Kubrick: Uma Odisséia
Stanley Kubrick é, em todas as listas de cinéfilos, um dos maiores gênios da Sétima Arte. Seus filmes são marcantes, apesar das polêmicas, envolvendo violência, nudez e linguagem chula. Mas, poucos conhecem a pessoa por trás do gênio. E isso foi mostrado na sua biografia Kubrick: Uma Odisséia, lançado pela Editora Belas Letras.
No livro, conta a trajetória de, como Kubrick se interessou por fotografia, trabalhando na revista Look, sem falar da sua habilidade pelo xadrez.
Da fotografia passou a se interessar pelo cinema, quando dirigiu seus primeiros filmes, como Glória Feita de Sangue e Spartacus, mostrando sua capacidade de projetar seu estilo único de filmar.
Mas, após Lolita, ele se consagrou com obras-primas, como 2001: Uma Odisséia no Espaço, Laranja Mecânica, Barry Lyndon, O Iluminado, Nascido Para Matar e De Olhos Bem Fechados.
O livro conta também de seus projetos frustrados, como a não-realização do Napoleão, um filme sobre o Holocausto (Kubrick era judeu) e seu ambicioso filme sobre Crianças-Robôs, que, após a sua morte, Steven Spielberg criou o A.I. - Inteligência Artificial, de 2001.
Há também depoimentos de muitas pessoas que trabalharam com ele, mostrando que ele não é um implacável diteror, mas também é uma pessoa reclusa e aversa à dar entrevistas e comparecer à eventos, sem falar que resolveram tinha medo de voar. Tanto é que ele morou a maior parte da sua vida na Inglaterra.
Stanley Kubrick merecia ter sua história contada, como ele contou muitas histórias através das câmeras que ele filmou. Uma verdadeira Odisséia de um Iluminado.
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