Noite pra recordar Genesis

Foto: Rafael Strabelli
Adentrando ao recinto, vários fãs de todas as idades marcaram presença para conferir a apresentação. Pode-se ver que, alguns tiveram, até mesmo, a assistir a longínqua primeira apresentação do Genesis, em 1977, na turnê do disco Seconds Out.
Ao entrar na área da imprensa, fomos orientados a sentar em um lugar estratégico, reservado ao local. Dito isso, vamos ao que interessa.
Pelo cronograma, o horário para o início do show era às 20h00. Mas, houve um pequeno atraso, e só começou às 20h19, quando a banda argentina Genetics, banda cover oficial do Genesis, e seu anfitrião Steve Hackett foram recebidos.
O set começou com três músicas instrumentais, demonstrando toda a técnica apurada do guitarrista, sem falar que a banda também mostrou competência, mesmo sendo uma banda cover. Genetics contava com dois bateristas.
Steve estava muito simpático, e chegou até a arriscar frases em português. Quando anunciou a chegada do vocalista, ele deu ênfase ao set, baseado no disco ao vivo Seconds Out (tá explicado o porquê de ter dois bateristas!), tocando os clássicos do Genesis.
O vocalista tem o mesmo timbre de Peter Gabriel, porém, ele tenta alcançar notas altas, apesar do esforço, ele não compromete.
Em alguns momentos, seu desempenho é atrapalhado pelo som alto da guitarra, até mesmo quando Steve toca seus solos, o som some.
As músicas da fase setentista do Genesis possuem elementos de barroco, psicodelia e música erudita, com direito a flauta, tocada pelo vocalista. Tem até música que durou quase vinte (!) minutos, isso é que é performance de se aplaudir de pé.
Quando a banda encerrou, o público bateu os pés no chão pedindo bis. A banda aceitou, e voltaram para encerrar, com chave de ouro.
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