Esporro Público

Em 2007, a banda alemã Scorpions lançou o disco Humanity Hour I. Segundo o guitarrista e fundador Rudolf Schenker, o disco seria um dos mais sombrios e pesados que a banda já compôs. Inclusive, a produção conta com James Michael e o famoso hitmaker Desmond Child, que possui um currículo de responsa, ao colaborar com Kiss, Aerosmith, Bon Jovi, Alice Cooper, Ratt, Dream Teather e Ricky Martin. Além dos produtores, outros hitmakers também colaboraram nas músicas desse álbum. Como o próprio nome dizia, Humanity Hour I fala sobre a humanidade e os problemas que envolvem o aquecimento global, e também sobre a sobrevivência do planeta. Desde que o Scorpions fez a música-chiclete Wind of Change, sabiam que poderiam dizer ao mundo que o fim estava próximo. As músicas são bem compostas e bem trabalhadas, sendo que possuem o sabor do Heavy Metal, deixando de lado o Hard Rock dos anos 80, que os fizeram ficar conhecidos. Sons como Hour I, The Game of Life, We're Born to Fly (bonit

Embaladas pela turnê pela Europa e pela apresentação no Rock in Rio, a banda Crypta resolveu recomeçar sua turnê pelo Brasil, ainda divulgando o disco Echoes of The Soul. As meninas marcaram duas datas em São Paulo, no Sesc Belenzinho, nos dias 16 e 17 de setembro. Embora esse que vos escreve não pode comparecer no dia 16, pude marcar presença no dia seguinte. Pra variar, todos os ingressos estavam esgotados. Somente a bilheteria do local estava disponibilizando. Após às 19h30, o público compareceu, em peso, para conferir mais uma aula de técnica é brutalidade. Às 20h30, Fernanda Lira, Luana Dametto, Tainá Bergamaschi e Jessica Di Falchi entraram no palco e despejaram fogo para os presentes. Sons como Kali (Luana triturando a bateria, impiedosamente!), Starvation (com a "homenagem" ao nosso presidente do Brasil), Death Arcana, Shadow Within, Blood Stained Heritage, Under The Black Wings e I Resign, ou seja, o disco todo, viraram hinos de batalha.

Em 2010, aconteceu algo que me fez acreditar na força do Metal: a criação do Demonica. Pois bem, esse híbrido de EUA com Dinamarca gravou um dos discos mais destruidores daquele ano, o Demonstrous. Com um time de respeito, formado por Graig Locicero (Forbidden), Hanks Shermann (Mercyful Fate), Klaus Hyr, Marc Grabowski (Corruption) e Mark Hernandez (tbm Forbidden), o disco é um Thrash Metal coeso e brutal. Pegue Kreator, Exodus e Slayer, bata no liquidificador e vira Demonica. São 10 faixas demoníacas, destacando a musicalidade soberba dos integrantes. De Demon Class (que virou clipe) até Astronomica, dá pra sacar que os caras não estavam brincando. Outra faixa que também virou clipe é Lucious Damned. Uma pena que se resumiu somente UM disco. Assim como o Forbidden. Pois potencial ambas tinham de sobra.

O Brasil é o país do Rock And Roll (não, nem só de Carnaval e futebol vive o brasileiro!). Ponto. Tem centenas de bandas de todos os segmentos. Mas, a principal delas que leva o Rock Brazuka à sério é a Baranga. Tendo da formação Xande, Deca, Soneca e Paulão sabe que os caras não estão de brincadeira (e quem disse que fazer Rock é coisa séria?). Basta escutar o segundo disco da banda Whiskey do Diabo, lançado em 2005. Pegue AC/DC, Motörhead, Patrulha do Espaço, Nashville Pussy e ZZ Top e voilá! São 10 faixas que nos fazem pegar a estrada, tomando o mé do tinhoso e divertir com sua gata ao lado. Produzido por Heros Trench o disco tem tudo pra vc curtir cada segundo. Só um lembrete: não escuta com vc dirigindo. Senão, será multado!

No mundo do Heavy Metal, há várias bandas que fizeram história com muitos discos gravados, que viraram clássicos e alavancaram para o sucesso. Se eu quisesse falar de algumas, eu citaria dezenas ou centenas delas. Porém, existem outras bandas que, gravaram poucos discos, fizeram turnê e encerraram as suas atividades. Mas que permanecem na memória de muitos fãs. É o caso da banda Forbidden, de São Francisco (EUA). Formada em meados dos anos 80 pelo guitarrista Graig Locicero, pelo vocalista Russ Anderson e o baixista Matt Camacho, a banda teve várias formações, com entradas de bateristas e guitarristas. Os mais famosos são Paul Bostaph, Tim Calvert, Glen Alvelais e Robb Flynn. Gravaram discos fantásticos, como Forbidden Evil e Twisted Into Form, que viraram enciclopédias para os fanáticos pelo som do Thrash Metal de Bay Area. Em 1997, o Forbidden encerrou seu expediente, voltando em 2001, para o Thrash do The Titans, o festival beneficente organizado para arrecadar fundos pa

Qualquer roqueiro que se preze, começou a ouvir Rock com Elvis Presley. Sabemos da importância do Rei do Rock na cultura pop. Mesmo depois da sua morte (ou não, quem sabe?), a figura dele ainda gera controvérsias e teorias de conspiração. E é inegável que a sua música ainda conquista gerações de todas as idades. Então, aproveitando o embalo das cinebiografias de ícones do Rock, a Warner produziu Elvis, dirigido por Baz Luhrmann. Diferentemente, a história gira em torno do então empresário Tom Parker (Tom Hanks, em sua melhor performance), que conta a história de como conheceu e transformou Elvis no ícone que todos conhecemos. Enquanto a mídia condenava o impulso de bonachão empresário, que controlava não só a carreira, mas a vida pessoal do cantor, o filme recheava com uma trilha sonora de respeito, embalado por hinos do Rock And Roll. Várias figuras, como Little Richard e Sister Rosetta Tharpe marcaram presença, enaltecendo a importância do Rei. Sem falar das polêmicas env