Problemas no som no Mosh Metal Fest
No sábado, dia 20 de maio, fiz duas coisas: a primeira fui ao psiquiatra e pegar as receitas de remédios que tomo. Depois disso, andei da Avenida Paulista até a rua João Passalaqua, rumo ao Teatro Mars, para ver o Mosh Metal Fest.
Lá, só havia uma pessoa esperando as portas abrirem. Com o tempo, chegava várias pessoas, e só abriram às 16h00.
Ao entrar, deparei com um local bem iluminado e tudo pronto para começar as apresentações.
A primeira delas foi OCARADOMETAL, uma banda formada por influencuadores digitais, se autointotulando como "A Nova Promessa e Salvação do Metal Nacional". Ou seja, o Massacration da nova década.
Com um som totalmente bem ensaiado, mas com letras de puro sarcasmo, a banda bem que tentou convencer a galera, mas o som não ajudou, principalmente a vocalista, que ficou ofuscada pelo seu líder, Ian Garbinato.
Depois, veio o Vazio, banda de Black Metal. Essa foi a segunda vez que vejo a banda (a primeira foi no ano passado, no Kool Metal Fest). Com certeza, eles levavam à serio quando o assunto é evocar forças ocultas. Com um som totalmente cristalino, o Vazio levantou almas penadas.
Logo depois, veio uma das minhas bandas preferidas atualmente: The Troops of Doom. Desde 2021, eu acompanho essa banda, principalmente quando comecei a comprar discos de bandas brazucas. Essa foi a terceira vez que vejo eles (vou pedir música do Fantástico!) e o segundo seguido esse ano.
Com certeza, a banda convidou a galera ao mosh nosso de cada dia, pois as rodas e circle pits eram intensos. Mesmo assim, havia começado os problemas sonoros, pois eu só havia ouvido o lado do Jairo Guedz. Mas, eu não reclamo, pois eles detonaram.
Durante o show, eu aproveitei pra comprar o merchand das bandas. Eu escolhi comprar o LP do Incantation. Reparei como o disco é bonito. E aproveitei também pra pegar os autógrafos. O primeiro foi com a Tainá Bergamaschi, da Crypta, quando colocou seu nome da capa do CD.
Depois, foi com o líder do Incantation, John McEntee, que estava na pista para ver as bandas, no meio da galera. Ele tirou fotos com vários fãs e foi muito simpático. Aí eu aproveitei e pedi pra ele autografar o LP. Até mesmo eu arrisquei no inglês meio macarrônico. E, por último, depois do show, abordei o Jairo e ele autografou as duas capas dos CDs.
Parecia que estava tudo bem no festival, quando a Crypta resolveu se apresentar. Foi a quinta vez que vejo elas. E esse show foi colocado nos últimos dias. Eu disse que tudo corria bem.
Porém, houve muitos problemas no som. Desde a microfonia até o som embolado e alto das guitarras. Tudo estava errado. E chegou ao ponto do som ficar abafado, sem nem ouvir elas tocarem.
Então, a Fernanda falou que o PA queimou e não puderam fazer nada. É lógico que o público apoiou a banda desde então. Mas, como seria o festival depois desse incidente? É comum acontecer esses incidentes, em todos os shows. Mas a Crypta, que chegou de uma turnê intensa nos EUA, não merecia tal ocorrência. O show teria que continuar.
E como eu não estava aguentando ficar de pé e eu estava desde de manhã acordado, sem descansar, resolvi ir embora e não ver o restante dos shows do Incantation e Dorsal Atlântica. Provalmente iria acabar depois da meia-noite.
Apesar de tudo, fica meu registro de uma apresentação memorável, porém a minha nota é 7 por causa da aparelhagem sonora.
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