Animação e Música Erudita: uma ideia que marcou gerações

A música clássica erudita está em toda parte. Seja no Metal ou até em Funk carioca. De vídeos do Tik Tok até em eventos esportivos, há música clássica em tudo. Você pode ter descoberto uma música em algum lugar. Seja em programas de TV ou no caminhão de gás. Eu descobri pelos Desenhos animados. E você também pode concordar com a minha visão.

Já comentei do filme Fantasia, de 1941, realizado por Walt Disney, que revolucionou o cinema ao fundir Animação com Música clássica, com direito a orquestra sinfônica. E que, 60 anos depois, teve a sua sequência Fantasia 2000, com mais tecnologia e custo alto de produção.

Nos anos 40, os estúdios de Animação investiram muito em adaptações de clássicos eruditos em seus desenhos. Um dos mais famosos é o episódio do Pica-Pau e Andy Panda tocando Trechos Musicais de Chopin. São cinco peças ao piano. O episódio faz parte da série Miniaturas Musicais, criado por Walter Lantz, para concorrer com Merrie Melodies, da Warner, Silly Symphony, da Disney e Sinfonia Diferente, da MGM.

Outro episódio do Pica-Pau é o Concerto na Marra, em que o pássaro tocava Rapsódia Húngara, de Lizst, sob a mira do revólver de um gangster. Essa música tocou nos episódios de Tom & Jerry e Pernalonga. Todos ao piano, sem parar.

O Coelho da Warner foi até maestro em vários episódios. Um deles regia a obra de Van Suppé, com uma mosca assistindo de camarote. E outro episódio é quando ele obriga um tenor a cantar em tom alto as notas.

Vocês podem notar que a primeira incursão na música clássica sempre foi nos desenhos, se não fosse a ideia de Walt Disney.

Falando em Chopin, o Chapolim Colorado adaptou uma história da vida do compositor polonês. Como podem ver, o Polegar Vermelho também é cultura.