Pantera: 20 anos depois, ainda um soco na cara
Dando continuidade a sua saga vitoriosa, iniciada pelo Cowboys, o Pantera lança Vulgar Display Of Power, no mesmo ano em que marcaram discos como Fear Of The Dark (Iron Maiden), Contdown To Extinction (Megadeth), Sound Of White Noise (Anthrax), The Art Of Rebellion (Suicidal Tendencies), No More Tears (Ozzy Osbourne), entre outros.
O mundo musical foi tomado pelo Grunge, fazendo com que bandas de Metal sumissem um pouco de cena. Mas o Pantera, formado por Phil Anselmo (vocal), Dimebag Darrell (guitarra), seu irmão Vinnie Paul (bateria) e Rex Brown (baixo), não estavam ligando pela explosão que o Grunge estava fazendo.
Voltando ao álbum, Mouth For War já vem chegando com tudo, provando que o sucesso do álbum anterior fazia efeito. Pegada precisa do Vinnie, com os solos do Dimebag, mais o baixo do Rex e o vocal rasgado de Phil. A New Level segue arrastado e pesado, dando continuidade com Walk, perfeito para os fãs pularem.
Fucking Hostile segue o disco com uma pegada punk hardcore de quebrar tudo, terminando com um grito de Anselmo. A balada This Love mantém a mesma fórmula do Cemitery Gates, do antecessor. Calma no começo, pesada no meio, emendada com um solo de Darrell. A partir daí que o solo acaba, Rise acelera com o passar do tempo. Uma música com um refrão que dá vontade de rasgar seu gogó.
Outros destaques ficam para No Good (Attack The Radical), Live In A Hole, Regular People (Conceit) e By Demons Be Driven, sendo que a última com Vinnie descendo os pés nos bumbos. Hollow finaliza a bolachinha, de forma melancólica e pesada.
Comentários
Postar um comentário