Korzus: História de luta pelo amor ao Heavy Metal
Depois do bem sucedido Ties Of Blood (2004), Pompeu, Heros Trench e Antônio Araújo (guitarras), Dick Siebert (baixo) e Rodrigo Oliveira (bateria) resolveram que era a hora certa de destacar no globo, mesmo com as mudanças tecnológicas que arruinaram o mercado fonográfico.
Mais focados, preparados e furiosos, lançaram Discipline of Hate. E quem já ouviu Ties Of Blood, KZS (1995) e Mass Illusion (1992), dá pra sacar que lançaram um clássico do Thrash Metal. E por quê é clássico? Discipline of Hate é clássico porque todos os músicos são competentíssimos em seu instrumentos. É Clássico porque a produção é nota 1000. Pompeu e Heros superaram Ties of Blood. É clássico porque as músicas são verdadeiros hinos de batalha, com direito a coros e refrãos de levantar os punhos para o ar.
A faixa-título introduz o disco, remetendo ao clássico Arise (1991), do Sepultura. É Thrash Metal de qualidade. Assim como as faixas Truth (primeiro videoclipe desse trabalho), 2012 (baseado na famosa profecia), Raise Your Soul (refrão mais famoso), Revolution (tema do Stay Heavy), Slavery (com o solo de Silvio Golfetti, que deu lugar ao Antônio) e a regravação de Last Memories (do Live at monsters of Rock).
Para resgatar os bons tempos, gravaram Hipocrisia, cantada em brasileiro. Outro destaque é a arte gráfica, relembrando o KZS. Se ainda não ouviu, se prepare para ouvir o melhor disco da década.
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