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Mostrando postagens de julho, 2021

A Lista de Schindler

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Steven Spielberg é um grande cineasta, quando o assunto é humanizar e contagiar seus espectadores  com suas obras cinematográficas  como ET, Parque dos Dinossauros, Tubarão, A trilogia do Indiana Jones. Mas seu ápice foi revelar os horrores da Segunda Guerra com A Lista de Schindler, de 1993. Oscar Schindler é um industrial alemão que, viu na mão de obra dos judeus uma oportunidade para lucrar, durante a guerra. Com o apoio dos nazistas, ele criou sua fábrica para empregar os judeus e livrá-los das mãos do Terceiro Reich. Vendo o sangue derramar em suas mãos, Oscar abdica toda sua fortuna para salvar mais de mil judeus do extremismo alemão. Spielberg foi tão humano ao abordar os crimes contra a Humanidade, de preferência o Auschwitz, responsável pelas mais de seis milhões de mortes de judeus, durante a ascensão de Hitler. O final é de se emocionar, de tão belo e comovente. Spielberg conquistou até a Academia do Oscar, que presenteou com sete estatuetas, incluindo Melhor Fil

Como a Geração Sexo, Drogas e Rock 'N' Roll salvou Hollywood

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Quem disse que Cinema e Rock and Roll não se combinam? Não estou falando de filmes sobre rock. E sim, como esses afortunados jovens da contracultura e do paz e amor revolucionaram a sétima arte, desde o final dos anos 60, até os anos 80. Tudo isso foi escrito pelo jornalista Peter Biskind, no seu livro Como a Geração Sexo, Drogas & Rock 'N Roll Salvou Hollywood, com a tradução da jornalista Ana Maria Bahiana. O autor, com toda sua experiência, entrevistou e coletou depoimentos de grandes nomes da Nova Hollywood, como Francis Ford Coppola, George Lucas, Martin Scorsese, Steven Spielberg, Robert Altman, Warren Beatty, Dennis Hopper e outros aclamados nomes da indústria do cinema. Filmes como O Poderoso Chefao 1 e 2, O Exorcista, Táxi Driver, Sem Destino, Bonnie & Clyde, Star Wars, Tubarão, formaram muitos fãs e consumidores de conteúdo cinematográfico que, mais tarde, faria escola. Sem falar dos excessos que cobraram o preço alto, não só da fama, mas o lado pessoa

Alice in Chains - A História não Revelada

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Quando se fala do movimento Grunge, se fala em Nirvana ou Pearl Jam. Ou Soundgarden. Mas, se teve uma banda que deu o ponta pé inicial para o estilo, essa é Alice in Chains. Para contar essa história, o jornalista David de Sola escreveu a biografia Alice in Chains - A História Não Revelada. Ele juntou diversos conteúdos e depoimentos de pessoas que conheceram os integrantes da banda (que não foram entrevistados para o livro). A própria banda se resume ao vocalista Layne Staley, quando teve a ambição de se tornar Rock star, conheceu Jerry Cantrell, Sean Kinney e Mike Starr, para, a partir daí, seus futuros se cruzaram, mais tarde. Eles experimentaram a fama, as turnês, as gravações de discos, que se tornaram clássicos do Rock, além do caminho mais tortuoso, que são as drogas (principalmente a heroína). A autodestruição, as mortes de dois integrantes e a ressurreição da carreira do AIC recheiam o livro, com aquele frescor dos anos 90.

Sem Querer Querendo

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A editora Estética Torta está se superando cada vez mais, com suas publicações literárias. E, pela primeira vez, resolveu presentear os fãs do Chaves e Chapolim, com o lançamento (tardio, aliás!) da autobiografia do Roberto Gomez Bolanos. Com o subtítulo Memórias, Sem Querer Querendo é, ao mesmo tempo, a história do México com um pouco de bom humor característico do Chespirito. O próprio autor relata tudo sobre sua infância humilde no México, sua relação com seus irmãos (um deles é o Godinez!), seu primeiro casamento, o nascimento dos seus filhos (que não cansa de elogiar!), seus doze melhores netos do mundo, o tempo em que ele foi estudante de engenharia, até ele largar tudo, para aceitar um emprego em uma agência de publicidade. Foi daí que seu lado criativo conquistou todos ao seu redor. E eis que ele conta (que todos estão careca de saber!) sobre a concepção dos famosos Chaves e Chapolim, além dos seus personagens Dr. Chapatim, Chaveco e Pancada Bonaparte. Além de conta

Livro Era Uma Vez em Hollywood

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Quando anunciou que iria encerrar sua carreira, após realizar 10 filmes (ainda falta um só, é esperar pra ver!), ninguém imaginava que o Mestre Quentin Tarantino investiria toda sua criatividade, agora na literatura. É claro que seus filmes dariam belos livros, para rechear as prateleiras das livrarias ou bibliotecas. E, apenas, um deles virou seu primeiro best-seller: Era Uma Vez em Hollywood. Pra quem viu o filme, deu pra perceber a genialidade sem-noção do Mestre, ao abordar a Meca do cinema  no final dos anos 60, quando o fato mais marcante aconteceu, quando Charles Manson e sua "família" causou estragos, por onde passaram. Os protagonistas Rick Dalton, Cliff Booth e Sharon Tate dividem o livro, ao lado de histórias de programas televisivos, da passagem da TV para o Cinema na época. Lendo o livro, parece que Tarantino deu um toque mais pessoal nele, se comparado ao filme, ao MUDAR os cursos da história. Como eu comentei, tempos atrás, o filme homônimo é o mais

Não é uma Vergonha?

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Fui incumbido de falar sobre o tão aguardado lançamento literário do meu eterno padrinho, parceiro, psicólogo e irmão de shows e filmes, Pedro Pellegrino. Desde 2004, mantemos uma amizade duradoura e teimosa, com o passar dos anos. São 17 anos de cumplicidade cultural. E ele, pela primeira vez, o podcaster e jornalista virou escritor. Seu trabalho de estreia é Não é uma Vergonha? Logo, ao abrir o livro, temos as dedicatórias que o  Padrinho fez, colocando as bandas Muqueta na Oreia, Valvera, Claustrofobia, Sepultura, Ratos de Porão, além de me incluir na dedicatória, com o meu antigo nickname Rodrigo Killmister (dos tempos do Facebook!). O Mario Bortolotto foi escolhido para escrever o prefácio. Mas é a história criada por Pedro que temos que comentar. Don Giovanni é um mafioso, diferentes dos habituais que vemos em filmes e séries. Na sua organização, ele contrata Negros, latinos e gays para fazerem os trabalhos sujos. Para a ira dos seus capos. Podem se estranhar sobre es

Sin City - A Cidade do Pecado

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Antes da onda de HQs da Marvel (sob a tutela da Disney) comandar os cinemas, haviam várias adaptações, como Batman, Super-Homem, X-Men, Homem-Aranha e um certo Graphic Novel chamado Sin City. Criado pelo gênio Frank Miller, a série de HQs virou um fenômeno de público e crítica, desde que o próprio Frank adaptou o Batman, criando histórias pra lá de sombrias. Foi então que Hollywood resolveu adaptar Sin City para o cinema, chamando Frank (que escreveu o roteiro) e Robert Rodríguez na direção (com a participação especial de Quentin Tarantino) e reunindo um elenco estelar, no melhor estilo Pulp Fiction. Sin City - A Cidade do Pecado reúne três histórias com enredo semelhante, tendo como pano de fundo a Sin City, ums cidade recheada de corrupção, crime, assassinatos, prostituição e uma dose de redenção  Marv (Mickey Rourke) é um sortudo (ou azarado?) que quer se vingar de alguém que matou Goldie, uma prostituta que o levou pra cama. Dwight McCarty (Clive Owen) se reúne com vári