Canibal Filmes - Os Bastidores da Gorechanchada


Numa época em que o cinema brasileiro se tornou refém do mainstream norte-americano, com aquelas comédias sem graça (que só o povo brasileiro dá risada forçada, tentando achar graça!) e filmes intelectualóides para agradar críticos frustrados, existem aqueles tipos de filmes que o público específico foge do padrão e tem como foco, a diversão. Diversão, aliada à sangue, corpos mutilados, sexo explícito, trilha sonora perturbadora e reconhecimento pelo exterior do mundo. 

O cinema brasileiro tiveram ícones, que mudaram a cara e a imagem, para virar história. Nomes, como Glauber Rocha, Anselmo Duarte, Zé do Caixão, entre outros, fizeram seus nomes amaldiçoados ganharem o respeito mundial, além das fases, como Cinema Novo, Cinema Marginal, Boca do Lixo e Pornochanchadas.

Um dos seus filhos ilustres dessa época gloriosa (e maldita) é o catarinense Petter Baiestorf. Pelo nome, pode-se imaginar um intelectual. Mas, na verdade, ele É um intelectual. Do Gore, do Splatter e do Horror. Sua carreira conta-se inúmeros registros cinematográficos, como curtas, médias e longas metragens, todos filmados, de forma amadora e com orçamento baixo.

Esse é o ponto do seu ambicioso livro, Canibal Filmes - Os Bastidores da Gorechanchada, lançado em meados de 2020, com ajuda de financiamento coletivo. Com mais de 500 páginas, Petter e seus amigos de longa data contam, desde o início, como foram que tiveram a absurda ideia de transformar a cidade de Palmitos (SC) em polo cinematográfico.

Desde os tempos de VHS, seus filmes se tornaram cult e chamaram a atenção dos moradores locais. Se é pra falar de filmes, aí vai alguns: O Monstro Legume do Espaço, Zombio, Vadias do Sexo Sangrento, Ninguém Deve Morrer, Zombio 2, só pra citar vários, pois a lista é imensa.

Não é só de filmes que o livro fala. O ponto central são as concepções das filmagens, as dificuldades, a garra, a determinação, sem falar das histórias mais cabulosas, do que se pode imaginar. Parece que você imagina os esquetes dos Trapalhões. Mas não, é real mesmo.

Todo esse trabalho de concepção do livro, foi feito com todo cuidado. Se alguma livraria tiver coragem de vender um exemplar desse...

Quem quiser comprar, manda um e-mail para o próprio Petter:

baiestorf@yahoo.com.br 

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