Era a Noite das Mulheres brilharem na Audio
Adentrando a área, o público veio em peso, sem contar os que estavam vendendo camisetas de bandas até bebidas, só pra lucrar em dia de show.
Em se tratando de uma casa de espetáculo, só pecou por um detalhe: perto da porta da entrada, uma pessoa desmaiou por causa da aglomeração e do calor estafante. Alguns fãs tiveram que abrir uma das portas para ventilar e levar a pessoa para tomar um ar. Quando o público mais precisa de auxílio médico, o local presta esse desserviço.
Com as portas finalmente abertas o público deslocou-se para ver as atrações e, porque não, tomar uma cerveja.
Às 19h00, as cortinas se abrem e a Crypta prepara o Massacre. Fernanda Lira, Luana Dametto, Tainá Bergamaschi e Jessica Di Falchi estavam mais que inspiradas e com a faca nos dentes.
Sem muito papo, tocaram as músicas do disco Echoes of The Soul, para a alegria dos headbangers. Luana é um anjo de pessoa, mas na bateria vira o capeta. Fernanda fez um dos discursos mais brilhantes da noite. Ela disse que esse dia seria histórico para as mulheres, pois, além da Crypta, tinha a Nervosa e Arch Enemy.
Depois da Dark Night of The Soul, Jessica e Tainá davam uma aula de técnica apurada e simpatia. O final veio com o hit From The Ashes.
Depois da Crypta, às 20h00 era a vez da banda mais esperada: Nervosa. Prika Amaral estava radiante por voltar à cidade, ao lado das beldades Diva Satânica, Helena Kotina e Nanu Villalba.
É aí que a carnificina se fez presente na Audio. O set todo foi baseado no disco Perpetual Chaos. Diva estava demoníaca e dançando ao soar das notas. Em uma das músicas, apareceu Mayara Puertas, do Torture Squad, para a histeria dos presentes.
Terminado as bandas de abertura, às 21h10, um som mecânico tocava e era a hora do Arch Enemy soltar fogo e triturar os ouvidos, pois a acústica estava alta.
Divulgando o disco Deceivers, Michael Amott, Jeff Loomis, Sharlee D'Angelo, Daniel Erlandsson e Alissa White Gluz destoam de um Death Melódico, com direito a rodas violentas. A vocalista não parava um minuto, sem falar que os guitarristas Michael e Jeff davam uma aula de técnica. Daniel é um monstro na bateria.
Além das novas músicas, tocaram clássicos como Ravenous, My Apocalypse e a que fechou o show: Nemesis. Foi uma aula de Metal de Extremo bom gosto.
Toda a preparação de palco e passagem de som do Behemoth aconteceu com as cortinas abertas, e pouco depois das 23h, as luzes se apagaram para o início da apresentação. Moshpits estavam por toda parte acompanhados dos fãs cantando as canções...uma apresentação poderosa.
A banda apresentou os hinos, como "Bartazabel", "Ora pro Nobis Lucifer" e "Blow Your Trumpets Gabriel".
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