O Homem Elefante (1980)

Para homenagear o célebre e um dos maiores e criativos cineastas de todos os tempos, David Lynch, vamos falar do primeiro grande sucesso: O Homem Elefante, de 1980.

O longa é baseado na história real de Joseph Merrick, cuja doença deformou 90% do seu corpo, e viveu no final do século XIX, em Londres. Lynch, junto com Christopher De Vore e Eric Bergren escreveram o roteiro, cuja inspiração foram em livros, contando a história de Merrick.

No filme, ambientado no final do século XIX, o médico Frederick Treves (Anthony Hopkins) vai à um circo e se depara com a jaula, escrito O Homem Elefante. Por sua curiosidade, se encontra com o tutor, que o mostra a tal criatura. Em troca, o médico passa a cuidar de John Merrick (John Hurt - nesse filme, o nome de Joseph foi trocado por John).

Durante todo o tempo, passa a cuidar do pobre homem, que, com muito sacrifício, tenta se reerguer, mostrando que não é apenas uma aberração de circo. Porém, sempre tem alguém que, por interesses obscuros e inescrupulosos, querem ver de perto.

Merrick descobre o prazer da vida, quando conhece pessoas de classe, entre elas a atriz Magde Kendal (Anne Bancroft), que fica encantada com o carisma do rapaz.

Em uma das cenas mais tristes, na estação de trem, ele diz: "Eu não sou um animal, eu sou um ser humano!". Essa frase foi incluída entre as 100 mais, segundo o American Film Institute.

O filme foi co-produzido por Mel Brooks, que foi deixado de lado dos créditos finais, para que não pensasse que o filme é uma comédia.

O Homem Elefante foi um sucesso de crítica e público, recebeu oito indicações ao Oscar, incluindo o de Melhor Filme, Diretor, Roteiro Adaptado e Ator. Depois de muitas críticas pelo filme não ter recebido nenhuma estatueta, a Academia criou a categoria Melhor Maquiagem, devido aos elogios pela criação da deformidade do Homem Elefante, sob obra do maquiador Christopher Tucker.

O filme ganhou os prêmios BAFTA de Melhor Filme, Ator e Desenho de Produção, sendo que foi indicado à varios Globos de Ouro. Também venceu o César, de Melhor Filme Estrangeiro.

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