Machine Head: Enxame de riffs e melodias no Unto the Locust
Ao chegar nos anos 2000, Robb Flynn (v/g) e seus asseclas acordaram do pesadelo e entraram na onda do Metal americano, pegando carona de bandas, como Lamb Of God, Killswitch Engage, Shadows Fall, entre outras.
Mas foi só lançarem Through The Ashes of Empire (2004) e The Blackening (2007), que sua trajetória tomou fôlego. Depois de uma turnê monstruosa, divulgando seu antecessor, finalmente eles exorcizaram seus fantasmas e expuseram toda sua raiva, disfarçada de sete patadas, denominada Unto the Locust.
Para essa receita, basta colocar Master of Puppets, Bonded By Blood, Reign in Blood, Vulgar Display of Power, The Nunber of the Beast, Painkiller e Arise num liquidificador. Toda essa liga resulta num dos melhores álbuns de 2011.
Faixas de destaque: TODAS. Sim, porque não faltou nada nesse disco. Nenhum detalhe foi ignorado. Só riffs pra lá de endiabrados, solos demoníacos, bateria precisa e dinâmica, aliado ao baixo distorcido. Méritos da dupla Dave McClain (bt) e Adam Duce (bx/bckv).
Porém, quem comanda todas essas pedradas são a dupla de guitarristas Robb Flynn e Phil Dammel, por sinal a mesma dupla do Vio-Lence, da segunda geração do Thrash Metal Bay Area.
Robb está mais infernal do que nunca nos seus vocais, ora mais guturais, ora mais melódicos. A bolacha começa com I Am Hell, com um coral à capella, para a partir daí vir pancadaria, com direito a paradinhas mortais. O primeiro single foi Locust, com direito a vespas saltando na tela.
Outro destaque é Darkness Within, quase acústica, com um vocal que lembra Corey Taylor (Slipknot), muito boa! Terminando com Who We Are, com um belo coro das crianças recitando o refrão, o Machine Head entrou para a história com Unto the Locust.
Comentários
Postar um comentário