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Mostrando postagens de março, 2023

Attomica - Disturbing The Noise

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Se existe um disco que poderia rivalizar com os petardos Mass Illusion, do Korzus, e o Arise, do Sepultura, esse seria Disturbing The Noise, da Attomica. Pelo jeito, não iria sobrar pedra sobre pedra, nesse, que é um disco poderoso e bem composto. A banda, formada em São José dos Campos/SP, cuja formação era Fábio Moreira (vocal), os irmãos JP e João Márcio Francis (guitarras), André Rod (baixo) e Mário Sanefuji (bateria), estavam ensaiando novas composições para o terceiro disco, sucessor de Attomica (1987) e Limits of Insanity (1989). Gravaram no tradicional estúdio Jag, em Belo Horizonte/MG com o auxílio de Ganguin. O que esperar quando começa com o clássico Deathraiser? Aquele Thrash Metal, no melhor estilo Dark Angel e Slayer, de descabelar o mais radical dos evilgélicos. São sete patadas pra pogar, moshar e quebrar tudo. E, tudo isso, sem baladas, pianinhos, coros, NADA! Apenas Thrash Metal de homem de verdade. A banda continua na ativa e fazendo shows por onde passa,

Attomica despejando radiação em São Paulo

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Esse dia 24 de março tinha tudo pra não acontecer. O motivo era a greve dos metroviários de SP, que paralisou os dois dias, causando transtorno para a população, que necessita de transporte público. Com o fim da greve, eu optei por sair da minha casa e ver a banda Attomica, no Sesc Belenzinho. Chegando lá, a banda estava passando o som. E pude perceber que estavam tinindo, pois a qualidade estava perfeita. Do lado de fora, apenas poucas pessoas vieram para assistir ao show. Apesar da pouca divulgação, o público esteve lá, com bom número. Teve fãs do old school até dos mais novos, principalmente crianças. Todos puderam aguardar e tomar uma cerveja. Às 20h30, anunciaram a banda e eis que o Thrash Metal veio infectar o ambiente. O Attomica estava radiante e despejou uma avalanche de riffs. Focando em sua discografia, com 5 discos em toda sua carreira, a banda de São José dos Campos, formada por André Rod (vocal e baixo), RedBill (guitarra) e Bozzó (bateria), não perdoaram e to

Testament - Dark Roots of Earth

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O ano era 2012, e o mundo estava apreensivo com o calendário Maia. Mas, também, conheceram o melhor disco daquele ano. E quem realizou tal proeza foi a banda Testament. Para gravarem Dark Roots of Earth, Chuck Billy, Eric Peterson, Alex Skolnick, Greg Christian e Gene Hoglan se reuniram com o renomado produtor Andy Sneap para compor as músicas.  O que ninguém sabia era que Eric sofria de um "bloqueio criativo". Então, o guitarrista foi até a Inglaterra com Andy para se "curar" desse bloqueio. Quando chegou, entregou diversas composições. Contendo nove faixas explosivas, o disco teve como destaques as faixas Rise Up, Native Blood, a faixa-título e True American Hate. Sem falar que a balada Cold Embrance se destaca pela beleza monumental. Gene Hoglan, que dispensa apresentações, voltou a tocar no Testament, de forma brutal, já que havia gravado em 1997, o polêmico Demonic. Lançado em julho de 2012, Dark Roots of Earth entrou no top 200 da Billboard, na 12a

Fatos de TV - A Fadinha do Brasil: um caso para a CIA

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Antes de falar sobre o fato de TV de agora, um lembrete: se você tem algum distúrbio pós-traumático, taquicardia, Toma remédios tarja preta, ou teve algum passado com teor alucinógeno, NÃO LEIA ESSE TEXTO, PELO AMOR DE DEUS! Dito isso, vamos ao assunto. Em setembro de 2013, a Rede TV! teve a ideia genial (?) de criar um programa infantil, que nos remete ao lendário Xou da Xuxa, tendo uma loira gostosa e sensual, se vestindo de fada, e ao redor dela, uma dezena de crianças. Parece ser uma ideia legal, se não fosse por um detalhe: a loira, em questão, é a ex-funkeira Mulher Pêra. O nome do show? A Fadinha do Brasil. Tudo bem que a intenção foi boa, para a emissora. Apesar de tudo, as emissoras de TV extinguiram todos os programas infantis (quem não se lembra do furor quando a Globo acabou com a TV Globinho?), porque não estavam rendendo dinheiro. E a Rede TV! era contra essa atitude. Correndo o risco, a Fadinha do Brasil estreou no dia 8 de setembro de 2013. No YouTube, podem

Baile do Satanás marca presença no domingo paulistano

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Domingo sempre foi um dia chato, mas o dia 12 de março eu tive que escolher entre ver a cerimônia do Oscar, ou conferir o Kool Metal Fest. Como eu já acompanhei quase todas as cerimônias, desde que me entendo por gente, e já estou quase perdendo o interesse, resolvi sair da minha casa para ver o Baile do Satanás. Completando 20 anos, o festival, mais uma vez, foi realizado no Carioca Club, em São Paulo. Desta vez, foram seis bandas, sendo que cinco são nacionais e uma gringa, a banda texana Dirty Rotten Imbecilies (D.R.I.), em sua turnê comemorativa de 40 anos. Ao adentrar na entrada, percebi que o público foi aparecendo aos poucos. Com o horário dos portões chegando, haviam um número de headbangers adentrando a fachada, todos trajando camisetas de bandas de Thrash e Crossover. A primeira banda a assumir a bronca foi a Vermenoise, de Sorocaba/SP. Com seu grindcore totalmente influenciado pelo Test, divulgando seu EP O Outro (2020) e contendo três integrantes, a vocalista Ch

A Praga

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Às vezes, até mesmo a vida pode mesmo imitar a arte. Ou também pode prever o futuro. Em uma das minhas descobertas, acabei de descobrir um filme bem apropriado para o atual momento em que encontramos. The Plague, ou a Praga, é uma coprodução americana e canadense, realizado em 1979. O filme conta sobre um acidente genético em um laboratório no Canadá, quando uma bactéria escapa e causa um vírus mortal por onde passa. À medida que o vírus se espalha, a humanidade é dizimada, causando uma pandemia global. Somente dois cientistas tentam deter essa praga. O que mais espanta é que, em 2020, aconteceu o começo da maior tragédia sanitária global, o Coronavírus. Pois bem, não só a vida imitou a arte, como também previu o que iria acontecer. A trilha sonora, composta por Eric Robertson, é de causar frios na espinha. Inclusive, foi usada no Chapolin Colorado.

Korzus - Vídeohistória

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A banda paulistana Korzus lançou, em 2006, seu DVD Vídeohistória, contendo um apanhado de tudo o que a banda fez, ao longo da sua carreira, desde 1984. Como de praxe, Korzus participou do segundo volume da coletânea SP Metal, ao lado do Abutre, Santuário e Performances. De todas as bandas, somente Korzus continuou na ativa, lançando discos e fazendo shows, tanto no Brasil quanto no exterior. O DVD mostra todos os vídeos de apresentações, como na TV Bandeirantes, em 1985, num playback tosco, além de aparições na extinta MTV Brasil, bastidores das gravações de seus discos, aventuras na Europa e EUA. Apesar de focar somente o período 1984 a 1998, o DVD mostra que a banda ainda mantém a história intacta. Graças ao Marcello Pompeu, Silvio Golfetti, Dick Siebert, Rodrigo Oliveira, Heros Trench, Fernando Schaefer, Marcelo "Soldado" Nejem e Antônio Araújo. Material imperdível para quem é fã da banda mais icônica do Metal Brazuka.

O Dia dos Mortos

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Encerrando a saga, que começou em 1968 com A Noite dos Mortos-vivos, o diretor George A. Romero fez O Dia dos Mortos, lançado em 1985. Agora, os mortos dominaram os EUA e os sobreviventes se instalam em um abrigo subterrâneo, composto por militares e cientistas. Alguns desses faziam experimentos com os Zumbis, um deles era o Bub, que evoluía com o passar das pesquisas. Porém, os militares não viam com bons olhos. Um grupo de refugiados resolve rebelar para fugir da autoridade. Mas, para isso, precisam enfrentar o exército de Mortos-vivos, sedentos por carne humana. Romero define o filme como "uma tragédia sobre como uma deficiência de comunicação humana causa caos e colapso mesmo nessa pequena fatia de torta de sociedade". Tom Savini, mais uma vez, empresta seu talento para criar as criaturas mais horripilantes do terror. O Dia dos Mortos não foi muito bem recebido por fãs e crítica, mas conforme o tempo passava, se tornou cult.