Fúria holandesa invade o Carioca Club
Sábado sempre foi o dia em que mais tem opções de lazer e cultura. Mas, quando se trata de shows, aí não tem fã que resista. Mesmo com as altas apresentações na capital paulista, o Carioca Club resolveu nos presentear com o melhor do Metal Extremo, com o show da holandesa Asphyx, com as aberturas do Evilcult e The Troops of Doom.
Desde 2015, o Asphyx resolveu marcar, mais uma vez, o território brasileiro, sendo que, no dia 8 de novembro, se apresentaram em Belo Horizonte/MG. O que me chamou a atenção, não foi o pouco público que esteve na fila do Carioca Club. Mas, no outro lado da rua, havia uma garota, em cima do telhado pichado, segurando uma garrafa e fumando. O que será que ela estava fazendo? Bom, não sou curioso e nem tenho essa curiosidade mórbida. Dito isso, vamos ao evento.
Às 17h00, a banda Evilcult, de Bento Gonçalves (RS) subiu ao palco e deparou com 22 "testemunhas" na plateia. Realmente, com o aumento de shows, não imaginei que tinha esse montante paco.
O som da banda é calcado no Speed/Black Metal, totalmente influenciado no Celtic Frost, Venom, Hellhammer, Sepultura antigo, Sodom e Mercyful Fate. O trio despejada Fúria e faca nos dentes, mesmo com a pouca presença do público. Nas barracas de merchands, estavam o segundo CD The Devil Is Always Looknig for Souls (2023). Entre a plateia, Paul Baayens e Alwin Zuur, do Asphyx, resolveram conferir o show, e tirando fotos com os fãs.
Outra banda que resolveu nos presentear com o puro creme do Metal é The Troops of Doom. Nem preciso dizer que, desde 11 de dezembro de 2021, venho acompanhando as apresentações dos caras. Qualidade e competência eles têm de sobra. Alex Kafer gritou: "Cadê o público dessa p0rr4? Abre a p0rr4 dessa roda aí!"
Com o pedido feito, as rodas vieram com Bestial Devastation, Cover de uma certa banda! Depois de The Rise of Heresy, os fãs aplaudiram Jairo Guedz, que apresentou uma música que escreveu com seus amigos, em 1984: Morbid Visions, aí a roda virou um furacão. Após a Dawn of Mephisto, do disco A Mass To The Grotesque, terminaram com Troops of Doom, e o inferno se fez presente no Carioca Club.
O Asphyx entrou às 19h30, com os integrantes saudando o público. O vocalista Martin Van Drunen, muito simpático, disse, em seu português "boa noite, São Paulo, Brasil!". Com um Death/Doom bem composto, a banda soltou os cachorros, fazendo o publico abrir rodas, batendo cabeça e agitando muito.
Martin pediu desculpas por ter demorado anos pra vir ao Brasil. Sempre com seu carisma, arriscou algumas palavras em português. Inclusive, um fã jogou uma bandeira do Brasil com o logo da banda e com fotos. Os caras ficaram emocionados.
Martin dedicou a The Nameless Elite ao eterno Rei Pelé, mostrando que gosta de Futebol. Até fã subiu ao palco para dar um abraço. Realmente, foi um show memorável. No final, as três bandas se juntaram para a foto.
Eu, agora, curti muito o Asphyx. Até ganhei a palheta do Guitarrista Paul Baayens, sempre gente boa. Que não demorem anos pra vir aqui, viu?
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