Cidadão Kane


Orson Welles era um visionário ator de teatro, quando fez uma falsa notícia da invasão dos alienígenas na Terra, em 1938, baseado no livro A Guerra dos Mundos, de H.G. Wells. Por tudo isso, fez fama no mundo todo e se tornou diretor de cinema, ao ser contratado pelo estúdio RKO.

Seu primeiro filme foi o que, mais tarde, anos depois, se tornaria um marco na história do cinema: Cidadão Kane. Baseado na história de William Randolph Hearst, um magnata da imprensa da época, Welles produziu, co-escreveu, dirigiu e estrelou (com louvor!) a fatídica trajetória de Charles Foster Kane.

Kane nasceu pobre, mas enriqueceu por conta de uma mina de ouro herdada pela mãe. Na juventude, começa a erguer um império de mídia, casando com a sobrinha do presidente e candidatando a governador. Porém, a sua ambição por poder faz com que ele se torne violento com as mulheres e se torna solitário em seu próprio castelo.

"Rosebud" é um mistério que os investigadores estavam buscando desde a morte de Kane, quando disse à sua última palavra. O que significa?

O que não falta no filme são os flashbacks da vida do magnata, além da poderosa fotografia. Orson Welles se destacou, não só na realização do filme, mas na sua interpretação. Juraria que eu estava vendo Marlon Brando.

A Academia consagrou-o com uma estatueta de Melhor Roteiro. Em 1962 a revista Sight and Sound fez uma lista dos melhores filmes de todos os tempos e colocou Cidadão Kane em primeiro lugar. O American Film Institute também qualificou-o em primeiro na lista.

Um ótimo filme para estudantes de jornalismo.

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