São Paulo dá um chute no saco da Covid, com Show do Krisiun

O dia 21 de novembro de 2021 entrou para a história do Metal Brazuka, com o retorno das apresentações de bandas nacionais, em tempos de pandemia. E uma delas é a gaúcha Krisiun , que estava encerrando a turnê do seu último disco, Scourge of The Enthroned. Com a abertura dos paulistas do Hellgarden, o domingo promete.

Ao olhar em volta, vários headbangers estavam com ou sem máscara, e tomando cerveja na entrada. Foi só entrar, com ingresso na mão e o comprovante de vacinação na outra, é que entramos nas dependências do Carioca Club. O lugar estava dividido. A pista na frente estava livre, enquanto a de trás tinham mesas e cadeiras.

O lugar dos merchandising das bandas estava disponível. Todas as camisas do Krisiun custavam 50 reais (se fosse uma banda gringa, o custo seria maior!). Mas, vamos ao show.

As cortinas abriram e Hellgarden inicia o Massacre sonoro, para a alegria dos headbangers. A banda de Botucatu/SP, formada por Diego Pascuci (v), Caick Gabriel (g), Guilherme Biondo (bx) e Matheus Barreiros (bt), estavam divulgando seu disco Making Noise, Living Fast.

O som é totalmente influenciado pelo Pantera, com toques modernos de groove e stoner. Havia rodas, para a alegria do vocalista, que estava alucinado. O guitarrista incorporou o saudoso Dimebag Darrell. Ponto para a banda.

Era a hora de mais carnificina, quando se ouvia os instrumentos sendo tocados. Foi então que, mais uma vez, as cortinas se abriram e os irmãos Max, Moyses Kolesne e Alex Camargo botam tudo abaixo com seu Metal Brutal.

Sons como Blood of Lions, Scourge of The Enthroned, Hatred Inherit, Soul Devourer, Murdered, Conquerous of Armageddon foram um ataque contra essa pandemia mortal, que acabou com a rotina de todo mundo.

Alex ficou emocionado e fez discursos, como o apoio às mulheres e da comunidade LGBTQIA+. O nome da banda foi gritado em uníssono. No bis, tocaram um cover do Judas Priest e terminaram com a clássica Black Force Domain.

Haviam pessoas ilustres, como Supla, Mayara Puertas (Torture Squad), a banda Crypta, Jean Patton (Project46) e Gepeto (Ação Direta).

O domingo encerra com um grande show, que ficará marcado na história do Metal Brazuka. Que venham mais shows.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Metal Retrô na Igreja metálica de SP

No Piquenique Havia Morteiros

Krisiun estreia o ano com dois pés no peito

Não é uma Vergonha?

Durante a Madrugada Um Rock And Roll

Trilhas Sonoras: Era Uma Vez na América, de Ennio Morricone

Ratos saem do esgoto e infectam a Avenida Paulista

Canibal Filmes - Os Bastidores da Gorechanchada

Testament: O Dream Team do Thrash Metal

Assassinos da Lua das Flores