O Estranho Sem Nome (1973)
Pegando emprestado do seu amigo e diretor Sergio Leone, Clint Eastwood fez seu primeiro faroeste como diretor, o Estranho Sem Nome. Em Portugal, virou O Pistoleiro do Diabo. Esse foi o segundo filme da carreira de Clint como diretor. E ele mostra toda sua faca nos dentes contra os malfeitores.
No começo do filme, o Pistoleiro chega em um povoado chamado Lago, sem qualquer diálogo nos primeiros seis minutos. E ele chega para ser provocado por três atiradores, que são mortos pelo estranho. Além de 3stupr4r uma donzela, causando desconforto de quem assiste.
O que o estranho não sabia era que, um dos atiradores mortos, era contratado para proteger a cidade de três bandidos, que acabam de sair da cadeia. Então, ele mesmo assume a tarefa, com uma condição: que ele consiga tudo o que tem direito, até mesmo mandar pintar a cidade toda de vermelho e chamar a cidade de Inferno.
Porém, o que a população não sabia era que esse Pistoleiro guarda um segredo obscuro: em um dos sonhos, ele imagina um homem sendo chicoteado até a morte por esses bandidos. E a população assistia, sob um olhar frio, sem poder ajudá-lo.
Aqui vale várias curiosidades:
Na cena do cemitério, vemos lápides com os nomes de Sergio Leone, Don Siegel e Brian G. Hutton, que foram seus diretores. Na biografia de 2002, ele cita, de forma bem-humorada, que "ele enterrou seus diretores".
O filme foi rodado durante seis semanas.
Na parede da igreja é possível ler o versículo Isaías 53:3-4 da bíblia, sobre um homem desprezado e rejeitado, mas que ajudou os aflitos.
Após o lançamento do filme, Clint escreveu uma carta só John Wayne, que queria fazer uma parceria em algum filme. Wayne respondeu, dizendo que Eastwood fazia filmes violentos e que estava estragando o velho oeste. Clint não respondeu e, desde então, seu sonho não realizou.
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