A Doce Vida
Num mundo em que a fama está em ascensão, aparecem aqueles que querem tirar uma casquinha, como piranhas atrás de carne. Esses são chamados os paparazzi, esses intrépidos e metidos a profissionais da imprensa, que não perdem a oportunidade de transformar a vida das celebridades em um inferno.
Para contar, como funciona o lado glamoroso (e sombrio) da fama, o diretor Federico Fellini criou A Doce Vida. Marcello Mastroianni vive o jornalista Marcello Rubini, que costuma frequentar restaurantes e bares, repletos de celebridades, prontas para serem devoradas pelos paparazzi.
Entre elas, está a diva Sylvia (Anita Ekberg), estrela internacional, que desembarca em Roma para fazer um filme. O jornalista se vê envolvido pela beleza monumental da Sylvia, que não consegue controlá-la.
Uma das cenas é quando Sylvia vai a uma fonte, se banha nas águas cristalinas e canta. Mas, nem tudo são flores para Marcello. O que se vê é uma trama de assassinatos, conspirações e o lado negro da fama. Várias cenas se tornaram referências para outros filmes futuros (como Pulp Fiction).
A Academia premiou A Doce Vida, com um Oscar de melhor figurino. E Fellini ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes.
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