Uma Batalha Após a Outra (2025)
Em meio à táticas extremamente complexas do presidente Donald Trump, quanto à sua caçada (involuntária!) de imigrantes ilegais nos EUA, sem falar da cobrança (também involuntária!) de taxas de exportação, enfiando a faca nos países subdesenvolvidos, como o Brasil, o cinema também mostra sua crítica à sociedade em geral. E isso podemos ver em Uma Batalha Após a Outra, do diretor Paul Thomas Anderson.
Nele, o casal Bob e Perfídia fazem parte de uma organização chamada 75 Franceses, que promovem ataques contra a Imigração, para libertar estrangeiros ilegais. Porém, Perfídia foi capturada pelo Coronel Steven J. Lockjaw. Com isso, o plano todo foi por água abaixo. E Bob, temendo pelo futuro de sua filha recém-nascida, foge e vive numa comunidade alternativa, enquanto sua amada mulher foge do programa de proteção às testemunhas e desaparece.
Anos depois, Willa se torna uma adolescente e Bob, um viciado em drogas. O que ele não sabia era que o Lockjaw está atrás da Willa, por meio de uma conspiração que envolvia a supremacia (vocês sabem do que eu me refiro!) e a segurança nacional.
Então, o Coronel se junta com um exército de mercenários e caçam, implacavelmente, os fugitivos dos 75 Franceses. Mas, para isso, Bob precisa "acordar" e ver que a coisa era Séria, bem mais do que ele imagina.
O filme, por ser de ação, tem toques de comédia e humor negro. Sem falar que nos remetemos aos filmes de Tarantino, Hitchcock e os Irmãos Coen. Leonardo Di Caprio nos diverte com atuações histéricas, como de costume. Sean Penn sabe muito bem fazer papel de vilão. Benicio Del Toro não fica atrás. Agora, a revelação fica por conta da Chase Infiniti, no papel da Willa.
Uma Batalha... pode ser, com justiça, um forte candidato ao Oscar, no ano que vem. Quem sabe um desses atores citados possam ganhar mais uma estatueta nas suas prateleiras.
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