Esporro Público

Nem só de streaming vivem, atualmente, os fãs de séries, de todos os gêneros. No final dos anos 90, as TVs a Cabo investiam pesado em suas produções, como os canais HBO, Fox, FX, Sony, Showtime e AMC, além das poderosas redes americanas CBS, ABC e NBC. E quem conta, com requinte de detalhes, é o escritor Brett Martin, em seu livro Homens Difíceis. Nele, ele relata sobre a forma como os roteiristas e diretores buscaram inspirações para criar as famosas séries. No decorrer do livro, a mais falada e (e na opinião deste que vos escreve!) a mais famosa e marcante foi a Família Soprano, da HBO. Com certeza, foi a divisora de águas, para que surgissem inúmeras produções. Sob o conceito do título do livro, cada série fala de personagens problemáticos e incomuns em vida real, poderiam ser anti-heróis ou um simples faxineiro disfarçado de matador ou traficante. Homens Difíceis antecipa o que viria depois, com a chegada das plataformas de streaming.

Hoje, o Fatos de TV vai falar um assunto muito sério, a todos. Em seus mais de 70 anos, desde a sua inauguração, a TV Brasileira vêm num Queda vertiginosa, em termos de audiência e faturamento. Esse editor que vos escreve vêm acompanhando os fatos que comprovam que a TV está numa crise sem rumo. Vamos aos fatos relatados. Primeiro: as grandes redes de televisão estão perdendo feio para os serviços de streaming e pelo YouTube, segundo o Kantar Ibope Media, além das redes sociais. O motivo é a falta de investimento de uma programação de qualidade e de cortes de gastos, sob diversas razões. Segundo: a TV Paga vive numa queda de clientes em seus serviço, seja pelo alto custo das mensalidades e da péssima programação de seus canais. Aqui uma opinião pessoal: os canais de filmes repetem, simultaneamente, os filmes exibidos, em canais diferentes, numa diferença de uma hora quando começam a exibir. Terceiro: o ponto mais crítico da queda da audiência da TV Paga e da Aberta é a Pira...

Depois do Faith No More encerrar, por enquanto, suas atividades, Mike Patton resolve expandir seus dotes artísticos e musicais, para criar um projeto de vanguarda chamado Fantomas. Para isso, chamou Buzz Osborne (guitarra, Melvins), Trevor Dunn (Mr. Bungle) e Dave Lombardo (Slayer, Grip Inc., Voodoocult). Antes do Dave assumir, Patton tentou Iggor Cavalera, mas, por motivos de compromisso, recusou. Depois de lançar o disco homônimo, a banda lançou, no dia 9 de julho de 2001, o The Director's Cut. Com uma bagagem muito ampla, o disco foge à regra dos conceitos do Metal. A proposta é fazer versões inusitadas de trilhas sonoras de filmes conhecidos e alguns obscuros, considerados cult, para o público. Versões, como O Poderosos Chefão, Cabo do Medo, A Profecia, Investigação de um Cidadão Acima de Suspeita, O Bebê de Rosemary e Twin Peaks, mostram que Fantomas saiu da caixinha do som pesado. A banda se apresentou no Brasil, em 2005. Patton havia anunciado que iria gravar um ...

O dia mundial do Rock em São Paulo, num frio sem trégua, estava à todo vapor, com eventos dedicados ao estilo, como o Esquenta RockFun Fest, com atrações como Korzus, Oitão, Inocentes e Suicidal Tendencies. Mas, o La Iglesia realizou o "culto satânico", com o show do The Troops of Doom, com a abertura de Pentacrostic. Lançando seu segundo disco, A Mass To The Grotesque, o "Detrúpis" fez seu show de lançamento, e escolheu o La Iglesia para realizar tal proeza, pela primeira vez, desde que a banda surgiu, em 2020. Com a estimativa de 130 pagantes, o show era mais do que esperado. Em uma das conversas, o vocalista Alex Kaffer deu algumas revelações. Quando gravou o EP The Rise of Heresy, ele chegou a gravar com fone de ouvido do seu celular, correndo o risco de estourar o aparelho (isso, quando estava na quarentena). Ao ser perguntado sobre a participação do lendário vocalista Jeff Becerra, do Possessed, na música The Monarch, do EP The Absence of Light, Alex revelou q...

Mortal Kombat é um dos jogos de luta mais aclamados da história dos videogames de todos os tempos, ao lado do Street Fighter. Mas, como toda indústria do entretenimento, nada melhor do que adaptar para o cinema. Depois de Super Mario Bros (1993) e Street Fighter: A Última Batalha (1994), agora foi a vez do Mortal Kombat virar filme, em 1995. E o diretor foi o Paul W. S. Anderson, conhecido por suas adaptações seguintes, como o Resident Evil (2002). Como quem conhece o jogo, Outworld promove o Mortal Kombat, reunindo os melhores lutadores do mundo, para derrotar Shang Tsung, que venceu 9 combates mortais. E, para esse desafio Mortal, Liu Kang, Johnny Cage e Sonya Blade são os escolhidos para essa tal tarefa. Quem ajuda é o Deus do Trovão Raiden (Christopher Lambert). Como no game, aparecem Kano, Scorpion, Subzero, Reptile e Goro, além da princesa Kitana. Mortal Kombat faturou US$ 127 milhões e se tornou o filme baseado em games de maior repercussão até Pokémon O Filme (1999)...