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Mostrando postagens de abril, 2023

Livro/Fatos de TV: TV Excelsior - Gloria In Excelsior: Ascensão, Apogeu e Queda do Maior Sucesso da Televisão Brasileira

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Hoje, esse blog vai fazer uma fusão. Vou dar uma dica de livro, mas falarei de Fatos de TV. O assunto é sobre a TV Excelsior. Inaugurada em 9 de julho de 1960, pelo mega empresário da época Mário Wallace Simonsen, a emissora, que, antes tinha, como dono, Victor Costa (dono da TV Paulista), era referência para a TV Brasileira. Numa época em que foi Inaugurada a TV Tupi, dez anos antes, e com o advento de muitas emissoras, a Excelsior tinha, como intenção, ser a mais competitiva. Diria que era a TV Globo dos anos 60. Contratou diversos Artistas de outras emissoras, criou novelas diárias, como a 2-5499 Ocupado, Redenção (a mais longa da história, com 596 capítulos), criou o Jornal da Vanguarda (ganhando o prêmio de melhor jornal, num festival de TV da Espanha). Porém, o dono era inimigo público da Ditadura militar. E foi, por causa disso, que a Excelsior foi do céu ao inferno, com o passar dos anos. Crises, má administração, salários atrasados, perseguição aos jornalistas marc

1965 - O Ano Mais Revolucionário da Música

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Basta apenas um ano para o mundo mudar, de vez. E esse foi 1965. E para contar o que aconteceu, o escritor Andrew Grant Jackson lançou o livro 1965 - O Ano mais Revolucionário da Música. Dividido em quatro partes (estações do ano), o livro fala de diversos fatos musicais, como o lançamento do disco Highway 61 Revisited, Satisfaction, My Generation, Help!, Pet Sounds, Rubber Soul, The Sound of Silence, California Dreamin', Motown, James Brown, entre outras. Basta dizer que tudo isso resumiu que a música, no geral, sofreu mudanças significativas, com o passar dos anos. Sem falar que, ao mesmo tempo, ocorreu diversos momentos tensos. Por exemplo, as manifestações dos direitos civis, o assassinato de Malcolm X, a ascensão de Martin Luther King, o alistamento de jovens para a guerra do Vietnã, a perseguição de outros jovens quanto ao visual rebelde. Ou seja, se pudesse escolher qual ano foi o mais marcante para o século XX, diria que 1965 seria a resposta.

Desalmado/Homicide - In Grind We Trust

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Lançado em 2016, pelo selo Black Hole, o split CD In Grind We Trust conta com duas instituições do Grindcore brazuka, a paulistana Desalmado e os catarinenses do Homicide. O Desalmado abre o trabalho com o que há de melhor da podreira suja de sangue, que infecta nosso país. Quem acompanha a banda, sabe que não perdoam os fascistas e neonazistas de plantão. Já o Homicide mostra que também chuta o pau da barraca, quando o assunto é dilacerar o pior dos radicais, principalmente os evilgélicos, que roubam a palavra do Senhor. Pelo jeito, são treze cacetadas de deixar qualquer apoiador do Bozo da cueca rachada com medo.

Super Mario Bros - O Filme

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Para falar da maior estreia do ano, tenho que contar algo pessoal. Desde criança até me tornar adulto, sempre fui aficionado em vídeo game, principalmente o dos anos 90, porque nunca gostei desses consoles modernos, como Playstation e XBOX.  Eu e meus irmãos jogávamos Atari, Phantom System até conhecer o Super Nintendo, que marcou nossas vidas. Perdemos a conta de quantos jogos a gente jogou, mas o mais marcante, na minha opinião, foi a franquia Super Mario Bros. Joguei o 1, 2 e 3 (que vinha no mesmo cartucho, chamado All Stars), o Super Mario World (perdi a conta de quantas vezes zerei esse jogo, acho que foi 30 vezes!), porém o meu favorito (e o melhor, na minha opinião!) foi o Super Mario Kart. Em se tratando de cinema, eu vi o live action do Mario, lançado há 30 anos atrás. Eu sei que bate uma nostalgia, mas, hoje em dia, acho desnecessário. E pior, até a Nintendo quer apagar essa vergonha alheia da sua vida. 30 anos se passaram, e eis que a Illumination (produtora dos

A Divina Comédia, de Dante Alighieri

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O livro A Divina Comédia, do poeta renascentista Dante Alighieri (1265-1321), ganha uma edição brasileira e traduzida, em prosa, sob a tutela do escritor Eugênio Vinci de Moraes, e lançado pela editora LP&M Pocket. No livro, Dante é um viajante peregrino, exilado de sua cidade Natal, Florença, e se depara com fatos, que misturam fantasia e religião, retratados em três partes: Inferno, Purgatório e Paraíso. Em diversas companhias, o poeta relata tudo o que viu, como pecados, pessoas ilustres passando provações tenebrosas, até a redenção de seus males. A obra teve inúmeras adaptações na cultura Pop, sendo que a mais marcante foi a da banda Sepultura, que lançou o disco Dante XXI, de 2006, fazendo uma analogia do livro com a atualidade.

Fatos de TV: Miguelito - De fracasso à lost media

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Recentemente, foi disponibilizado, no YouTube, os primeiros episódios da série Miguelito, exibido em julho de 2000, na Rede TV!. Apesar da qualidade duvidosa da série, é considerada a lost media mais obscura da TV Brasileira. Mas, o que seria e o que, de fato, aconteceu? Criada em 1999, por Gugu Liberato, a série seria uma cópia Brasileira do seriado mexicano Chaves, e produzido pela sua produtora GPM, em parceria com a Câmera 5, de Elias Abrão, irmão de Sônia Abrão. A série seria exibida pela Record, porém, devido ao alto custo de produção, foi descartada. E aí, Gugu entrou em contato com a Rede TV!, para exibir os episódios. Era 17 de julho de 2000, e foi aí que o Brasil conheceu (?) o Miguelito. O que parecia ser um sucesso, se tornou o fracasso mais bizarro da história da TV. Foram exibidos, somente, 5 (!) episódios. Devido à baixa audiência, a emissora cancelou a exibição. Gugu bem que tentou, mas viu seu prejuízo aumentar mais. Desde então, muitos se perguntaram onde

Sepultura - Dante XXI

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Em seu primeiro trabalho conceitual da carreira, o Sepultura lançou Dante XXI, em 2006, baseado na obra A Divina Comédia, do poeta Dante Alighieri. Por ser um grupo de Thrash Metal, a banda optou por focar nas partes do Inferno e Purgatório, e somente uma faixa, Stiil Flame, no Paraíso. O primeiro single Convicted In Life, mostra claramente que o Sepa não perdeu a mão ao fazer uma música agressiva, remetendo ao Chaos A.D., de 1993. O clipe tem ecos de Faces da Morte. Dark Wood of Error destaca pela pegada do Iggor Cavalera, que saiu da banda após o lançamento do disco. False e Ostia também se destacam pelas orquestrações, no melhor estilo Celtic Frost. Ostia também virou clipe. Apesar de ser ofuscado por outros trabalhos marcantes, Dante XXI merece total reconhecimento pelo conceito, méritos de Andreas Kisser e Derrick Green.

Machine Head - Burn My Eyes

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Em 1994, a banda Machine Head estreava a todo vapor com seu disco Burn My Eyes. Robb Flynn, recém saído do Vio-Lence, queria liderar sua própria banda, ao lado de Adam Duce, Logan Mader e Chris Kontos. Com o apoio total da Roadrunner, rumaram para o estúdio, com o produtor Colin Richardson e gravaram O disco perfeito. Aquele Thrash/Groove, no melhor estilo Sepultura, Metallica e Pantera, com letras que falam do caos e da desordem social, vividos pelos integrantes. Entre os temas, estavam os distúrbios civis de Los Angeles, de 1992. De todas as faixas, que são pancadaria pura, as que viraram singles foram Davidian e Old, enquanto A Thousand Lies é marcante. Burn My Eyes vendeu 400 mil cópias, se tornando até 1999, o maior sucesso de um disco de estreia da Roadrunner, superado pelo também disco de estreia do Slipknot. Ficou marcado por ser o único disco do Kontos, que saiu da banda no meio da turnê. O baterista voltou em 2019, para comemorar o 25o aniversário do disco.