Psicose
Somente, no cinema, um filme pode fazer o nome do diretor ser conhecido, no mundo todo. Uma cena pode fazer toda a diferença. E Psicose fez a carreira de Alfred Hitchcock virar, de cabeça para baixo.
A História é um pouco simples: A secretária Marion Craine (Janet Leigh) rouba 40 mil dólares, com o intuito de fugir para se casar com seu namorado. Ela não tem um plano, a não ser fugir para o interior. Ela dirige sem parar, e se instala em um motel, na beira da estrada.
Ela conhece o dono, o desajeitado e bonzinho Norman Bates (Anthony Perkins), que fica encantado com a moça. Porém, ele fica perturbado, por causa da sua mãe, que fica na velha casa, acima do motel.
É aí que aquela cena do chuveiro, da Marion tomando banho, sem se preocupar de nada, Até que uma velha senhora, munida de faca, ataca a moça, sem dó nem piedade, ao som da trilha sonora, composta pelo célebre colaborador do Hitchcock, Bernard Herrmann, que entrou para a história do cinema.
Se você acha que o filme é tudo isso, se enganou. A trama macabra continua. Depois da morte da Marion, a irmã dela e o namorado tentam desvendar o misterioso sumiço, que não pode ser o único.
Esqueça os lobisomens, vampiros, múmias e monstros, pois o terror que vemos pode ser real como imaginamos. Aliás, o filme foi baseado em um livro, que se baseou no serial killer Ed Gein.
Hitchcock teve todo o cuidado para fazer esse clássico do terror. A carreira dele divide antes e depois de Psicose. Teve três continuações, uma delas dirigirá pelo próprio Perkins, uma série que durou pouco, em 1987, uma refilmagem de 1998, dirigirá por Gus Van Sant e, novamente, uma série Bates Motel, protagonizado por Freddie Highmore, o Shaun Murphy, do The Good Doctor.
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