Mamonas Assassinas

Um disco pode transformar um artista em fenômeno. E, por causa do destino, a carreira acaba tragicamente. Mas, o artista (ou uma banda) sempre ficará marcada no coração de quem já viu, ao vivo.

Eu não tive a oportunidade de ver os Mamonas Assassinas, ao vivo. Somente nas jovens tardes de domingo, na TV aberta. E era constante as aparições deles em tudo o que é programa. É motivo de sucesso. Mas, a carreira deles começou de um jeito curioso.

Antes eram a banda Utopia. Mas, resolveram homenagear a bela Mari Alexandre e resolveram se chamar Mamonas Assassinas. Quando gravaram uma demo, mandaram pra tudo quanto é casa de show. A resposta? Porta na cara da banda.

Até que o Rick Bonadio resolveu produzir o disco de estreia dos garotos de Guarulhos. Dinho, Júlio, Sérgio, Samuel e Bento tocavam e cantavam como se estivessem brincando de casinha.

Lançado o disco, era a hora do tudo ou nada. Ouvindo o disco hoje, pode ser um tanto embaraçoso. Mas  na época, TODAS as músicas foram tocadas em tudo quanto é lugar.

Atire a primeira pedra, quem nunca cantou no chuveiro todos os hits desse disco. A minha favorita é Débil Metal, uma sátira cômica do Heavy Metal. Com aquele riff simples, que só o Bento sabia fazer. A letra é sem sentido, mas é divertida.

Eu não vou dar spoiler sobre o fim trágico da banda, mas posso dizer que eles conquistaram o Brasil e venderam mais de 3 milhões de cópias.

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