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Mostrando postagens de maio, 2025

Eminence esquenta São Paulo com seu Metal Moderno

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O mês de maio terminou com um frio intenso na capital paulista. E, nada melhor do que ver o show da banda mineira Eminence, em pleno Sesc Belenzinho. Prevendo um público numeroso, o evento atraiu somente a metade do previsto, com algumas pessoas ilustres, como o vocalista e baixista do The Troops of Doom, Alex Kaffer. Quando soou às 20h30, o palco foi tomado por uma introdução mecânica, e, a partir daí, Alan Wallace (guitarra), Alexandre Oliveira (bateria), Davidson Mainart (baixo) e Bruno Paraguay (vocal) incendeiam o show com Burn It Again, do disco Dark Echoes (2021). Aliás, o show faz parte da turnê desse trabalho. Só para se ter uma ideia, o Eminence existe desde 1995, totalizando 5 discos completos, 3 EPs, 1 demo e 5 singles, além de ter feito turnês pelo mundo todo, incluindo Europa, EUA, China e Oriente Médio. Não é à toa que Alan Wallace comanda a banda com punhos de aço. Entre algumas formações, o Jairo Guedz (The Troops of Doom, ex-Sepultura, Overdose...

O Estranho Sem Nome (1973)

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Pegando emprestado do seu amigo e diretor Sergio Leone, Clint Eastwood fez seu primeiro faroeste como diretor, o Estranho Sem Nome. Em Portugal, virou O Pistoleiro do Diabo. Esse foi o segundo filme da carreira de Clint como diretor. E ele mostra toda sua faca nos dentes contra os malfeitores. No começo do filme, o Pistoleiro chega em um povoado chamado Lago, sem qualquer diálogo nos primeiros seis minutos. E ele chega para ser provocado por três atiradores, que são mortos pelo estranho. Além de 3stupr4r uma donzela, causando desconforto de quem assiste. O que o estranho não sabia era que, um dos atiradores mortos, era contratado para proteger a cidade de três bandidos, que acabam de sair da cadeia. Então, ele mesmo assume a tarefa, com uma condição: que ele consiga tudo o que tem direito, até mesmo mandar pintar a cidade toda de vermelho e chamar a cidade de Inferno. Porém, o que a população não sabia era que esse Pistoleiro guarda um segredo obscuro: em um dos sonhos, ele...

Black Pantera - Perpétuo

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Com a mensagem contra toda a discriminação e preconceito, o Black Pantera lançou, no dia 24 de maio de 2024, o seu quarto petardo Perpétuo, pala gravadora Deck. Assim como Ascenção (2022), o disco veio com dois pés no peito com Provérbios, com o refrão de gritar à plenos pulmões inflados de ódio, sendo que virou single. Tradução homenageia a mãe de Charles e Chaene da Gama, Guiomar, mas também à todas as mães pretas que lutam diariamente para dar bem-estar e conforto aos seus filhos. E nessa música tem o trecho de Diário de um Detento, do Racionais MC's, numa melodia emocionante. Candeia mostra a musicalidade afro, com batuques e vocais falados. Sem Anistia fala sobre o ataque à Democracia, ocorrido no dia 8 de Janeiro de 2023, em Brasília, numa tentativa de golpe de estado. Mete Marcha tem o poema de Maya Angelou (1928 - 2014), Ainda Assim Eu Me Levanto (1978). F*d3u tem levada Funk e fala sobre a violência policial contra o povo preto e pobre. O destaque também fica c...

Tem Rock, sim, senhor, na Virada Cultural

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A Virada Cultural, realizada nos dias 24 e 25 de mais, completou 20 anos na capital paulista. Foram mais de mil atrações, dos mais variados tipos, de diferentes estilos, seja na música, teatro, artes no geral. Mas, a Big Rock resolveu dar destaque para o Rock. Black Pantera - Sesc Belenzinho - dia 24 de maio No dia 24, num sábado frio, fui ao Sesc Belenzinho para cobrir o show da banda Black Pantera. Na área livre, estava tocando uma banda com um estilo diferente, misturando mambo com jazz e eletrônico. Enquanto isso, a equipe estava no palco, perto da comedoria, arrumando os equipamentos. Eis que os integrantes chegavam e faziam a passagem de som. Depois, Charles e Chaene da Gama, mais o Rodrigo Pancho recebiam seus fãs com selfies e autógrafos, mostrando total humildade e simpatia com a galera. Chegada a hora, conforme previsto, o público entrou e resolveu ir para a banca de merchandising conferir os produtos, além de tirar fotos com o Chaene. Quando o horário deu, a banda entrou com...

Eskröta - Blasfêmea

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É impossível viver num país, como o Brasil, em que ocorre vários tipos de violência, seja homofóbico, racista e feminicídio. Infelizmente, a maior vítima é a mulher. Existem muitas leis, como a Maria da Penha, para beneficiar elas, contra a brutalidade dos seus parceiros. Porém, esses "seres" fazem de tudo para se aproximarem e cometer esses crimes. E somente uma banda para testemunhar essas barbáries. O nome? Eskröta. Sim, Yasmin Amaral,  Tamy Leopoldo e Jhon França dilaceram os ouvidos com seu crossover e tocam o dedo na ferida, contra tudo o que mais de mais podre e brutal, na cara dos f4sc1st4s, r4c1st4s e m4ch1st4s de plantão. Blasfêmea é o seu terceiro disco completo da banda, com 11 cacetadas na cara. Entre elas, a Mantra, que fala sobre a cultura do est****o, com a participação da MC Taya, e o clipe gravado na Avenida Paulista. Outra faixa de destaque é L.B.R. (Latina, Brasileira, Revolucionária), com os batuques de Rafa Almeida e Nego Henrique, do Cordel ...

Eskröta chutando o saco contra o machismo na Avenida Paulista

A banda de São Carlos/SP Eskröta resolveu "invadir" a famosa avenida da capital Paulista para se apresentar no Sesc, no show de lançamento do disco Blasfêmea. O público compareceu em peso para conferir a performance da banda. O que vemos foram fãs trajando camisetas da Crypta, comprovando o crescimento da banda, que se encontra em turnê pela Europa. Na banca de merchandising vemos também o novo CD, além de outros registros. O baterista Jhon França disse que a Eskröta não viu o disco ainda, e ele ficou surpreso e contente quando viu o encarte, e até mostrou pra sua mãe, que estava presente no show. Quando as luzes se apagaram, o aviso apareceu e a banda se adentrou no palco tocando Bruxa, do novo disco. A vocalista e guitarrista Yasmin Amaral também tocou surdo no final da música. A banda tocaram Fogo, Grita, Playbosta e Mantra, que, no clipe gravado na Avenida Paulista, teve a participação da MC Taya. O público respondeu com circle pits violentos. O set todo foi baseado no Bl...

ROT sextou com puro suco do Grindcore

O Brasil sempre foi o celeiro de música, de todos os estilos e tendências, seja no samba, MPB, até o Rock e Heavy Metal. E, já falando do Metal, não se resume APENAS ao Angra e Sepultura. Poderia citar centenas de bandas do estilo, que não fazem feio para os estrangeiros. Agora, existe uma banda que se tornou expoente do mais puro som extremo e agressivo no Brasil. Não, não estou me referindo ao Krisiun. E, sim, ao ROT. Formada em 1990, o (agora) quinteto fez um show, no dia 25 de abril, no Sesc Belenzinho, para comemorar os 35 anos de serviços prestados ao Grindcore. O público compareceu em peso, para prestigiar a podreira sonora que havia no recinto.  Iniciando os trabalhos, Helô Knup recitou Sobre Esses Dias, do álbum Organic, de 2021. A partir daí, é só patada e chute na goela. Faixas que duram poucos segundos são o lamento contra essa porcaria reacionária do Brasil. Na formação, estavam Clodoaldo "Mendigo" (guitarrista e fundador), Emiliano Borges (baterista), Diego (bai...