Sepultura - Quadra
Qualquer fã está careca de saber sobre a história do Sepultura. Desde que houve a ruptura entre o Max Cavalera e o restante da banda, os fãs ficaram apreensivos sobre o que aconteceria sobre o futuro da banda. Quando recrutaram Derrick Green para os vocais, a dúvida ainda permaneceu.
Hoje, mais de vinte anos depois, lançaram vários discos, com três bateristas diferentes, e aquele espírito do Sepultura continua intacto. Derrick, Andreas Kisser, Paulo Jr. e Eloy Casagrande mantiveram o mesmo espírito e a pegada brutal, que nunca desperdiçaram.
Depois do bem-sucedido Machine Messiah (2017), a banda se enfurnou na Suécia com o produtor Jens Bogren e lançaram Quadra.
Andreas encontrou no livro The Quadrivium, o conceito de quatro artes liberais: a música, a cosmologia, a geometria e a matemática. Quadra também significa os quatro integrantes do Sepultura, e também o momento de manifestação, quando as coisas acontecem.
Mas, vamos as músicas do disco. Abre com Isolation, o primeiro single e clipe, gravado durante a apresentação do Rock In Rio. Uma paulada sem dó nem piedade. Means To An End é também single e clipe, pesado e aquela pegada do Eloy. Derrick vai do gutural ao melódico com maestria em Agony of Defeat, algumas faixas possuem corais, como a já citada Isolation, Guardians of Earth, de causar arrepios.
A faixa-título é a Dee (faixa do Randy Rhoads), do Andreas. A última faixa, Fear/Pain/Chãos/Suffering, tem os vocais da Emilly Barreto, do Far From Alaska.
Tudo nesse disco foi bem pensado e bem composto. O destaque vai para os riffs do Andreas Kisser, as linhas vocais de Derrick e o já considerado Neil Peart do Metal Eloy Casagrande
Em tempos de pandemia, nada como ouvir um ótimo disco da maior banda Brazuka de todos os tempos.
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