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Nelvana - do Canadá para o mundo

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Você que nasceu nos anos 80 já deve ter visto os desenhos animados, como Ursinhos Carinhosos, Inspetor Bugiganga e A Nossa Turma. Sabe o que eles têm em comum? Foram produzidos pelo estúdio Nelvana. Voltando à série sobre estúdios de animações, vamos falar sobre Nelvana. Com sede no Canadá, e escritórios na França, Irlanda e Japão, além de três pequenos escritórios nos EUA, o estúdio foi fundado em 1971 por Michael Hirsh, Patrick Loubert e Clive A. Smith. O nome foi tirado na super-heroína Nelvana of The Nothern Lights, uma heroína local. O logo tem como mascote um urso polar olhando para Polaris, a Estrela do Norte. Uma curiosidade: esse urso polar apareceu pela primeira vez no especial de animação para TV The Devil and Daniel Mouse, de 1978. Hirsh e Loubert eram colegas e fizeram filmes com outros alunos, em 1967. Na época, a mídia televisiva estava se desenvolvendo. Então a dupla formou o Laft Arts, produzindo curtas, até se encontrarem com Clive. O trio formou, em 1971 ...

No More Death - The Death is Dead

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Em 2004, pude acompanhar a banda Mad Dragzter, quando eu comprei o CD Strong Mind. Esse disco foi o primeiro de uma banda nacional que eu comprei, e escutava direto, e quando eu estava na faculdade de jornalismo. Pude conhecer o vocalista e guitarrista Tiago Torres e ouvi o disco seguinte Killing The Devil Inside, de 2006, no estúdio Nimbus. Os anos passaram e a banda foi extinta em 2015, depois de três discos lançados em toda a carreira. Após isso, Tiago retomou sua carreira e formou No More Death e lançou esse ano o disco The Death is Dead. Com oito faixas, o disco é um Thrash Metal no melhor estilo Slayer, Exodus, Metallica, Testament e Sepultura. Além dos vocais, Tiago gravou guitarra e baixo em todo o disco. Segundo ele, o tema escolhido foi a Morte, e sobre como lidar com a morte, as consequências, as questões sobre a vida num modo geral. Um disco pra se refletir. E também para bangear até acabar.

Galeria do Rock esquenta a noite da garoa.

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Em uma sexta-feira fria e ameaça de chuva, pude conferir o show do Arena Metal, diretamente na cobertura da Galeria do Rock, localizada no Centro de São Paulo, com as bandas MidGard, Revengin e Motores Malditos. Com boas doses de chopp e alguns petiscos (já que Saco vazio não pára em pé!), conferimos a banda Motores Malditos, praticando seu Doom Metal com toques de Sludge. O trio é de origem de Formiga/MG e pelo som é uma viagem e ode aos papas do proto-Heavy Metal. Com certeza, a viagem foi garantida. A segunda banda foi a carioca Revengin, que toca seu Symphonic Metal, com influência de Epica, Within Temptation e After Forever. A vocalista Bruna, é de um talento ímpar, cantando muito. O resto da banda também foi competente. Ponto positivo. A última da noite foi a MidGard, de Bauru/SP, mas, conforme o combinado, a apresentação teve que ser breve, por causa do fechamento da Galeria, previsto para as 22h00. Mas, apesar disso, podemos aproveitar o som ...

Tudo Passará: A Vida de Nelson Ned - O Pequeno Gigante da Canção

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No Brasil, tivemos muitos cantores que usavam a voz para encantar gerações. Um deles se destacou não só pela estatura, mas pela voz. Esse foi Nelson Ned. Quem conta essa história é o André Barcinski, no livro Tudo Passará. Nelson era mineiro de Ubá (MG), e quando nasceu, sofria de nanismo. Mas, sua estatura não o incomodava, pois ele descobriu que tinha talento para a música. Foi só nos anos 60 que sua música famosa, Tudo Passará, virou hit em todo o mundo, sendo que ele se apresentou em todo o planeta. Seu maior trunfo foram as apresentações lotadas no Carnagie Hall, nos EUA. É claro que, no meio da fama, vieram os excessos, sendo os mais comuns, o álcool e as drogas, além de pular a cerca. No livro, Barça conta como a fama de Nelson foi do céu até o inferno, sem falar das mudanças que a música brasileira estava passando. Até mesmo problemas familiares também foram contados. Nelson Ned mereceu uma história rica, para nossa alegria.

Crypta enaltecendo seu nome na cena Brazuka

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Por Rodrigo Noé de Souza e Alexandre Veronezzi Domingo sempre é um dia monótono para o fã de Metal. Mas, ninguém liga pra isso. Basta aproveitar cada minuto. E foi o que aconteceu no dia 20 de Julho, quando ocorreu o show da Crypta, no Vip Station, em Santo Amaro. Além delas, estavam Allen Key e Paradise In Flames, que estiveram juntas numa turnê pelo Brasil. Uma coisa a ressaltar: por ser um lugar meio deserto, o recinto é de difícil acesso, pois para quem mora em outras regiões fica difícil se deslocar à casa. Quando os portões se abriram às 16h00, vimos o local totalmente amplo. Os atendentes ficavam com suas maquininhas para que o espectador pudesse consumir uma bebida. Foto: Alexandre Veronezzi A primeira atração foi a turma da School Of Rock, localizada em Pinheiros, formada por alunos de música. E, com certeza, são talentosos em seus instrumentos. O set foi recheado de covers de bandas como Iron Maiden, Angra, Sepultura, Metallica e System Of A Down. Essa galerinha t...

Guerreiros do Metal honram o legado do Príncipe das Trevas.

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Ainda abalados com a morte de Ozzy Osbourne, os Headbangers paulistanos resolveram lavar as almas cálidas com o show da banda Korzus, realizado numa quinta-feira, no Sesc Avenida Paulista. Com uma lotação esgotada, o show prometia (e muito!), pois teremos uma aula de Thrash Metal da melhor qualidade. Chegada à hora, eis que um som mecânico da música Black Sabbath, da banda homônima, tocou para a alegria dos presentes. E, bem no final, Rodrigo Oliveira (bt), Dick Siebert (bx), e os guitarristas Heros Trench e Jean Patton sobem no palco, para a alegria dos fãs. Eis que Guilty Silence toca para a chegada de Marcelo Pompeu. É aí que a fúria tomou conta do térreo do Sesc. E a galera respondeu com o sagrado "mosh nosso de cada dia". Depois, veio a Raise Your Soul, com o refrão de sangrar a goela. Pompeu disse que esse show era dedicado ao Ozzy, e que, se não fosse o Sabbath, não existiria o Heavy Metal e tocaram a Never Die, mas, antes, Jean ordenou para a p...

Surra dá um cruzado de Esquerda contra o negacionismo.

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E "sextou" na capital bandeirante, em pleno Sesc Belenzinho, pois a banda santista Surra preparou o massacre sonoro na comedoria. Vários fãs, sejam Punk ou headbangers, se uniram para presenciar a hecatombe genocida dos caras. Entre os presentes mais ilustres, estavam a vocalista da Eskröta, Yasmin Amaral, e os integrantes do Desalmado, Caio Augustus (vocal), Marcelo Liam (guitarra) e Bruno Teixeira (baixo). Chegada a hora, eis que o trio se adentra no recinto e esbraveja com Bom Dia Senhor. O público respondia com circle pits violentos. Depois, veio com Ninho de Rato, Ultraviolência e Operação Morre e Cale a Boca. O set do Surra é pra lá de inusitado, sempre com músicas ácidas, de muito sarcasmo, mas com um conteúdo social, em um momento que o nosso país se encontra. Foi nessa ocasião que o público gritou: "ei, Tarcísio! Vai tomar no c*!". E o set não parou, com Escorrendo pelo Ralo, O Mal Que Habita a Terra, Do Lacre ao Lucro, C...