O Corcunda de Notre Dame
Os anos 90 foram a década mais produtiva para a Disney. Suas animações foram um marco na história do cinema. Aladdin, A Bela e a Fera, O Rei Leão, Pocahontas, Hércules e Tarzan são exemplos claros, sem falar que o estúdio do Mickey mouse fechou parceria com a Pixar, realizando marcos, como Toy Story 1 e 2 e Vida de Inseto. Será que está faltando algo? Ah, sim! Faltou o desenho, que mais marcou a geração noventista da Disney: O Corcunda de Notre Dame.
Baseado no romance de Victor Hugo, o 34º longa conta a história de Quasimodo, um corcunda que, quando criança, foi criado pelo cruel Juiz Frollo. Quasi toca os sinos da Catedral de Notre Dame, em Paris, e tem como seus únicos amigos os gárgulas Victor, Hugo e Laverne, que ganham vida. O sujeito quer muito ir ao Festival dos Tolos, porém, sob às ordens do Frollo, ele não vai.
Na cidade, Febo, um capitão da Guarda, Se encontra e se encanta com Esmeralda, uma cigana linda e determinada a fazer justiça. Uma espécie de girl power, por assim dizer (numa época em que o empoderamento feminino nem sequer existia. E, na época, era Idade Média!). Quasimodo se apaixona pela cigana, Febo também. O que é curioso, é que Frollo, que sempre odiou os ciganos, acabou se apaixonando pela Esmeralda.
Apesar das modificações efetuadas em relação ao romance original, para tentar tornar o filme mais acessível às crianças, o filme contém diversos assuntos de inferno, infanticídio, religião, luxúria e discriminação. As músicas também contêm conteúdo lírico relativamente maduro, como as palavras que introduzem o conceito de sexualidade, bem como a menção frequente da palavra inferno
Por isso tudo, se tornou a animação mais sombria da Disney. Dirigido pela dupla Gary Trousdale e Kirk Wise (de A Bela e a Fera), O Corcunda foi orçado em US$ 100 milhões e arrecadou mais de 325 milhões, tornando-se a quinta maior bilheteria de 1996. Ganhou uma sequência em 2002 e virou um musical.
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