Iron Maiden: 30 anos do melhor disco britânico
Ainda na seção oitentista, o álbum The Number Of The Beast foi lançado em 1982, na mesma época em que o Metal lançou Screaming For Vengeance (Judas Priest), Iron Fist (Motörhead), Creatures Of The Night (KISS), Black Metal (Venom), entre outros; a Donzela de Ferro se consagrou definitivamente com este clássico.
Após a saída de seu vocalista Paul Di'Anno (é o que faz a manguaça!), Steve Harris indicou Bruce Dickinson (Samson) para a vaga. É aí que a brilhante história se prossegue. Contendo nove faixas (marcantes e históricas!), o Número da Besta deu continuidade ao aclamado Killers; transformando a faixa-título e Run To THe Hills em hinos.
Inspirado no filme A Profecia, The Number Of The Beast criou polêmica nos EUA após ser acusada de satanista. Porém, isso não afetou o sucesso da Donzela, juntamente com seu mascote Eddie, virando uma espécie de Mickey Mouse do Metal. Era tanto merchandising que poderiam fazer um parque temático.
Voltando ao disco, não é só as duas citadas músicas que faz ele se tornar clássico. Faixas como a épica Hallowed Be Thy Name, as rápidas Invaders, Gangland (brilhante introdução do baterista Clive Burr) e The Prisioner dão vontade de nos voltarmos para os mágicos 80s. Children Of THe Damned também merece destaque pela bela interpretação vocal de Bruce. Total Eclipse com sua atmosférica parceria de Harris, Burr e Dave Murray; 22 Acacia Avenue dá continuidade da Charlot The Harlot.
Produzido por Martin Birch (Black Sabbath, Rainbow, Whitesnake) e a capa sob a batuta de Derek Riggs (adoro as capas dele! coisa de deixar Da Vinci orgulhoso!), 666 - O Número da Besta também virou parte do DVD Classic Albuns, contando os bastidores dessa mágica produção, depoimentos dos integrantes, além de imagens que marcaram a concepção do clássico, sendo que foi o último com o batera Clive Burr.
Comentários
Postar um comentário