde de autógrafos.  Se quer saber da história do Metal Brazuka, com

Tá no Sangue - A História do Rock Pesado Gaúcho Anos 70 e 80

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O Brasil é rico em cultura diversificada. Cada região do país tem uma cultura local. Mas, e se essa região pegou influências européias, com um tempero brasileiro? E se a região ficasse no sul do Brasil? E se o estado, em questão, é o Rio Grande do sul? Agora, pega um estado como o RS e mistura com o Rock e o Heavy Metal. O resultado você confere no livro Tá no Sangue: A História do Rock Pesado Gaúcho - Anos 70 e 80, escrito por três jornalistas gaúchos: Douglas Torraca, Luis Augusto Aguiar e Maicon Leite. Ambos fizeram uma árdua pesquisa, colocando o lado cultural, geográfico e político do estado gaúcho. Bandas dos anos 50, 60, 70 e 80 foram os destaques do livro. Contendo quase 400 páginas do mais puro som pesado. Bandas como o Bixo de Sêda, Astaroth, Leviaethan, Rosa Tattoada, DeFalla, Apocalypse, Os Replicantes e Panic (que rendeu um capítulo inteiro) fizeram parte do cenário. Almém dos veículos de comunicação, revistas especializadas, discos, coletâneas, lojas e pontos

O Reino Sangrento do Slayer

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O guitarrista Jeff Loomis (ex-Nevermore), ao escutar Disciple, tirou os fones de ouvido e comentou: "Isso é Slayer! Quem no mundo não gosta de Slayer?". Outro que rasga elogios é Moyses Kolesne (guitarrista do Krisiun), durante uma entrevista, que, dos Big 4, apenas o Slayer se manteve Thrash Metal. O guitarrista do Anthrax, Scott Ian, definiu o som do Slayer como "A trilha sonora do Inferno". Se você também é fã da banda, deve concordar com esses comentários, pois a história da maior banda de Thrash Metal virou livro, com o nome O Reino Sangrento do Slayer. Para essa empreitada, o jornalista Joel McIver resolveu aprofundar na história da banda mais maldita do mundo. Conhecido por suas biografias do Black Sabbath, Metallica (To Live Is To Die: The Life And Death Of Metallica’s Cliff Burton é uma homenagem ao eterno baixista) e por ter colaborado em diversas revistas de música, como a Rolling Stone, Metal Hammer e Classic Rock, Joel contou toda a trajetór

Gatos & Alfaces: exposição de quadros e boa música

O dia 27 de setembro de 2014 foi marcado por um evento interessante, chamado ROCK’N’POETRY - Gatos & Alfaces, realizado pelo escritor Luiz Carlos Barata Chichetto, que incluía exposição de quadros e muita música de qualidade, além do lançamento da revista Gatos & Alfaces, com uma coletânea chamada Ainda Respira O principal da atração são as apresentações das bandas Psychotic Eyes, Kamboja e Blues Riders. A primeira, que ficou sem baterista, foi a que mais chamou atenção, por realizar, pela primeira vez, um Death Metal acústico. Dimitri Brandi de Abreu e Douglas Gatuso desplugaram seus violões e fizeram uma seleção de tirar o chapéu Outra banda que também fez bonito, mas não poupou da agressividade foi a Kamboja, formada por Fábio Macarrão (vocal), Frank Gasparotto (baixo), Edu Moita (guitarra) e Paulão Thomaz (atualmente ex-Baranga, Centúrias, Firebox, Cheap Tequila, Korzus). O espaço todo foi tomado no mais puro creme do Rock 'N' Roll, com direito a Paulão ainda possuí

Rock/Metal feito por garotas: Emancipar coletivo Feminista - 15/04/2012

A Praça Roosevelt promoveu o 1º Emancipar coletivo Feminista Fest, com direito a bandas independentes. A intenção do evento é mostrar que as mulheres são capazes de tocar música, independente de qualquer estilo A primeira banda a abrir as apresentações é Bardos Barbados, um power trio formada por garotas, tocando clássicos do rock, como No more Mr. Nice Guy (ALICE COOPER), Cherry bomb (THE RUNAWAYS), Rock'N Roll (LED ZEPPELIN), Sabbath bloody Sabbath (BLACK SABBATH) e Highway to Hell (AC/DC). uma pena que a microfonagem do som não ajudou, mas as moças não deram importância e levaram o Rock até o último minuto Outra banda a subir no palco foi Thin Line and the Curves, fazendo um Psychobilly responsa. Pelo jeito, a vocalista tava mesmo querendo botar a casa abaixo, chacoalhando o cabelo rosa, enquanto a banda tocava. Especialmente a baterista, que toca com os tambores no colo MAS... o melhor estava por vir. Fernanda Lira (Bx/V), Prika Amaral (G/BV) e Fernanda Terra (Bt) chegam mais a

Inferno Club: se fazendo presente no dia 25 de março

O dia 25 de março de 2012 (que data mais famosa!) poderia ser um dia qualquer. Porém, foi marcado como o dia em que cinco bandas de Metal Brazuka invadiu o Inferno. Não, não estou falando desse inferno. É o famoso INFERNO CLUB, localizado na Rua Augusta, na capital paulista. Lá foi realizado um festival pra deixar qualquer mortal maluco. NERVOSA, DESALMADO, FORKA, LAMA NEGRA e OLIGARQUIA tiveram seus papéis fundamentais para mostrar as desgraças sonoras que tiveram a honra de dilacerar. A primeira do dia (ou da noite?) foi a OLIGARQUIA, tradicional representante do Death Metal, com fortes influências do CANNIBAL CORPSE, OBITUARY e KRISIUN. Pelo jeito, eles estavam com muito sangue pra derramar naquele recinto. Toda a banda estava mais brutal do que nunca, especialmente os guitarristas Guilherme e Pancho, que solavam e fritaram seus dedos. Panda não mostrou piedade com seu kit. Perfeito do começo ao fim. Outra banda a seguir foi a LAMA NEGRA, com seu Thrash Metal de primeira, cantado em

Rock na Vitrine: Alice 13, Hello's Bitch e Nervosa

Luiz Calanca, dono da lendária Baratos Afins, organiza todo ano o projeto Rock Na Vitrine. O intuito é dar espaço a bandas independentes do Rock nacional. E nesse ano de 2012 não foi diferente. O destaque vai para as mulheres, que não devem nada ao sexo oposto, e provam que lugar de mulher é na cozinha... mas do Rock. Como o espaço foi aberto ao público, o local foi tomado por pessoas de todas as idades, sejam sentados em suas cadeiras, ou de pé, para conferir as atrações do dia. As bandas que fizeram suas partes foram as bandas Alice 13 e Hello's Bitch. Ambas foram competentíssimas em suas apresentações, tocando vários clássicos do Rock, chamando a atenção do público, que cantou cada nota. O que não esperavam é que a atração principal foi a mais aguardada: NERVOSA. Não à toa que essa banda tem conseguido cada vez mais público, com seu thrash Metal oitentista. Fernanda Lira (bx/v), Prika Amaral (g/bv) e Fernanda Terra (bt) estavam com a faca nos dentes e deixou todo mundo na Galeri

No Piquenique Havia Morteiros

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Quando você escuta um disco, de qualquer estilo, você escuta aquela música que te marcou. Aquela que te pega de jeito. Que é a sua favorita da plataforma digital. Eu tenho várias músicas que escuto, independente do gênero. Mas, e se fosse um livro? Pois bem, esse é o foco do mais novo lançamento do meu padrinho, irmão, Melhor amigo e companheiro de show e filmes Pedro Pellegrino o pocket book No Piquenique Havia Morteiros. Com arte do mestre André Kitagawa, posfácio do Tarcísio Buenas e prefácio do Kleber Félix, o livro tem diversos contos inspirados do Pedro, que se baseou em Bukowski, Kerouak e Mário Bortolotto  Tem contos pra refletir, pra se emocionar, pra dar risadas, pra ficar P da vida. Ou seja, é um festival literário, pra você ler, tomar um Mé e convidar a mais gata para fazer um sarau particular. Lembrando que o Dom Pellegrino está vendendo No Piquenique Havia Morteiros, e o seu primeiro livro Não é uma Vergonha?. Dúvidas, entre em contato com ele.

Nós Somos a Tempestade

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A música é uma linguagem universal. Além de ser uma expressão artística. E, como uma forma de arte, precisa ser preservada (e remunerada!). Coisa que NEM TODO MUNDO está cumprindo seu papel. As pessoas usam a música como uma coisa descartável, para os dias de hoje, em todo o mundo (Brasil, incluindo!). Iniciando sua coleção Mondo Massari, através da Edições Ideal, o Reverendo Fábio Massari lança o livro Nós Somos a Tempestade, escrito pelo músico e jornalista Luiz Mazetto, sobre a cena do Metal Alternativo nos EUA. Mazetto entrevista diversos músicos das bandas Mastodon, Down, Eyehategod, Corrosion of Conformity, Baroness, Kylesa, Saint Vitus, Today is The Day, Dilling Escape Plan, Melvins, entre outras. As perguntas são sobre suas respectivas carreiras, os shows, as gravações, além de falar sobre o esquema de downloads ilegais e sobre conhecimento sobre a música brasileira (Sepultura é a mais lembrada!). Na última página, tem uma lista de discos mais importantes das bandas

Duna

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Duna é um best-seller do Frank Herbert. Inspirou George Lucas para fazer Star Wars e, com esse livro, David Lynch filmou Duna em 1984, hoje denominada cult, tendo Sting no elenco. Duna também virou série de TV. A Paramount tentou refilmar o filme de Lynch, mas desistiu. Com isso, a Legendary Studios comprou os direitos da obra de Frank e investiu mais de 900 milhões de reais para fazer Duna, a primeira parte. Com direção de Denis Villenueve (A Chegada e Blade Runner 2049), o filme conta a trajetória da família Atreides, que assume o planeta deserto Duna. Só depois, eles são traídos pela família rival e Lady Jessica e seu filho Paul são levados ao deserto, onde encontram os Fremen, que os levam para uma tribo local. Com um elenco forte, como Jason Momoa, Javier Barden, Josh Brolin, Zendaya e Dave Bautista, Duna foi um sucesso de público e crítica.

Rainbow in the Dark - A Autobiografia

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Com passagens pelas bandas Rainbow e Black Sabbath, mas também marcado pela sua carreira solo, Ronnie James Dio é também o criador do símbolo do Metal, aquele gesto do chifre nas mãos, conhecido como maloik. Essas e outras histórias estão registradas na sua autobiografia, intitulada Rainbow in the Dark, com a colaboração da viúva e empresária Wendy Dio e do escritor e jornalista Mick Wall, lançado pela Estética Torta. Wendy e Mick planejaram publicar todas as memórias do Dio, que ele escreveu antes de falecer em 2010. Dio contou desde sua infância, o seu contato com o Rock, as suas primeiras bandas, até chamar a atenção do Ritchie Blackmore e criar Rainbow, depois chamar a atenção do Tony Iommi e entrar no Black Sabbath, para, enfim, se consagrar na sua carreira solo. Wendy conta como se alia o seu casamento com seu lado empresária, suas dificuldades e o lado emocional que tem pelo Dio. O vocalista sempre esteve em contato com seus fãs, que o apoiaram desde seu começo. Toma

Manifesto Canibal

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Você, que acha que apoia o cinema nacional, mas paga pau pros heróis da Marvel. Que fala que odeia filme ruim, mas vive achando graça (forçada!) dessas comédias produzidas e estreladas por globais. Que fala que odeia novelas, mas assiste Sessão da Tarde, com filmes água com açúcar de dar nojo. Então, se prepare para ler esse livro. Lançado em 2004, Manifesto Canibal, escrito pelos gênios Petter Baiestorf e Coffin Souza, é um guia de como VOCÊ pode fazer carreira no cinema, sem ajuda de nenhum órgão público capitalista selvagem do terceiro mundo. Também é um grito de revolta contra o sistema hollywoodiano. Petter resolveu republica-lo, com o apoio do Financiamento coletivo. Com o total apoio, ele relançou o livro, com novo texto, mas com os mesmos ideais, agora com a pandemia e o desastrado governo do Bozo de sunga. Quem leu o livro Canibal Filmes, sabe da importância do autor/cineasta e do seu jeito "faça você mesmo", misturado com a ideologia do Glauber Rocha, co

Minha segunda entrevista na televisão, sobre o autismo.

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Minha primeira entrevista na televisão, sobre o autismo na fase adulta.

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Krisiun - Ageless Venomous

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Depois do mais que bem-sucedido (e clássico, diga-se de passagem!) Conquerous of Armageddon, o trio gaúcho Krisiun viu que o Death Metal, tanto aqui quanto lá fora, estava muito repetitivo e saturado. Vendo que não há opção, resolveram gravar, em São Paulo, o disco Ageless Venomous. Pra muitos fãs, aquilo era o fim da linha, por achar que, aquela brutalidade do disco anterior, estava acabado. Não se pode agradar todo mundo. O que os irmãos fizeram foram adicionar elementos para o seu som, que considero o seu South of Heaven do Krisiun. Faixas como Dawn of Flagelation, a faixa-título e Sepulcral Oath são exemplos de, como pode desacelerar o som, mas sem perder a brutalidade. A capa foi desenhada por Joe Petagno, conhecido por desenhar diversas capas para o Motorhead. Ageless Venomous fez muito sucesso, que conseguiu parar na lista dos 100 melhores discos de 2001, segundo a Rolling Stone. Depois disso, a jornada do trio de Ijui/RS continuou trilhando, para o infinito.

Franquia Mad Max

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Com uma franquia dessas, só poderia sair da mente fértil de George Miller. Mad Max se tornou sinônimo de filme pós-apocalíptico da década de 80, culminando em outras produções como Fuga de Nova York e O Exterminador do Futuro. O primeiro, rodado em 1979, é lançado no ano seguinte, custou 400 mil dólares. E faturou mais de 100 milhões. Foi a primeira produção australiana a fazer sucesso no Ocidente. Max Rockatansky (Mel Gibson) é um policial de elite que combate criminosos, entre eles uma gangue de motoqueiros, liderado por Toecutter (Huge Keays-Byrne). Max precisa proteger sua família do perigo. Com o sucesso do primeiro, George Miller fez Mad Max 2: A Caçada Continua. Nele, Max virou nomade das estradas, depois da morte da mulher e filho. E vaga em busca de combustível, até Então o bem mais precioso. Ele encontra uma comunidade que possui galões de petróleo e, ao mesmo tempo, uma gangue de mercenários. O filme teve um custo maior do que o primeiro (US$ 3,3 milhões) e lucr

Hellgarden - Making Noise, Living Fast

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Gravem bem o nome dessa banda: Hellgarden Isso mesmo. A banda veio de Botucatu para tocar o terror e o dedo na ferida, dessa sociedade capitalista e selvagem. Formada por Diego Pascuci (vocal), Caick Gabriel (guitarra), Guilherme Biondo (baixo) e Matheus Barreiros (bateria), Hellgarden pratica um Thrash/Groove Metal, fortemente influenciado pelo Pantera, Machine Head, Lamb of God, Down e Crowbar. Seu disco de estreia, Making Noise, Living Fast, é uma produção digna de trabalho ímpar, de dar inveja a qualquer produção gringa. Oito faixas bem compostas, que dá vontade de se descabelar todo. A banda se apresentou, recentemente, na capital Paulista, abrindo para o Krisiun. Ótimo começo, para quem estreou durante a pandemia.

São Paulo dá um chute no saco da Covid, com Show do Krisiun

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O dia 21 de novembro de 2021 entrou para a história do Metal Brazuka, com o retorno das apresentações de bandas nacionais, em tempos de pandemia. E uma delas é a gaúcha Krisiun , que estava encerrando a turnê do seu último disco, Scourge of The Enthroned. Com a abertura dos paulistas do Hellgarden, o domingo promete. Ao olhar em volta, vários headbangers estavam com ou sem máscara, e tomando cerveja na entrada. Foi só entrar, com ingresso na mão e o comprovante de vacinação na outra, é que entramos nas dependências do Carioca Club. O lugar estava dividido. A pista na frente estava livre, enquanto a de trás tinham mesas e cadeiras. O lugar dos merchandising das bandas estava disponível. Todas as camisas do Krisiun custavam 50 reais (se fosse uma banda gringa, o custo seria maior!). Mas, vamos ao show. As cortinas abriram e Hellgarden inicia o Massacre sonoro, para a alegria dos headbangers. A banda de Botucatu/SP, formada por Diego Pascuci (v), Caick Gabriel (g), Guilherme B

Krisiun - The Great Execution

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Em 2011, o mundo do Metal ficou chocado com o lançamento do Illud Divinum Insanus, do Morbid Angel. Totalmente diferente daquele som brutal, nos primórdios dos anos 90, a banda americana conseguiu ir, da fama à lama. Para poupar os fãs metálicos da vergonha alheia, os gaúchos do Krisiun lançaram The Great Execution, mantendo a sua receita de como se faz um Metal Brutal e violento, sem perder a técnica apurada. Considerado o mais épico da sua discografia, o disco tem faixas mais longas, hinos de batalha e uma arte gráfica totalmente à moda do Krisiun. Os irmãos de Ijui/RS chamaram o violonista Marcelo Caminha para acompanhar nos arranjos (inicialmente queriam o Yamandu Costa) e o João Gordo, que compôs Extinção Em Massa, um dos destaques do Disco, além da The Will to Potency (que virou clipe totalmente Tarantinesco) e Blood of Lions. Você tem dúvida sobre qual disco do Krisiun é o melhor? Recomendo ouvir TODOS!

Deicide - O álbum autointitulado

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Toda banda de Metal é polêmica, por extrema natureza. Desde que o Black Sabbath surgiu, o estilo foi associado ao mal. Várias encarnações fizeram seus papéis, em diversas modas e estratégias de chamar a atenção da mídia (especializada ou não!). Uma delas é a estadunidense Deicide. Formada nos anos 80, com a fusão das bandas Amon e Carnage, Glen Benton, Steve Ashein, e os irmãos Eric e Brian Hoffmann uniram suas amaldiçoadas forças e gravaram demos, no lendário Morrisound, com a produção do Scott Burns. Numa estratégia de conseguir um contrato com a gravadora (na época, a mais famosa!) Roadrunner, Benton encurralou Monte Conner e disse: "Assina com a gente, Cuzao!". Sem entender nada, Conner achou que o vocalista era mais um moleque que gastou grana no Morrisound à toa. Depois de ouvir uma das demos, o A&R da Roadrunner ofereceu um contrato com o Deicide e gravaram, no mesmo estúdio e com Scott na produção, o clássico disco Deicide, em 1990. Com uma capa sinist

A História Não Contada do Motorhead

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No mundo do Rock and Roll, não houve uma banda que fosse divisor de águas, como a inglesa Motorhead. Neste blog, já puxei o saco do seu mentor Lemmy Kilmister e sua trajetória de sucesso. Mas, depois de ler A História Não Contada do Motorhead, do escritor e jornalista Joel McIver, percebi o quanto eu (e todos vocês!) continuam admirando a banda, mesmo depois do seu fim, em 2015. O escritor foi super cuidadoso, ao relatar os altos e baixos da banda, os clássicos discos, as turnês, o sexo, Drogas e Rock and Roll, além de descer a borracha das gravadoras e empresários inescrupulosos, que existem hoje em dia, prejudicando o trabalho das bandas, que sonham com o lugar ao sol. Assim como nas biografias do Lemmy, o livro também fala das polêmicas dele, em relação à acusação de ser associado ao nazismo, que sempre negou. Sem falar que ele condena o uso de tecnologia e outras coisas cabeludas. Portanto, é por essas e outras, que eu tenho orgulho de estampar o símbolo do Motorhead no

Ratos de Porão - Anarkophobia

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Cada vez mais sujo e agressivo, o Ratos de Porão continuou sua ascensão (sem queda!), depois do disco Brasil, de 1989. Ao lado, mais uma vez, do produtor Harris Johns, a banda gravou, na Alemanha, o Anarkophobia. Diferente do Brasil, o disco seguinte é mais Thrash do que Punk/Hardcore. Mas, isso não quer dizer que eles se "venderam". Pelo contrário, Anarkophobia tem as músicas mais ácidas e provocativas, que o João Gordo já escreveu. Todo o disco, pela audição, tem ecos de Arise, do Sepultura. Com palhetadas de Exodus e Slayer. Com músicas, como Contando Os Mortos, Ascenção e Queda, Morte ao Rei, a faixa-título e Igreja Universal, dá pra notar que o Ratos não está de brincadeira. Pra não dizer que eles foram tachados de "traidores do Punk", tem a Sofrer, com aquele toque comercial. Tirando isso, o disco é fantástico.

Ratos de Porão - Brasil

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Falar desse clássico do Crossover tupiniquim, é falar que, mais de 30 anos depois que foi lançado, NADA mudou no Brasil. Entra governo, sai governo, e fica a mesma bosta de sempre. Em tempos de pandemia, veio junto a crise econômica, fazendo com que o povo vivesse em situação de rua, sem ter o que comer, por causa do aumento dos preços dos alimentos e combustíveis. Vamos falar de música, que é melhor. Gravado na Alemanha, com o auxílio do produtor Harris Johns, e lançado pela Roadrunner, Brasil é uma coleção de sons, que só o RDP sabe fazer. João Gordo é um fazedor de letras, enquanto o resto da banda faz a parte dela. Várias músicas ficaram para a história de nosso país, como Amazônia Nunca Mais, Farsa Nacionalista, Crianças Sem Futuro, Plano Furado II, Máquina Militar, Vida Animal e Herança. Sem falar que temos os hits idiotas AIDS, POP, Repressão e Beber Até Morrer. Essas músicas poderiam ter sido influenciadas por Notícias Populares e Aqui Agora. O mundo cão sob o olhar

Pavões Misteriosos

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Pra você entender como a música brasileira teve seu apogeu, basta ler esse livro Pavões Misteriosos, escrito pelo jornalista André Barcinski. No livro, fala sobre como uma legião de músicos resolveram sair das asas da Jovem Guarda e lançarem seus discos, que mudariam o curso, numa época em que o Brasil vivia numa Ditadura militar. De 1973 até 1983, foi passado a limpo as variadas épocas. De Rock a Disco, passando pelo brega e Pop comercial. Nada foi ignorado. O que posso dizer é que eu já fui influenciado por música brasileira, mas, ao ler esse livro, percebi o significado da palavra "indústria musical". Deu a entender que as gravadoras, produtores, rádios, TVs e músicos de apoio foram os "culpados" pela música brasileira ser conhecida o que é atualmente. Se fosse hoje, acho que não teria UM disco que se tornaria imperdível, para os dias de hoje. Por falar nisso, o autor resolveu fazer sua escolha, ao selecionar 50 discos importantes na linha de tempo ci

Maurício - A História Que Não Está no Gibi

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Eu já falei antes, mas não custa repetir. Desde que me entendo por gente, minha vida foi agraciada por Maurício de Sousa (que não é meu parente!). Os gibis da Turma da Mônica foram minha enciclopédia de uma infância feliz e sadia. Sempre que eu ficava triste, buscava conforto e paz nas revistas, que até hoje eu guardo com carinho. Maurício é um gênio das HQs brasileiras (agora percebi o porque de gostar de coisas do nosso país), por isso, ele escreveu sua autobiografia, com o subtítulo A História Que Não Está no Gibi. Ele conta sobre sua infância no interior Paulista, seu gosto por gibis, seis primeiros passos até a parte em que ele se tornou repórter policial, sua primeira tirinha no jornal, até virar um império milionário. De gibis até parques temáticos, para, mais tarde, ganhar filme (o livro foi lançado em 2017, naquela época o Laços estava em fase de produção!), o Maurício e sua turma da Mônica ganharam a simpatia do Brasil e do Mundo. Se tenho um agradecimento a fazer

Accept - Symphonic Terror

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Desde que o Rock é Rock, misturá-lo com música clássica é um tanto comum. Nós vimos bandas como Metallica, Deep Purple, Scorpions, Dimmu Borgir, Within Temptation, Nightwish, entre outras, que ousaram musicar suas obras. Outra, que também ajudou a unir erudito com o Heavy Metal é a alemã Accept. Podemos ouvir trechos de clássicos eruditos nas suas músicas, cortesia do guitarrista e fundador Wolf Hoffmann. Então, eis que a aclamada banda se apresentou no Wacken Open Air, em 2017, para registrar, em DVD/CD o Symphonic Terror. O show teve três partes. A primeira é a banda inteira tocando sons antigos e recentes, desde que voltou em 2010. Destaque para Restless And Wild, Pandemic e Final Journey, com o solo de A Manhã, de Peer Gynt, de Edward Greig. A segunda parte é o Hoffmann, com sua banda de apoio, e a orquestra tocando clássicos, como Simfonia no. 40, de Mozart, e Romeu e Julieta, de Beethoven. O guitarrista deu uma aula de bom gosto para os Headbangers. A terceira parte é

Cavalera Conspiracy - Blunt Force Trauma

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Quando a fase é boa, tem que seguir em frente. Foi isso que ocorreu na banda Cavalera Conspiracy, dos Cavalera brothers. Pra aqueles que reclamaram do primeiro disco, Infikted, por conta do virtuosismo do guitarrista Marc Rizzo, Max e Iggor resolvem fazer o seu Reign In Blood. Para o Baixo, chamaram Johnny Chow. Mantendo o Logan Mader como produtor, Blunt Force Trauma é 100% Thrash Metal e Hardcore. Algumas das faixas tem menos de 3 minutos, como Torture, Thrasher, Burn Waco, Warlord. Boas pra pogar como noiado de Noé. Tem Lynch Mob, com a participação do Roger Miret, do Agnostic Front. O disco é tão curto, que nem nota que estamos na sexta faixa. Os caras não estavam de brincadeira.

Cavalera Conspiracy - Infikted

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Agosto de 2006. Max Cavalera e seu Soulfly estavam homenageando Dana Wells, quando o seu irmão Iggor surgiu atrás da sua bateria e tocou, para a alegria eufórica dos fãs, Attitude e Roots Bloody Roots. Aquilo era um prenúncio do que iria por vir. Dois anos depois, os irmãos mineiros resolveram gravar, junto com Marc Rizzo e Joe Duplanter, o debut Infikted, da nova banda Cavalera Conspiracy, produzido por Logan Mader. O que se ouve é uma mistura de Thrash Metal, com aquele Hardcore desgracento, no melhor estilo Discharge. Pra aqueles que acham que Iggor se interessa em música eletrônica, ficaram espantados quando a primeira música, que dá o nome do disco, começa a explodir nos alto falantes. O bicho pega com várias faixas, como Sanctuary (que virou clipe), Hex, Terrorize, Bloodbrawl, Must Kill. As outras são temáticas, como Ultra-Violent (com o baixo do Rex Brown, do Pantera), baseada o filme Laranja Mecânica; Nevertrust, do filme Cidade de Deus e Heart of Darkness, do film

Se Meu Apartamento Falasse

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Considerada uma das melhores comédias de todos os tempos, Se Meu Apartamento Falasse tem, como elenco, os astros da época Jack Lemmon e Shirley MacLaine, e foi dirigido por Billy Wilder. Bud recebe uma proposta do seu patrão para que use o seu Apartamento para que ele e os executivos recebam suas amantes. Poderia ser um belo negócio lucrativo. Porém, ele resolve se apaixonar por uma das amantes do chefe: Fran Kubelik. Correndo o risco, ele precisa decidir: a mulher que ama, ou seu emprego. Uma curiosidade: fazia muito frio, Jack Lemmon teve que "dormir" sob a chuva no Central Park e tiveram que passar um spray anticongelante nele para evitar que a água vire gelo. Com isso, o filme ganhou cinco Oscars, incluindo Melhor filme e Direção.

Chris Cornell - A BIOGRAFIA

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Como é que devo começar a escrever sobre Chris Cornell? Eu teria várias definições sobre esse talentoso ícone do movimento Grunge. Mas, eu deixo pra vocês definirem. Eu, simplesmente, tenho uma definição: Único, em todos os sentidos. A Estética Torta se superou ao lançar a sua biografia (que, inicialmente, teria o título Dono da P***a Toda.), escrita pelo jornalista Corbin Reiff. Quem acompanhou a carreira do Cornell, sabe da sua importância no Rock, ao ajudar a criar as bandas Soundgarden, Temple of The Dog e Audioslave, além da sua carreira solo. Como eu não dou spoiler, vocês sabem que o final é de conhecimento de todos, de forma trágica, no dia 18 de maio de 2017. Se você gosta de reviver os tempos em que o Rock tinha espaço na mídia, leia a biografia do Chris Cornell.

Camisa de Vênus, Golpe de Estado, Ronaldo e Os Impedidos e Baranga - Carioca Club - 09/02/19

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Shows de Rock em plena tarde de sábado são comuns em São Paulo. E o dia 9 de Fevereiro de 2019 não foi diferente, pois se tratava de uma celebração ao Rock Brasileiro. O evento aconteceu no Carioca Club. Foto: Baranga Facebook A primeira banda a se apresentar foi o  Baranga , com seu som visceral e empolgante, com doses cavalares de cerveja e suor. O batera Paulão Thomaz voltou com força total, depois do fim de outra banda, o Kamboja. Ele voltou para a sua banda do coração. Baranga sem Paulão é a mesma coisa que Led Zeppelin sem John Bonham. Pelo jeito, ele tirou de letra todas as músicas inéditas que a banda gravou sem a sua presença.  Deca (guitarra) é um alucinado, sem piedade. Paulão ficou tão emocionado durante o show, que, ao final jogou a sua indefectível touca para a plateia (N.R.: o redator deste texto pegou a touca!), e era da sua ex-banda, Kamboja. No repertório: "Três Oitão", "Whiskey do Diabo", "Filho Bastardo", "Pirata do Tietê", &q