Era de Ouro da Animação
Nos anos 20, quando havia o cinema mudo, os grandes estúdios resolveram investir milhões de dólares para criar os filmes falados, usando todo tipo de tecnologia possível naquela época. O filme que deu o ponto de partida foi O Cantor de Jazz, da Warner Bros.
Quem assistiu Cantando na Chuva, deu pra perceber o esforço dos produtores e diretores para investirem nos cinemas falados. Sem falar dos atores que tiveram aulas de dicção para falar nos filmes.
O mesmo ocorreu com a Animação. Foi daí que os estúdios entraram na onda dos som e criaram seus curtas que marcaram época. O mais famoso foi o Vapor Willie, de 1928, por Walt Disney, após ele perder os direitos do seu personagem Osvaldo, o Coelho, para Walter Lantz.
Era o início da Era de Ouro da Animação. Estúdios, como Wat Disney Pictures, Warner Bros., Paramount, RKO, MGM, 21th Century Fox, Columbia, Universal e United Artists seus respectivos personagens que tomaram conta de inúmeras gerações do século XX.
Sem falar que a Era de Ouro também criou seus longas-metragens. A Disney se arriscou e realizou Branca de Neve e Os Sete Anões, de 1937, cuja animação ainda espanta pela qualidade.
Mesmo com seus curtas-metragens, exibidos nos cinemas, a Era de Ouro perderia, mais tarde, seu espaço para a Televisão, nos anos 60. Alguns animadores, originários no Cinema, resolveram investir seus trabalhos para a TV, como aconteceu com a dupla Hanna-Barbera, que ganharam fama e fortuna com seus personagens marcantes (veja nos posts anteriores).
Com o tempo, alguns desenhos desses estúdios se perderam com o tempo. Até que, alguns grupos de mídia, como a Turner, compraram todos os acervos para criarem seus canais de TV a Cabo, a partir dos anos 90 (veja também sobre a Turner, nos posts)
Como foi citado, o curta Vapor Willie, realizado há mais de 80 anos, perdeu a validade dos direitos autorais, só tutela da Disney, tornando domínio público. Assim como alguns desenhos desses estúdios da Era de Ouro da Animação.
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