Lemmy - A Febre da Linha Branca

"Essas coisas de vírus vão continuar se fortalecendo porque a cada cinco anos surge uma cepa nova com a qual ninguém tinha contado, e um dia um desses vírus vai matar metade do planeta".

Essa frase poderia ser de um estudioso de ciência medicinal, mas quem falou (e escreveu) foi, ninguém menos do que, Lemmy Kilmister, em 2002.

Podem falar o que quiserem. Eu já falei sobre ele um monte de vezes. Ícone do Rock, nazista, comedor, bêbado... Eu prefiro chamá-lo de Profeta.

Toda sua história, ele mesmo escreveu, em 2002, na sua autobiografia, intitulada A Febre da Linha Branca, ao lado da jornalista Janiss Garza, publicado aqui pela Belas Letras.

Com prefácio do Lars Ulrich, o livro mostra a vida do ícone, desde seu nascimento  na véspera de Natal, em 1945, seu primeiro contato com o Rock, quando foi roadie do Jimi Hendrix, sua entrada no Hawkwind, até a criação do Motorhead.

Ele mostrou que não tem papas na língua, ao condenar a indústria musical, seus excessos, suas malditas experiências com drogas, além dos maiores sucessos da sua banda.

Esse livro não é sobre o Rock, é um guia de sobrevivência.

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