Turma da Mônica: Laços
Para falar desse filme, eu tenho que fazer uma confissão pessoal. Quando eu era criança, minha mãe me levava pra psicóloga e na volta a gente passava na banca de jornal e comprava muitos gibis. A maioria deles é da Turma da Mônica. E eu lia várias vezes e sentia aquele gosto de uma infância feliz e sadia. Até hoje eu guardo com carinho os gibis, que contabilizam mais de 200 exemplares.
Como todos sabem, o Maurício de Sousa é um ícone dos quadrinhos brasileiro. Assim como o Stan Lee é cultuado lá fora. Mas o Maurício tem algo a mais, porque ele é humano e sabe contar muitas histórias do cotidiano, já que ele foi repórter policial.
Ele já foi lido e relido em vários países e tem mais de 100 personagens. Possui um marketing de respeito, contabilizando milhares de produtos, além de parques temáticos. E também foi adaptado por diversos cartunistas.
E dois deles são Vítor e Lu Cafaggi, que criaram Laços, uma graphic novel. Foi com essa obra que o cinema brasileiro resolveu fazer um filme de carne e osso da Turma da Mônica. Foram anos de testes e muito mistério, para saber quem interpretariam os famosos personagens.
Com direção de Daniel Rezende, Turma da Mônica - Laços conta a história da famosa Turma da Rua do Limoeiro, onde os personagens mais conhecidos vivem o dia a dia, como o Cebolinha, que junto com o Cascão, planejam o roubo do coelho Sansão, da Mônica.
Porém, o seu cachorro Floquinho foi sequestrado por um misterioso bandido. É aí que o garoto que fala errado resolve se juntar com o resto da Turma para investigar o paradeiro do cachorrinho.
O que se vê é um misto de Stranger Things com Conta Comigo. As atuações das crianças foram melhores, destaque para o Rodrigo Santoro como o Louco. Além da cenografia, que ficou maravilhosa.
Indicado para quem cresceu lendo gibis e se lembrar de uma feliz infância.
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