Uma Cilada para Roger Rabbit
Misturar animação com pessoas de carne e osso era uma ideia sensacional em Hollywood. Já tivemos isso no filme Marujos do Amor, com a cena de Gene Kelly dançando com o rato Jerry.
Em 1988, Steven Spielberg levou essa ideia para o estúdio Touchstone, da Disney. Produziu Uma Cilada para Roger Rabbit, com direção de Robert Zemeckis (Trilogia De Volta para o Futuro), com um orçamento de US$ 70 milhões, e uma ajuda das pessoas que tinham direitos autorais dos personagens.
No filme, Roger Rabbit era um coelho louco (uma mistura de Pernalonga com Pica-Pau) que se envolve em um assassinato, no qual não cometeu, sem falar que ele levou chifre da sua esposa, a sensual Jessica Rabbit.
Para isso, conta com a ajuda do detetive Eddie Valiant (Bob Hoskins), que não gosta de desenhos animados, porque seu irmão foi morto por um. Quem também investiga os assassinatos é o Juiz Doom (Christopher Lloyd), um implacável juiz da corte superior, que utiliza um produto, conhecido como Caldo, uma espécie de Ácido Sulfúrico para Desenhos.
O que se vê é uma trama de filme noir, com direito a quedas, bigorna, explosão, efeitos sonoros e com personagens juntos num mesmo filme, como Pernalonga, Pica-pau, Mickey, Patolino, Donald, Piu-Piu, Betty Boop, Gaguinho, Pateta, Droopy, entre outros.
Durante as filmagens, o orçamento tinha aumentado, mas, depois da estreia, a bilheteria foi superior, algo em torno de US$ 238 milhões. E não para por aí: Ganhou 4 Oscar, incluindo Melhor Efeitos especiais.
Alguns personagens voltaram a ser conhecidos pelo grande público, como o Pica-Pau, que ganhou uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood.
Foi também o último filme que Mel Blanc deu voz aos seus personagens.
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