Nervosa - Jailbreak

Desde que criou a Nervosa, em 2010, Prika Amaral sempre manteve intacta sua pegada e Fúria ao tocar seus riffs.

De lá pra cá, muita coisa mudou. Começo meteórico, lançamentos, turnês pela Brasil e o Mundo, reconhecimento da mídia metálica e dos fãs, sem falar que também quem não gosta da banda, mas, para a guitarrista, ela dá um chute no saco dos machistas de plantão.

Porém, veio 2020, a pandemia e o baque da separação, no qual foi superado com Perpetual Chaos (2021), que deu nova vida à Nervosa.

Somente algo virou rotina: as mudanças de formação. Prika não se abateu e resolveu botar ordem na casa, ao chamar Helena Kotina na guitarra, Hel Pyre no baixo, e Michaela Naydenova na bateria. E uma novidade: Prika assumiu o vocal, que veio em boa hora.

Com o time completo, gravaram Jailbreak, e foi aí que a loira despertou a leoa dentro dela. Seu vocal ficou furioso. Já as guitarras, Prika e Helena despejam técnica e brutalidade.

Músicas como Endless Ambition, Seed of Death, Elements of Sin e a "motörheadica" Jailbreak são ótimas pra se descabelar, moshar³ e pogar feito alucinado.

Sem falar que Gary Holt dá sua contribuição na faixa When The Truth Is A Lie. Outra participação é da Lena Scissorhands (Infected Rain), na Superstition Failed.

Realmente, o ano de 2023 está perfeito com bons lançamentos, para entrar na história do Metal Brazuka. E Nervosa já passou de ano.

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