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Uma Batalha Após a Outra (2025)

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Em meio à táticas extremamente complexas do presidente Donald Trump, quanto à sua caçada (involuntária!) de imigrantes ilegais nos EUA, sem falar da cobrança (também involuntária!) de taxas de exportação, enfiando a faca nos países subdesenvolvidos, como o Brasil, o cinema também mostra sua crítica à sociedade em geral. E isso podemos ver em Uma Batalha Após a Outra, do diretor Paul Thomas Anderson. Nele, o casal Bob e Perfídia fazem parte de uma organização chamada 75 Franceses, que promovem ataques contra a Imigração, para libertar estrangeiros ilegais. Porém, Perfídia foi capturada pelo Coronel Steven J. Lockjaw. Com isso, o plano todo foi por água abaixo. E Bob, temendo pelo futuro de sua filha recém-nascida, foge e vive numa comunidade alternativa, enquanto sua amada mulher foge do programa de proteção às testemunhas e desaparece. Anos depois, Willa se torna uma adolescente e Bob, um viciado em drogas. O que ele não sabia era que o Lockjaw está atrás da Willa, por meio...

A Canção de Déborah

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Você, que é um ser apaixonado, sem rumo, que NUNCA arrumou uma namorada na sua vida. Que dedicou horas, dias, semanas, meses, e anos, trancado no banheiro, fazendo "homenagens" às suas musas, e que afoga todas as suas mágoas nums bons tragos, você vai se identificar com o 6º livro do godfather Pedro Pellegrino, A Canção de Déborah. Nesse livro, Pedro conta,em primeira pessoa, todos os "Foras" que levou, desde a sua existência. Sejam histórias tristes, alegres, cabulosas e tensas, o padrinho relata todos os amores não-correspondidos. Entre essas histórias, eu já presenciei algumas, e já havia conhecido algumas das então paixões do Pedro (que não vou comentar aqui, por questão de privacidade!). Vale um depoimento pessoal meu. Ao contrário do escritor, eu AINDA estou solteiro. E tomei muito mais "Fora" do que possam imaginar. Se eu escrevesse o livro, teria histórias mais pesadas do que A Canção de Déborah. Mas, aproveitem a leitura e se identifiq...

A Substância (2024)

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Hoje em dia, vemos as mulheres (e os homens) fazendo de tudo para se manterem jovens. Sejam influenciadores digitais, pessoas do mundo fitness, modelos, celebridades, atores, etc. Isso tudo é relatado no filme A Substância, escrito e dirigido por Coralie Fargeat. Nesse filme, a musa fitness Elzabeth Sparkle (Demi Moore) foi demitida por seu produtor Harry (Dennis Quaid), por causa do etarismo dela. Prestes a entrar em depressão, ela recorre à uma experiência chamada A Substância, que conseguiu no mercado negro. Ela, ao usar, acaba criando uma outra mulher, muito mais jovem e mais bonita, a Sue (Margareth Qualley), que vira estrela, da noite para o dia. Porém, essa obsessão acaba tendo efeitos devastadores. Como podemos ver, isso sempre ocorre com as pessoas, que se submetem ao culto ao corpo e à obsessão extrema da beleza e da juventude eterna. O filme têm algumas referências, como A Mosca, Videodrome, Requiem Para Um Sonho, com algo mais gore. A Substância "ressucitou...

Carioca Club ficou pequeno para a aula de violência

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São Paulo foi palco da cartase violenta no dia 9 de outubro, pois ocorreu o show da banda californiana Exodus, em pleno Carioca Club, localizado na rua Cardeal Arcoverde, em Pinheiros. Por ser a única apresentação no Brasil, os fãs não perderam tempo e lotaram as dependências do local, sem falar que tivemos pessoas vendendo camisetas não-oficiais da banda. E para entrar no pique, todos tiveram que se lubrificar com altas doses de cerveja, mesmo com os casos de bebidas batizadas com Metanol, que causou 5 mortes em São Paulo e outras vítimas internadas, ao ingerirem as bebidas. Ao entrar no recinto, vemos as bancas de merchandising, que são oficiais, vendendo camisetas e outras bugigangas. Uma camiseta do Exodus custava numa bagatela de 150 reais, só pra se ter uma ideia. Foto: Belmilson Santos A banda de abertura ficou por conta da Throw Me to The Wolves, que praticou um Death Metal Melódico. Desde aquela apresentação no dia 25 de janeiro, no mesmo local, quando abriram para...

Garotos Podres - Mais Podres do Que Nunca

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Vamos de aula de Punk Rock nacional de primeira, contando a história do disco Mais Podres do Que Nunca, da banda Garotos Podres, lançado em 1985. Gravado no estúdio Vice Versa, em São Paulo, com produção do saudoso Redson (Cólera), a banda despejou Fúria contra o sistema ditatorial e capitalista selvagem brasileira. Músicas se tornaram incômodas para os ouvidos dos conservadores, como Johnny, que foi censurada e proibida de ser executada nos meios de comunicação. Já Papai Noel Velho Batuta e Maldita Polícia, tiveram suas letras alteradas, para não sofrerem repressões da Censura. A segunda virou Maldita Preguiça. Em 1986, lançaram uma segunda tiragem. Em 1987, ao lançarem a terceira tiragem com o título "Pisando na M...", a banda estava insatisfeita com a gravadora, até que pisaram nas fezes caninas e chegaram no escritório acarpetado, fazendo M... Mais Podres... vendeu 50 mil cópias, se tornando um recorde de vendas de um disco independente nacional. Em julho de 2...

Garotos Podres relembram 40 anos de anarquia

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Novamente me adentrei ao Sesc Belenzinho, desta vez para ver o show da banda Garotos Podres, ícone máximo do Punk nacional. Antes disso, pude ver a banda fazendo soundcheck, para deixar os instrumentos em dia, sem deixar nada batido. Em uma das andanças no pátio do Sesc, um transeunte chamado Alexandre me abordou e contou vários fatos, relacionado ao Garotos Podres, como, por exemplo a música Eu Não Sei o Que Quero. Ele disse que o Mao escreveu-a, baseado no filme 2001: Uma Odisséia no Espaço. Chegada a hora de abrir os portões, vimos a equipe montar a banca de merchandising, contendo camisetas, CDs, chaveiros, óculos, além do recém-lançado e remasterizado primeiro LP Mais Podres do Que Nunca, que é o foco do show da banda. Foto: Felipe Manorov Bateu às 20h30, a banda começou a tocar e o Mao, como sempre, chegou para "ensinar" como se toca punk com história. O Garotos tocaram, na íntegra, o LP Mais Podres..., como as faixas Johnny, Anarkia Oi!, Eu Não Sei o Que Qu...

Urdza comemora em dobro.

Após um ano lançado, o disco At War With Myself foi fundamental para a banda Urdza, que se dedicou afinco na turnê de lançamento. Depois de apresentações marcantes, como o SBO Fest, em Santa Bárbara D'Oeste/SP, a banda agora comemora um ano de lançamento, no mesmo local em que foi lançado: o tradicional The Metal Bar, localizado em Pinheiros, na capital paulista. O evento reuniu amigos e fãs da banda para prestigiar Heitor Prado (vocal), Hugo do Prado (guitarra), Gustavo Correia (guitarra), Diego Rodrigues (baixo) e Igor Mota (bateria), sem falar que os ingressos estavam esgotados. Entre fotos e autógrafos, além de muita cerveja e petiscos, até o clima era de festa. Chegada a hora, o Urdza apresentou o clipe Dark Ritual, com imagens do festival SBO Fest. Depois, foi a hora do show. O set todo foi baseado no At War With Myself. Heitor canta como nunca, demonstrando talento e feeling. O resto da banda sempre competente em seus instrumentos. Igor é uma máquina, espancando seu kit, de ...