Eles Não Usam Black-Tie (1981)

Em 1958, Gianfrancesco Guarnieri criou a peça Eles Não Usam Black-Tie, cujo tema aborda a greve e a vida operária em São Paulo. O sucesso fio imediato, fazendo com que o Teatro de Arena saísse da falência.

Anos depois, o diretor Leon Hirszman resolveu adaptar a peça para o cinema, em 1981, numa época em que o Brasil, ainda, estava sob o regime militar. A trilha sonora foi composta por Adoniran Barbosa.

Guarnieri, que, na peça, vivia o Tião, no filme, interpretou o Otávio, pai do Tião, que fora vivido por Carlos Alberto Riccelli. No elenco, estavam Fernanda Montenegro, Bete Mendes, Milton Gonçalves, Francisco Milani e Anselmo Vasconcelos.

Um movimento de trabalhadores faziam greve numa empresa, na qual Otávio trabalhava com seu filho, Tião. O rapaz era namorado de Maria, que fica grávida, e os dois resolvem se casar. Para não perder o emprego, Tião fura a greve, que seu pai liderava, e inicia um conflito familiar, se estendendo à assembleias e piquetes.

O filme se tornou um sucesso Internacional, ganhando muitos prêmios, entre eles, o Grande Prêmio de Júri (Leão de Ouro) do Festival de Veneza e o FIPRESCI. No Festival de Havana, ganhou o Prêmio Grand Coral. Em 1982, Guarnieri recebeu o troféu APCA de Melhor ator. No mesmo ano, ganhou o prêmio Margarida de Prata.

Em 2015, Eles Não Usam Black-Tie entrou na lista da Abraccine dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.

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