Volbeat: competência e entrosamento de cair o queixo
Elvis Não Morreu. Tá bom, você já ouviu essa frase inúmeras vezes quando alguém cita o Rei do Rock. Mas é verdade. O Elvis não morreu. Ele se mudou para a Dinamarca, ouvindo discos de Punk Rock, depois se juntou com alguns músicos e montou uma banda de Heavy Metal. Sei que essa história poderia mesmo sair de algum filme, mas essa é a da banda Volbeat.
Fundada pelo guitarrista e vocalista Michael Poulsen (que já tocou em uma banda de Death Metal), o Volbeat tem uma mistura de Thrash Metal, com boas doses de Rock’N Roll dos anos 50 (Elvis, Johnny Cash e Chuck Berry) e Punk Rock. Esse terceiro disco, Guitar Gangsters and Cadillac Blood, poderia ser uma trilha sonora de gângsteres, com direito a prostitutas de luxo, que só querem seduzir os caipiras e roubar para sustento próprio.
Todo o disco merece ser destacado. Apesar da aparente influência do Metallica (até a voz e a postura de Poulsen é idêntica a do James Hetfield), a banda toda mostra competência e entrosamento de cair o queixo (completam o baixista Anders Kjolholm, o baterista Jon Larsen e o guitarrista Thomas Bredahl).
Mas se é pra falar de faixas, vamos as que mais viraram hinos, como a We (com seu início acústico), Mary Ann’s Place (com a participação da cantora Pernille Rosendahl), Light A Way (belo trabalho de cordas), Maybellene I Hofteholder e (a melhor, em minha opinião) Wild Rover Of Hell.
O Volbeat também presta uma homenagem ao Hank Willians, na faixa I’m So Lonesome I Could Cry, com um trecho de Me First And The Gimme Gimmers and Elvis. Finalizando a obra, temos a cover de Social Distortion, Making Believe.
Não à toa que ganhou disco de Ouro, juntando todos os álbuns. E não é só de vendagens, pois também se apresentou em inúmeros festivais, como Tuska, Wacken, Sweeden Rock Fest, além de chamar atenção de músicos, como Dave Mustaine, James Hetfield, Lars Ulrich, Mille Petrozza, Mark "Barney" Greenway, entre outros.
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