Matinê Punk na Virada Cultural
O sábado do dia 27 de maio marcou o início da Virada Cultural da cidade de São Paulo. Várias atrações da música brasileira e da cultura marcaram presença em vários pontos da capital.
Como eu moro no Butantã, resolvi conhecer a Casa da Cultura da região. E lá teve uma matinê, regada ao Punk rock Brazuka. Ao adentrar no recinto, encontrei pessoas de todas as idades, desde as crianças até os sessentões.
O show começou às 17h00, quando os Garotos Podres abriram as cortinas, figuramente falando. Mao e seu companheiros estavam radiantes, pois o som estava tinindo. A banda tem mais de 40 anos dedicados ao Punk.
Vários sons são um deleite contra os fascistas e os ditadores, especialmente a repressão policial e o antigo governo do Bolsonaro.
Até mesmo o vocalista cantou seu hit maior, Papai Noel Velho Batuta, e terminou com Vou Fazer Cocô. Garotos Podres é diversão pura.
Acabou o show e era hora de lubrificar com muitas doses de álcool, só pra quem pode beber (eu, especialmente, não posso, por conta dos medicamentos!).
Em uma das minhas andanças, alguns rapazes me abordaram e queriam tirar foto das estampas da minha camiseta do Ratos de Porão, do Patriota Idiota. É lógico que cedi o pedido, aliás essa estampa é das mais usadas pelos fãs, especialmente por conta daquele fato bizarro que ocorreu depois das eleições de 2022.
Quando soou as 19h00, João Gordo, Jão, Bôka e Juninho adentraram o palco e soltaram fogo nas fuças com Alerta Antifascista, do disco Necropolítica. E tome Aglomeração. Gordo continua estável na sua saúde, mas aí dá mostra que tem pique.
Depois foi um desfile de clássicos do Crossover. Essa é a terceira vez que vejo a banda (vou pedir música do Fantástico!), então vou poupar quais músicas eles tocaram. Mas, posso adiantar que os sons continuam atuais, parece que compuseram ontem.
Em se tratando de protestar contra o fascismo, hastearam a bandeira do MST, inclusive o baixista Juninho trajava uma regata do MST.
De lá para cá, era só pancadaria (no bom sentido!), e Gordo terminou o massacre com AIDS Pop Repressão, Beber Até Morrer, Paranoia Nuclear e Crise Geral.
Depois disso, era hora de ir pra casa. Apesar de ainda ter o Gritando HC, boa parte do público colocou o show na conta.
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