Torture Squad: A Tortura nunca vai parar
O ano era 2003. O que parecia ser mais um ano marcado por decepções, como o lançamento do então aguardado disco do Metallica, acabou virando o mais marcante para uma certa banda chamada Torture Squad.
Formada por Amilcar Christófaro (bateria), Castor (baixo), Vitor Rodrigues (na época vocal) e Cristiano Fusco (também na época guitarra), a banda tinha completado dez anos de existência e três álbuns lançados. Porém, Fusco saiu e entrou o guitarrista Maurício Nogueira (ex-Krisiun).
Com essa formação gravaram em dois meses no estúdio Mr. Som o Pandemonium. Parece difícil destacar uma faixa desse petardo, pois a qualidade é nota 1000, de fazer inveja a qualquer banda gringa do estilo.
Produzido pela dupla Marcelo Pompeu e Heros Trench (ambos do Korzus), Pandemonuim é um anúncio do fim dos tempos, desde o nome inspirado no clássico Into The Pandemonium (Celtic Frost) até a capa demoníaca, criada pelo artista Marcos Cerutti.
Mas o que conta mesmo é o som apocalíptico. Todas as faixas merecem total destaque, desde a Horror And Torture (com a participação do Marcus D’Ângelo, do Claustrofobia) até The Curse Of Sleepy Hollow (regravação da faixa do projeto Hamlet). Vale mencionar as faixas Leather Apron, Towers Of Fire, Out Of Control e a faixa-título.
O Torture Squad se destacou (e muito) depois do lançamento, que foi eleito o melhor disco de 2003 em várias revistas especializadas, culminou no primeiro DVD Death, Chaos And torture Alive (gravado no show do Desaster) e foi headliner do festival Brasil Metal Union.
Um divisor de águas na carreira da banda, que evoluiu nos discos seguintes, inclusive conquistou o globo ao serem vencedores em um concurso no festival Wacken Open Air 2007, que ganharam um contrato da gravadora e uma participação do festival no ano seguinte.
Isso não poderia ser possível sem esse momento. A tortura nunca vai parar!
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