ROT sextou com puro suco do Grindcore
O Brasil sempre foi o celeiro de música, de todos os estilos e tendências, seja no samba, MPB, até o Rock e Heavy Metal. E, já falando do Metal, não se resume APENAS ao Angra e Sepultura. Poderia citar centenas de bandas do estilo, que não fazem feio para os estrangeiros. Agora, existe uma banda que se tornou expoente do mais puro som extremo e agressivo no Brasil. Não, não estou me referindo ao Krisiun. E, sim, ao ROT.
Formada em 1990, o (agora) quinteto fez um show, no dia 25 de abril, no Sesc Belenzinho, para comemorar os 35 anos de serviços prestados ao Grindcore. O público compareceu em peso, para prestigiar a podreira sonora que havia no recinto.
Iniciando os trabalhos, Helô Knup recitou Sobre Esses Dias, do álbum Organic, de 2021. A partir daí, é só patada e chute na goela. Faixas que duram poucos segundos são o lamento contra essa porcaria reacionária do Brasil.
Na formação, estavam Clodoaldo "Mendigo" (guitarrista e fundador), Emiliano Borges (baterista), Diego (baixista), e os vocalistas Eduardo Borella e Henrick. Só pra se ter uma ideia, o ROT têm, em sua discografia, mais de 60 registros, entre splits e EPs, além de ter 12 álbuns completos de estúdio. Ou seja, o setlist abrange toda a carreira, para celebrar tal proeza.
E quem resolveu dar o ar da graça e aparecer no show foi o Jefferson "Pulguento", que foi vocalista do ROT alguns anos atrás. Ele parecia que estava integrado à banda, pois sabia de cor cada música que cantava.
O show teve dois atos, e no segundo, novamente a Helô Knup esteve em uma das músicas. O ROT estava planejando fazer o show desde 2020, para comemorar 30 anos, mas, devido à pandemia, resolveram atrasar, e só naquele momento, no Sesc, é que a festa estava completa.
Dava para ver a emoção da banda em ver o público se esforçar e mostrar a cada música, com tamanha precisão, sem abusar da técnica. Afinal, o ROT não é Prog nem Power Metal pra serem perfeitos músicos.
Quem sabe teremos um show de 40 anos do ROT daqui pra frente...
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